Ah, o sono...

Meus amigos, como é bom dormir! Ainda mais quando os olhos estão pesados, o corpo meio dolorido e a gente vê aquela cama te chamando, como se fosse uma mulher nua e lasciva, acenando por entre os lençóis perfumados, como em uma fantasia oriental. 

O sono é uma recompensa, e não é toa que centenas de expressões para descrever relaxamento e descanso sejam associadas ao sono, uma boa noite de sono. Quando as coisas estão boas, o sono é gratificante, restaurador, prêmio do esforço do dia.

Quando não, o sono é uma trégua bem vinda, necessária, fundamental para a retomada da luta. E, nos dois casos, os sonhos são válvulas de escape, na maioria das vezes, para a euforia contida e para a decepção escondida. 

O sonho é nosso, é uma viajem sem sentido se contada a alguém, mas que faz todo o sentido quando sonhada.

Enquanto isso...

La nave vá...

Um gol no fim do jogo...

Então, o que era improvável aconteceu, ou ao menos, está acontecendo, ao que parece.

A politica é a arte do possível, já foi dito. Nada é tão sólido que não possa se desmanchar no ar, principalmente o que está acertado. 

Até as atas e o fim do prazo legal, como escrevi ontem na nota “E o eleitor?”, neste blog, um filete de água ainda correria embaixo da ponte, e continua correndo e vai assim por mais um tempo...

Mas, o jogo ainda não terminou, nem está nos descontos, está ali, nos 40, 42 do segundo tempo, e surgiu um gol inesperado...

Revistas femininas e suas "dicas" celestiais...

Nestes nossos dias de hoje, as coisas acontecem tão rapidamente que nem temos tempo de refletir sobre elas. Aliás, bobagem minha, eles nem sempre são tão rápidas, a velocidade alucinante está na forma como nos são informadas, mal acontece e já sabemos. O bombardeio de informação aliado à ampliação de nossa visão, definitivamente deixou o mundo bem menor.

Bem, mas não era bem isto que queria falar, na verdade queria e quero registrar o meu espanto, ou seria admiração quem sabe, não, acho que é sarcasmo mesmo, com as revistas femininas. E falo das mais conceituadas, como por exemplo, a tradicional e consolidada revista Claudia, que sempre foi a mais conservadora de seu gênero.

Então, só pela capa, você já pode ter uma boa ideia do conteúdo. As famigeradas dicas, que todo mundo adora dar, e a maioria se irrita com o tom impositivo, expresso no imperativo, com que elas são apresentadas, já dão uma bela mostra.

Você tem desde como eliminar calos até resolver de vez o problema do orgasmo feminino, passando por todo o universo de “ensinamentos geniais” na área do amor, tudo sobre homens, este bicho estranho mas previsível, e como lidar com eles, autoajuda aos potes, dicas no trabalho, filosofia de botequim, como casar, como descasar, conquistar, perder, etc...

Ah, e tem moda e culinária também, vejam vocês que exótico isto...

É a panacéia da mulher moderna é só ler e ser feliz. Suas redatoras e repórteres devem ser seres iluminados da estrela Vega, que estão entre nós pobres e ignorantes terráqueos para nos brindar com sua sabedoria celestial.

É, estou ficando velho e ranzinza mesmo...

E o eleitor?

Bom, tudo resolvido, tudo acertado entre os parceiros, todas as coligações definidas, afinal amanhã é o último dia, se bem que até o dia 5 ainda pode acontecer alguma coisa. Então, tudo certo agora? Acabou a agonia, a espera, a angústia? Sim, claro... e não, ainda não.

Pois é, quem conhece o meio e mais, quem acompanhou e acompanha a movimentação nos bastidores desta eleição aqui em Foz, não apostaria um centavo nesta de tudo resolvido...

Só na última hora mesmo, é que os candidatos terão certeza de quem enfrentarão e com quem contarão. Quem sabe, sabe o que estou dizendo, ainda rola um pouco d’água embaixo da ponte, um pouco maior que um filete, mas ainda tem.

E este detalhezinho, o eleitor? Bem, o eleitor está vendo o jornal na TV, outros esperando a novela, mais alguns planejando a saída de sexta à noite, e por aí vai, a campanha ainda não está na pauta de interesse do eleitor, longe disto, é só um detalhezinho de sua vida...

Desculpem, não resisti...

Não coligo mais com você...

Kkkkkkkkkkkkkkkkk....

Pobre Ponte, a Geni dos incomodados...

Ultimamente tenho remoído uma ideia. Acho que vou propor a criação de um movimento dos que correm atrás do dinheiro e na frente das contas diariamente, ou seja, um movimento com potencial para ser o maior do país, pois o “público-alvo” desta proposta deve ser uns 99% da população brasileira, com possibilidades bem concretas de vir a ser um movimento internacional de proporções históricas.

Bom, mas ficando, modestamente, só em Foz, creio que a primeira medida pública de impacto, será o fechamento da Ponte da Amizade. Claro, pois cada vez que alguém fica incomodado com alguma coisa, tenha razão ou não, junta uma turma e fecha a ponte. Acho que quando a nossa ponte foi construída, alguém rogou uma praga que dura até hoje...

