terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Às vezes...

Às vezes somos inundados por uma onde irresistível de felicidade, de bem estar, de plenitude, de sucesso. Mas só às vezes.

Às vezes o mundo parece nos virar a cara, nada dá certo, nada funciona, nada adianta. Mas só às vezes.

Às vezes nos sentimos flutuando entre coisas e sentimentos, entre mundos e fundos, sem pé, sem âncora, sem porto. Soltos mas perdidos. Mas só às vezes.

Às vezes somos nós com o terrível desejo de sermos outros, o espelho mente para a vontade delirante. Mas só às vezes.

Mas na maioria das vezes somos o que podemos ser o que nós nos tornamos ou nos fizeram ser. A sorte é que esta realidade também só pode ser percebida às vezes.

Pois é, mas nada que uma boa dose de Jack Daniel's, dados rolando e um cigarro fumado até o filtro, na cara escura da noite, não cure, mas nem sempre, só às vezes...






 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Destino??

Nada é mais frágil que a lógica, nada é tão superficial que as profundas convicções, pois somos folhas ao vento, que a primeira brisa nos soltamos. Que certeza maior pode haver do que ser parte de uma sólida árvore?

Ninguém fala em destino a não ser após o fato consumado, pois antes ou é esperança ou medo.

Penso que somos maiores do que pensamos que somos e menores do que queríamos ser.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Banda ruim, repertório ruim e nós os contratamos, de quem é a culpa?

Eu não sei se o brasileiro é pacifico ou conformado, ou até, quem sabe, covarde, talvez egoísta, não sei se por caráter ou por cultura, só sei que nos acostumamos com o insuportável, com o impensável, talvez sejamos avestruzes que enterram a cabeça em terreno árido.

Aceitamos tudo, com tímidas reclamações e depois renovamos nossas esperanças, que de esperança não tem nada, é puro descaso temperado com conformismo.

Tenho a terrível e triste convicção que 2014 não será diferente. Não é que não saibamos votar, não, o que temos é preguiça e visão curta e pontual, nosso futuro é visto como amanhã ou no máximo semana que vem.

Aprovamos e elegemos os músicos e depois reclamamos do ritmo e do repertório...