Veja este protesto de hoje, por que não fazem um pouco antes da Aduana, ou um pouco depois? Por que fechar? É operação militar, depois operação padrão e agora protesto pró-Lugo, etc., e amanhã, qual será? Espero sinceramente que o Corinthians ganhe a Libertadores, senão a massa corinthiana da fronteira vai fechar a ponte em protesto! Eita, viver nesta região, as vezes, é um exercício severo de paciência...

Paraguai barrado, mas sem sanções

Olha meus amigos, não me sinto mais em condições de opinar sobre este tema, nem que fosse por puro diletantismo. Esta posição, que pode ser apreciada abaixo, na matéria do jornal Zero Hora de hoje (29.06), dá bem a medida do morde e assopra.

Como já escrevi antes, nunca tive simpatias politicas por Lugo, muito pelo contrário,mas esta posição do Mercosul e do governo brasileiro, parece-me só jogo de cena no teatro da diplomacia, não significa nada. Portanto, deviam deixar o atual presidente do país vizinho governar em paz, e tratarem de cuidar de seus interesses, sem criar factóides de mídia.

Vejam a matéria: 

Paraguai fica ausente de reunião do Mercosul

Vinte e um anos depois de o Mercosul ter sido criado, em Assunção, o país que serviu de anfitrião para a cúpula de nascimento do bloco é o primeiro integrante a ser afastado dele.

O Paraguai foi barrado da reunião que se iniciou ontem, com os chanceleres, e se encerra hoje, com a presença dos presidentes. 

O país também deve ficar de fora das reuniões e das decisões do Mercosul até abril do ano que vem, quando ocorrem novas eleições presidenciais. Com as incertezas provocadas pela situação paraguaia — o impeachment do presidente Fernando Lugo e a posse de seu sucessor, Federico Franco —, o Mercosul deu início ontem a uma cúpula agitada como há muito não se via — e com sinais diversos.

No momento em que o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, o deputado paraguaio Ignacio Mendoza Unzain, reclamava de ter sido barrado de reuniões preparatórias, o bloco regional liberou US$ 66,04 milhões em recursos para obras de linhas de transmissão de energia elétrica para seu país. A tendência é de que hoje o novo governo paraguaio não sofra sanções econômicas. Apenas seja afastado.

Em meio a tudo isso, o alto representante do Brasil no Mercosul, Samuel Pinheiro Guimarães, renunciou ao mandato, atitude que ocorre ao mesmo tempo em que o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, rejeitou a adoção de sanções econômicas ao Paraguai. As razões não foram explicitadas pelo Itamaraty. Em um discurso de despedida, Guimarães citou como motivo para sua renúncia a falta de apoio a projetos apresentados por ele para o bloco. O diplomata é um homem de posições fortes, com atuação alinhada à esquerda.

O ou A vice de Reni Pereira

Então amigos, esta é de última hora, sobre politica em Foz do Iguaçu. 

Fonte confiável me informou que o vice do Reni Pereira, caso se mantenha a disposição de Nanci Rafain ser a vice de Chico Brasileiro, deverá ser uma mulher, e, conforme informado, do PSDB ou do PMDB. 

Os nomes cogitados em principio são os das empresárias Ivone Barufaldi (PSDB) e Liciane Neumann (PMDB). 

Será isto mesmo? Logo saberemos...

Ah, as "pernas" das coligações nasproporcionais, já estão quase definidas, quando eu tiver a confirmação, passo para vocês.

Pérolas de mau humor...ou bom senso?

Contribuição enviada pelo amigo e irmão Hamilton “Mito” Nunes, muito boa, vale a pena ler e ver se você já se deparou com alguma coisa assim, rsrsrs...

Mau Humor

Lula Vieira - Publicitário

"Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.

Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho.

Joaquim Ferreira dos Santos, em 'O Globo' de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa 'agregar valor'.

Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica 'mamando' de segundo em segundo é uma chata.

São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais, a vida está confirmando estas conclusões.

Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas.  Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.

Outro índice infalível é que atrás de (fumando) um cachimbo existe 1 de 2 tipos de pessoas: Ou inglês, ou babaca! Com cinqüenta e muitos anos de vida, nunca encontrei outra espécie...

Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável?

O sujeito que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra 'carne', fica falando o tempo todo em vida saudável. É a pessoa ideal para companhia na madrugada?

Eu detesto certos vícios de linguagem, do tipo 'chegar junto', 'superar limites', e os famosos 'gerundismos' que lembram papo de concorrente a big brother.

Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.

Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que a pessoa transmite algum sintoma de chatice.

Se algum dia eu matar alguém, existe a grande possibilidade de ser um guardador de carros.
Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho menos raiva de um assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.

Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer?

Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber 'energia positiva'.
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.

Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria.

E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando 'um beijo no coração'?"

Falta um vice ainda...

Então amigos, como já foi divulgado, Chico Brasileiro e Nanci Rafain, acertaram a dobradinha para a majoritária no lado da situação, apoiados pelo atual prefeito. Com eles vem o PTB e talvez mais um ou dois partidos ainda com negociações em andamento. O PT já fechou e agora é a hora dos acertos finais na montagem das “pernas” das proporcionais.

Do outro lado, Reni Pereira ainda não divulgou o seu vice, que deve sair do PSDB, de Beto Richa, ou do PMDB de Dobrandino, dificilmente deverá ser alguma outra alternativa, mas surpresas são parte da politica, que apesar de ser um lugar comum, é a mais pura verdade, não faltam exemplos nesta área.

E as proporcionais dos partidos que apoiam Reni, estão sendo costuradas. Não está fácil, mas a saída pode ser a montagem de várias “pernas”, de modo a acomodar as aspirações dos vários partidos. A demora na definição dos nomes da majoritária, com exceção de Reni, provocou uma confusão respeitável, e nos dois lados, e agora restam somente cerca de 48 horas, para resolver o problema, ou os problemas, porque bota plural nisto.

Já com Aiex e seu aguerrido PSOL, tudo em paz, e tudo pronto para a disputa.

Mas falta pouco, e jogo maior vai começar. Fique atento eleitor, exerça seu direito e dever de pensar e avaliar as alternativas. Vote consciente!

A Campanha e a curiosidade mórbida

Todo mundo está cansando de saber que uma das características mais comuns no ser humano, é a chamada curiosidade mórbida. Grande parte das pessoas não resiste em dar uma olhada em um acidente de automóvel, alguns chegam a parar, atrapalhando o transito, e não é para ajudar não, é só para dar uma espiadinha. 

Tenho a convicção, ou ao menos a forte a esperança de que isto ocorra não por má índole, sadismo ou coisas afins, e sim apenas por ser uma faceta da natureza humana. Vejam vocês que tem muita gente que assiste provas de automobilismo só para curtir os acidentes e a programas de TV “encharcados de sangue”, e que, no entanto são pessoas absolutamente normais e na esmagadora maioria, gente boa e incapaz de fazer mal a alguém. 

Pois bem, lembrei-me destas coisas ao pensar na campanha eleitoral que começa e na propaganda eleitoral que logo invadirá nossas casas. Com os dois principais adversários na corrida à prefeitura de Foz do Iguaçu, já conhecidos, e sabendo do estilo de fazer politica de ambos, podemos esperar uma campanha de debates de bom nível, sem baixarias e em torno de propostas. 

Sei que poderá ser mais “chato”, pois não devemos ter as brigas, calúnias e acusações mútuas que sempre divertem um pouco a quem assiste, mas é preciso ter em mente que não se trata de entretenimento e sim de nosso futuro. 

O que deve estar em discussão não poderá ser se um candidato fala mal em público, não sabe de cor o nome de todos os bairros, ou se tem um parente que fez besteira ou que bebeu demais numa festa e estas coisas, só para citar as bem mais leves, que costumam ser usadas como “argumento de debate”, para diminuir e desmerecer o adversário. 

A discussão deve ser sobre o que será feito na cidade, como, quando e se é possível fazer. Portanto, mesmo que seja maçante, e muitas vezes é mesmo, é bom a gente ter paciência e assistir com os olhos de proprietários da cidade, que somos, ao escutar os argumentos dos candidatos a gerenciá-la. 

A diversão a gente deixa para depois da propaganda eleitoral, afinal, só nas novelas de hoje em dia já se tem desgraças, traições, e toda a coleção de misérias humanas de sobra, o suficiente para agradar até os espíritos “mais exigentes”. 

Mente, somente...

Uma presença pode ser ausente, uma ausência presente, uma dor se que sente, e que a alma se ressente, e o corpo doente mente que a ausência é presente. Se desta necessidade premente, nasce a razão deprimente, que se tire da mente delinquente, esta luz fluorescente, que torna incandescente a ausência presente, e então, indecente e inocente, mente, somente...  

Vote consciente!

Gaste um pouco de seu tempo agora, converse com a familia, amigos, veja os programas eleitorais, eu sei que é chato, mas mesmo assim, tente ver. Compare, analise, pense. Acho que vale a pena este tempo e esta chateação, pois é por pouco, muito pouco tempo, e não troque este tempo por 4 anos lamentando uma escolha errada.

Pesquise sobre o que um prefeito pode fazer e quais os limites de atuação de um vereador, para não ser enganado por conversa fiada, por falsas promessas. Chega disto!

Despoluição do Rio Monjolo - Termo de Compromisso

 O vereador Carlos Juliano Budel reforça o convite para a população prestigiar a assinatura do termo de Compromisso a ser firmado entre o Comitê Gestor do programa Cultivando Água Boa, a Prefeitura de Foz e a Itaipu Binacional, para desenvolvimento de um projeto que vise à despoluição da Bacia do Rio Monjolo.

Budel foi responsável, em duas oportunidades, pela mobilização das entidades ambientais – públicas e privadas – em inspeções que evidenciaram ligações clandestinas de esgoto no perímetro urbano do rio que é canalizado. Na primeira inspeção, realizada em maio de 2006, foram constatadas 25 ligações de despejos irregulares de esgoto no rio. 

A constatação do mau cheiro exalado dos bueiros na área central desencadeou, em abril do ano passado, uma nova inspeção onde foram constatadas outras 24 ligações clandestinas irregulares. 

“Foram iniciativas como estas que inspiraram a formação de um comitê para avaliar a situação das bacias dos rios urbanos, como o Monjolo. Hoje, com a assinatura do termo de compromisso para a redução dos poluentes na bacia desse importante rio, estamos avançando efetivamente na sua recuperação, aliando a preservação ambiental com a qualidade e vida de quem mora e trabalha no centro da cidade”, ressaltou o vereador.

A solenidade de assinatura acontecerá a partir das 19hs, na Escola Árabe Brasileira, ao lado da Mesquita Islâmica.

(Com assessoria do vereador)

Tudo resolvido! Tudo mesmo?

Então caros amigos, chegamos bem perto do final da primeira parte da novela. Falta definir o destino dos coadjuvantes, e quem deles serão os principais, bem como as histórias paralelas vão se dar, mas os papéis principais já têm seus donos. 

No núcleo da situação, aliás, cabe mesmo esta definição? Bem, segue o barco, neste núcleo, assim está melhor, ainda temos alguns personagens mal recortados, de contorno ainda meio tosco, e que assim podem continuar, para a surpresa dos telespectadores e alegria de um dos roteiristas principais.  

Do outro lado, tudo azul, bem, em tons de azul, pois nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que parece é. É o que diz o ditado popular, deve estar certo, senão não seria empregado com tanta constância. 

E correndo por fora, as candidaturas ideológicas, que a meu juízo são fundamentais, quando são tomadas de posição mesmo, quando representam uma outra visão que não a voz corrente que determina favoritos. De laranjas, se houver, nem vou comentar, afinal mesmo a mais lauta e perfeita refeição sempre gera lixo.

Agora, nestes dias que virão, os vices serão definidos. No lado do candidato Reni Pereira, alguém do PSDB, partido do governador, seu grande e principal cabo eleitoral, ou um nome de consenso vindo do PMDB. Não deve ficar fora destas hipóteses.

Com Chico Brasileiro a coisa é um pouco mais complicada, sua definição como candidato gerou arestas que podem ser aparadas ou potencializadas até a ruptura, portanto ainda é prematuro apontar e especular sobre nomes e siglas.

Então, estes dois e o PSOL de Aiex, devem ser os protagonistas principais da trama com final marcado para o inicio de outubro. Se esqueci de alguém, peço perdão, mas ainda estão um pouco nebulosas eventuais alternativas solo.

Ah, antes que me esqueça, uma terceira via pode vir a ser a grande bomba da semana, mas bombas precisam ser acionadas, mesmo que estejam latentes, e não vejo no momento nenhuma disposição mais forte de fazê-lo, por quem tem acesso aos botões.

No mais, vamos aguardar mais um pouco e nunca esquecer de pensar em votar de forma consciente.

É, está nos detalhes...

Nós somos curiosos mesmo, quando paramos para pensar, mesmo que seja para pensar besteira é um perigo, a gente viaja longe.

Vejam vocês, será que sou eu ou às vezes dá uma impressão de que passamos a vida toda atrás dos grandes feitos, das grandes realizações, das grandes emoções, e sempre tratando o resto da vida como se fossem prólogos ou epílogos anônimos? Com se a vida fosse uma sucessão coisas comuns, banais, irrelevantes, cortada aqui e ali por eventos dignos de nossa atenção e reverência? 

Bem, eu acho que não, mas não mesmo, penso que a vida está nos detalhes, nos pequenos eventos, nas pequenas coisas, nos pequenos prazeres, num telefonema inesperado, num sorriso não previsto, num cheiro bom, numa coisa gostosa, num pequeno gesto de carinho, numa gentileza, num beijo bem dado. E vou mais longe, em que momento de nossas vidas começamos a padecer desta miopia? De fixar os olhos da mente só nestas aspirações?

E o mais estranho da coisa, é quando somos crianças, a vida está justamente no detalhe, na projeção das pequenas coisas é que construímos os imensos castelos de nossas fantasias infantis. Castelos que por vezes nos assombrarão pelo resto da vida. Um brinquedo de plástico vira uma odisseia espacial, uma boneca torna a menina em mãe e mulher.

E depois, eles vão sendo abandonados em favor de estímulos adotados e acabam guardados nas mesmas gavetas em que guardamos a nossa infância, cuja memória sobrevive mais nas fotografias de álbuns esquecidos, do que nas prateleiras de nossa alma ansiosa.

E depois, mais tarde, quando boa parte da vida já se passou, estranhamente esta miopia regride e os detalhes voltam a ser importantes e mais adiante se tornam a própria vida.

Mas aí já tarde, os detalhes que eram “quando”, passam a ser “se”.

É, acho que a vida sempre acaba se perdendo em algum detalhe não percebido e vivido as pressas.

Assim, meio acinzentado...

E aí amigos, dia difícil e complicado este, muita coisa a fazer, muitos problemas para resolver, muita tensão na politica, afinal esta é a última semana e para quem está no meio, as noticias correm com a velocidade do twitter, uma a cada segundo, e na maioria opostas. 

Mas já era esperado, afinal o tempo, não só de TV, é um ativo bastante valorizado nestes momentos finais, quem tem mais sangue frio leva vantagem neste jogo de nervos.

De resto, uma chuvinha cedo, sol, meio nublado, friozinho, um pouco de calor e a tarde finalmente caindo preguiçosa e esperando a meia luz, a chegada da noite. Foi um dia assim meio azul acinzentado, nem tudo azul e nem o cinza das angústias crônicas. 

Foi meio acinzentado mesmo, daqueles que quando perguntado se o seu dia foi bom, a resposta invariavelmente é, “ééé, foi né”, como a clássica resposta bem educada, sobre como você vai, na base do "vou indo”..., meio acinzentado.

Para o que é bom, sempre tem público

Então meus amigos, certos mitos que acabam sendo criados em um mundo virtual, como este que vivemos hoje em dia, mais cedo ou mais tarde acabam sendo desmentidos. Um deles, dizia respeito ao teatro infantil e infanto juvenil. Pois bem, o amigo Emerson Peixoto, e seu Café Concerto Eventos, mesmo nome e mesmo dono de uma casa que marcou época na cidade e ainda deixa saudades, trouxe para Foz a peça “Uma professora muito maluquinha”, de autoria do Ziraldo, que foi apresentada em 3 sessões neste último domingo, na Sala de teatro do Iguassu Boulevard. 

Pois é amigos, dia 24, festas de São João pela cidade inteira, friozinho e, no entanto, ainda assim, uma sessão lotada e duas pela metade. Lembrando que a lotação da sala é de 300 lugares. Depois dessa quem pode dizer que o teatro perdeu para o computador? É preciso entender que eles não são excludentes e que esta dicotomia que às vezes tentam impingir, não faz o menor sentido.

Mas é importante lembrar, que é preciso trazer espetáculos de categoria, boas peças, boas montagens, bons textos, teatro por teatro não sobrevive e nem nunca sobreviveu, nem quando nem existia computador, e muito menos TV.

Tá tudo certo...

Pronto! Já está tudo resolvido, definido e acertado, agora é só ir em frente...

Eleições 2012 - Ecos da festa...

Então meus amigos, ontem foi um dia estranho e agitado, entre os vários dias estranhos e agitados dos últimos tempos, na politica de Foz. No lado do atual prefeito Paulo MacDonald, muitos boatos, informações de fonte fidedigna, mas pouca confirmação e alguns desmentidos.

Desde Chico Brasileiro candidato a prefeito com alguém do PT, talvez Piolla na vice, até Nanci Rafagnin na cabeça ou na chapa, com qualquer um deles. Ah, e nunca se esqueçam do PP, sempre na cabeça dos articuladores desta turma. Por outro lado, o já candidato Reni Pereira, costurando os últimos apoios, dentre eles o PMDB de Dobrandino e Beltrame. O DEM já está de seu lado com armas e bagagens. Aiex e seu PSOL, firmes na aposta ideológica e a candidatura Vitorassi , pelo PV, ainda na pauta. Ainda tem muita água para passar embaixo da ponte, alguma até o dia 30...

Mas, volto a lembrar, faltam as coligações nas proporcionais, já tem bicho de quatro pernas, podendo ser cinco... Não será uma tarefa simples deslindar esta equação, pois se na majoritária foi e ainda está sendo bem complicado, imaginem na proporcional, tendo que administrar as consequências dos acordos, alguns surpreendentes, da majoritária.

Assim, apesar de sempre valer a pena repetir, enfatizo a necessidade do eleitor atentar bem para os postulantes ao seu voto. Vote consciente, reflita, avalie as chances de seu candidato, estude o que já fez e seja critico na análise de suas promessas. Saiba sempre os limites da atuação de um vereador, não entre em conversa mole de candidato a vereador que faz promessas de candidato a presidente da República, se eleito for, nunca poderá cumpri-las, é pedir para ser enganado.

Resposta de Budel à nota de Esmael Moraes

Em conversa há poucos minutos com o vereador Carlos Budel do PSDB de Foz do Iguaçu, este discordou dos termos da nota publicada no blog do Esmael Moraes, sobre a desistência do PSDB em disputar a indicação a vice-prefeito na chapa de Reni Pereira. 

Mesmo sabendo da natural e justa pretensão de seu partido, Budel declarou que é preciso conversar sempre, e até o ultimo momento em prol de um projeto de vitória nas eleições, que considere a base de apoio do governador Beto Richa e da presidente Dilma. 

Concluiu Budel, que em politica é preciso ter inteligência e equilíbrio na análise das composições, e que o tema ainda está em discussão.

Politica e futebol - O drama dos pequenos

Assim como futebol, na politica ocorrem dramas à sombra das grandes disputas. Um time pequeno pode e muitas vezes acontece, de vir a ser competitivo, se tem um bom patrocinador, descobrir talentos quase de graça, ter um técnico inspirado e disputar alguma coisa. É seu momento de glória. 

Manchetes nos jornais, matérias na TV e no rádio, e pronto, passado o momento, retornam ao esquecimento e a amarga rotina de seu cotidiano. Os bons jogadores são levados para os times grandes, o patrocinador vai atrás de outros investimentos, o técnico se transfere, e a torcida? Bem a torcida só existiu naquele momento, depois volta as suas fidelidades tradicionais, normalmente aos grandes clubes. 

Então, na politica é a mesma coisa, nestes períodos eleitorais, dirigentes de partidos pequenos ficam em evidência, sentam em mesas de honra, são tratados como iguais. Os grandes precisam de tempo de TV, precisam de legenda, precisam de volume politico, precisam clamar quantitativamente seus apoios, e então eles são lembrados, procurados, paparicados, lhes emprestam uma ilusão de importância, que não tem, infelizmente, para o mal da democracia. 

É um período de glória efêmera, fugaz, que se desmancha no ar logo após as eleições. As surpresas nas urnas, logo são cooptadas pelos grandes partidos, os dirigentes que se alinharam com o vencedor, ainda podem sonhar com um “cc” qualquer, lá embaixo na hierarquia do novo governo, e posteriormente esquecidos, guardados nas gavetas da memória dos grandes, para serem usados nas próximas eleições. 

E os que perdem, se perdem na massa anônima de eleitores. Muitos desistem, outros ainda voltam em todos os períodos, embalados pela lembrança daqueles momentos onde pareceram fazer diferença. 

A última semana

Está começando a última semana antes da campanha em Foz do Iguaçu. Sim, do inicio oficial da campanha 2012, pois extraoficialmente, já começou há muito tempo. E desta vez, com uma diferença em relação às ultimas, hoje é dia 25, faltam 5 dias, e o deputado Reni Pereira ainda não conhece o seu maior adversário.

Neste final de semana, escutei umas três versões dadas como definitivas, e cercadas de garantias de fonte impecável. E creio que eram sim. O problema não foi a fonte e sim a indecisão dos que alimentaram as fontes. Boatos existiram e existirão sempre, é do jogo, alguns com fundamento parcial, outros não.

O fato é que o quadro completo só deverá ser conhecido no último dia mesmo, pois um aspecto muito importante que nem tem ganhado destaque na mídia, mas é fundamental no processo, é a questão das coligações nas proporcionais. Nestas costuras e composições quase surrealistas se vistas pela ótica dos grupos que a compõem, saltam aos olhos e machucam o bom senso, algumas alternativas que terão que ser adotadas.

Candidatos tidos como fortes, correm sério risco de não serem eleitos ou reeleitos, por causa de uma legenda ou coligação fraca. Esta indecisão na definição de um dos candidatos mais fortes na majoritária tem impedido o fechamento de coligações na proporcional. Partidos que podem estar lá e aqui, rebeldes dentro dos partidos e desistências eventuais, ainda povoam os pesadelos dos nossos políticos e travam os acertos definitivos.

O fato é que não me lembro de tanta desistência ou ameaça de desistência de candidatura quanto desta vez, muitos tidos como certos estão ficando pelo caminho, reavaliando as suas possibilidades e prevendo um cenário caro e confuso para expor suas ideias e vender seu nome ao eleitorado. 

Por isso insisto mais uma vez no voto consciente e pragmático, votar em quem fez ou pode fazer alguma coisa de concreto por e para você. Analise, avalie e decida pensando nisto, afinal 4 anos de arrependimento é uma pena alta demais pela pressa e ausência de critério na definição de seu voto.

Uma noite qualquer

A chuva fina da noite molhava o asfalto sujo e criava uma estranha tela para os desenhos da luz fria dos postes da rua. Ecos de passos ainda ressoavam nas paredes escurecidas pela fumaça dos carros do dia. O silencio espreitava debaixo das nuvens pesadas que cobriam as estrelas e vestiam a lua ausente.

O coração nos pés, a alma no bolso, e a rua deserta. Cenário da desesperança, palco do desencanto, expectativas no freezer. O respiro fundo aspirava os humores da madrugada, cheiros de todas as coisas e de nada. O trajeto não era medido por metros ou passos, mas por pensamentos, não andava, pensava, não pensava, sentia e ia.

Uma luz na esquina. Uma porta. Uma saída? Um começo, um fim? Não importava o que e nem porque, só estava lá, sem considerações de utilidade ou propósito, só estava lá. Como o caminhante noturno estava, sem propósito, de utilidade restrita a sua falta de propósito, só estava ali e andava.

Uma rua, uma luz, uma pessoa, nada demais, só mais um cenário como tantos outros. E a noite insensível seguia seu curso sabido rumo ao dia, trazendo consigo o peso inexorável do tempo, moinho da vida. Mas, afinal, era só uma outra noite qualquer, prelúdio de novas, lembrança de outras, mas ainda assim, uma noite qualquer.

Interessante...

"O erro crucial do político decadente é pensar que abrindo mão de suas posições politicas conquistará mais pessoas do que as que o levaram ao poder. Teria mais sucesso se conquistasse aqueles que não acreditaram que era verdadeiro nas suas posições, mas queriam que fossem verdade."

Jean Carlos Sestrem

Democracia paraguaia?

Democracia paraguaia. Pois é, atendendo um pedido de minha amiga Collett, vamos jogar um pouco de conversa fora sobre o assunto. Bem, em primeiro lugar, não acredito em adjetivos para democracia, democracia deveria ter só nome e sobrenome, afinal, nos tempos de chumbo inventaram uma tal de democracia à brasileira, que provocou um comentário ácido do grande Sobral Pinto, que retrucou, dizendo que à brasileira, só conhecia Peru...

Mas, mesmo assim, vamos tentar. Em primeiro lugar, este conceito é uma coisa nova e imperfeita ainda no país vizinho, aliás, um pouco para nós também. Democracia se treina, se pratica, se erra, até acertar. Acho que o Paraguai ainda está treinando, entendendo o conceito. Creio também que a eleição de Lugo foi uma espécie de ressaca do povo paraguaio, enjoado dos seus feitores, enjoado dos eternos donos do país, mantidos pelas armas ou pelo dinheiro e terras.

Lugo, a meu ver, mais do que ele como politico, foi um produto de uma época, de um momento politico. Sua queda foi um breve e perigoso retrocesso, pela forma, pela motivação declarada e pela rapidez. Não que Lugo, a meu juízo devesse continuar a frente do país, mas se isto tivesse que acontecer, que fosse pelas urnas, não se exercita democracia, derrubando eleitos pelo voto direto. E por fim, espero que a experiência paraguaia, não seja mais entendida e denominada como democracia paraguaia, que se consolide para ser democracia no Paraguai.

No mais, continuo torcendo para que o querido país irmão e seus cidadãos superem estes percalços e sigam em frente rumo a ocupar o lugar no continente, que um dia lhe foi tirado e nunca mais recuperado.

Así es...

Que diferença faz?

Hoje, amanhã, depois de amanhã, que diferença faz, se tudo vira ontem mesmo? Se nada dura para sempre, se nunca somos os mesmos, é por sermos os mesmos? Se mudar é um exercício avesso de não mudar e recomeços são prelúdios de mesma obra?

Que diferença faz, entre ser e estar, se existir é ser, mas estar justifica o existir? Que diferença faz, se nada é por acaso, menos o acaso? Se tudo que é forte sucumbe a sua própria força, que diferença faz ser forte?

Que diferença faz o tempo, se tudo o que importa não tem tempo? Que diferença faz fazer diferença? Por ser diferente? Ser diferente faz diferença?

Que diferença faz afinal tudo isto?  Que diferença faz isto que escrevo? Nenhuma, nunca fez, nunca fará. Enfim o que faz diferença? Não faz mais diferença saber agora.

Por que, o que faz diferença no fim?

Dedo no pulso...

“A minha vida é como se me batessem com ela.”

Fernando Pessoa (Livro do Desassossego.)

 

O grande Fernando Pessoa tinha o dedo no pulso da alma.

Faz muito tempo...

Faz muito tempo, na aurora do universo, tempo dos ventos antigos, tempo em que as coisas não tinham nomes ainda, quando as estrelas eram crianças e o homem ainda levaria bilhões de anos até andar trôpego, com os passos incertos de recém-nascido, na terra úmida da criação, ele já estava lá e a tudo viu. 

Viu sol crescer, viu a lua nascer, viu a terra ficar azul, viu os mares descerem, viu o solo descongelar, viu as arvores brotarem, viu os animais povoarem os campos, ele viu tudo, ele já estava lá.

Depois veio o tempo de reis e rainhas, de deuses e deusas, onde céu e terra se confundiam, onde o existir era pura magia, era quase uma ficção delirante, era surrealismo vivido. Ele viu, ele já estava lá.

O livro da história estava sendo escrito em suas primeiras páginas, o primeiro esboço ainda estava no fim do prefácio, e um pouco antes de abrir a página inicial e rabiscar a primeira letra da primeira história, ele já estava lá.

Ele já o escrevia há muito tempo, pois ele sabia quando começava e como terminava a história, e dela gostou. E quando ele fechar o livro, o ontem, o hoje e o amanhã, será o agora, ele sabe, ele sempre esteve lá, aqui e ali estará sempre, por todo o sempre.

A morte dos "ismos"!

Caros amigos, cada vez que me aprofundo mais em politica, mais me convenço que tudo não passa de uma questão de língua portuguesa. Como assim? Calma. Vou tentar explicar este meu tortuoso e meio sarcástico, para alguns, ponto de vista.

Com a óbvia falência das posturas ideológicas, salvo alguns bravos bolsões de resistência, ultimamente o sufixo de origem grega “ismo”, foi amplamente substituído pelos gerúndios, “dialeto” preferido por 10 entre 10 atendentes de telemarketing, e apropriado pelos políticos de hoje.

Não acredita? Então pense comigo. Fascismo, comunismo, socialismo, liberalismo, neoliberalismo, caudilhismo e por aí vai, superado por, ganhando, perdendo, mandando, obedecendo, faturando, sofrendo, comemorando, esperando, etc., veja se não é assim?

Estes anacronismos..., como “projetos na área social”, “política de inserção”, “alinhamento ideológico”, viraram somente slogans de larga e irresponsável utilização pelos publicitários.

Pois é, no mais toca a carreta que a estrada é longa e já vai anoitecer...

O vírus da América Latina

Democracia é uma palavra fácil, de definição fácil, mas de aplicação, entendimento difícil  e uso bastante discutível. Em nome da democracia já se disse e se praticou os maiores absurdos e desatinos, que nada tiveram a ver com o principio da mesma. Assim como a religião, a pretensa crença foi e ainda é, justificativa cruel para crimes e abusos. Em nome de Deus ou deuses, muito se matou, torturou e perseguiu ao longo da história da humanidade.

Então, com a democracia, não foi diferente, aliás, não é diferente. Sem pretender me aprofundar, pois nem elementos para tal disponho, penso que no caso de nossos irmãos e vizinhos paraguaios, esta minha leitura, sobre a volatilidade e equivocada aplicação do conceito, não tenha sido diferente.

Não tinha simpatia politica pelo ex-presidente Lugo, muito pelo contrário, mas daí a admitir, que os motivos que teriam determinado seu impeachment tenham sido justos, vai uma enorme diferença. Pareceu-me, com as informações a que tive acesso, de um mero golpe dentro da lei e sob o amparo do leniente e amplo guarda-chuva de uma chamada democracia.

Por isso a pergunta, até quando a nossa amada América Latina continuará a padecer do vírus do golpe que tanto nos debilita há muitos e muitos anos?

PSDB - vice-prefeito

No inicio da noite de hoje (22.06), o advogado Cássio Lobato protocolou junto a Comissão Provisória Municipal do PSDB de Foz do Iguaçu, sua intenção de ser indicado pelo partido como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado estadual Reni Pereira, com vistas à eleição majoritária deste ano. 

No documento, Cássio Lobato pede que seu nome seja apreciado, debatido e votado. Existem informações que outros nomes das fileiras do partido também postulariam esta mesma indicação. 

Voltaremos ao assunto oportunamente.

Founde 4Sorelle - servido na mesa

Começou a temporada de Foundue na 4Sorelle. Fondue servido na mesa que tem como entrada molho de quatro queijos nobres: gouda, emmental, kirsch e gorgonzola, acompanhados servido com pães, torradas e frutas.

Dentre os pratos principais você encontra 8 molhos finamente elaborados, servidos com filé mignon, filé de frango e frango empanado. Mas este delicioso jantar ainda conta com a sobremesa que é o fondue de chocolate servido com morango, uva, pêra e maçã.

Estas delícias estão prontas para você a partir das 19h, de domingo a sexta. O preço por pessoa é R$ 49,90. 

Telefone para mais informações 3523.1707

Bom apetite amigos!

PS: Não se esqueçam de pedir um bom vinho para acompanhar.

(foto meramente ilustrativa)

Nós sabemos o que significa!

Pois vejam só como são os secadores. Ontem o Grêmio, o imortal bem que tentou, lutou, mas não deu desta vez. Os palmeirenses fizeram a festa, mas só para ir as finais, finais aonde o imortal já chegou 7 vezes e levou 4 vezes a Copa do Brasil, o Palmeiras só ganhou uma e o Coritiba nem isso!

Mas tudo bem, faz parte, é só ver a festa, aliás, bonita e merecida, do Corinthians, que chegou as finais da Libertadores pela primeira vez na sua história, para a alegria geral do pessoal no país inteiro e gerando uma inundação de posts no facebook. Mas só para lembrar, nós os gremistas sabemos como é estar em uma final da Libertadores, já estivemos lá 4 vezes e ganhamos duas, além de um mundial em Tóquio. 

Portanto festejem corinthianos, palmeirenses e coxas, muito justo e muito gostoso, nós sabemos bem como é bom isto!

É "chique" passar mal na Europa?

Então, repercutiu bastante por aqui o caso da novela da Globo, em que a nossa cidade é citada como um destino de lua-de-mel ou coisa que o valha, não sei, pois não acompanho novela. Pois bem, parece-me que a opção era Foz ou Milão. Bem, conheço Milão, é linda, maravilhosa, etc., mas são produtos turísticos completamente diferentes. 

Ah, segundo soube, a protagonista teria dito que Milão era chique ou algo assim. Bem, isto mostra duas coisas, a primeira é que grande parte das pessoas viaja só para voltar e contar para os amigos onde esteve... Vocês estão rindo? O pior é que é assim mesmo, muita gente não vê a hora de voltar e mostrar as fotos e dar um jeito de incluir nas conversas, assim meio "sutilmente", alguma referência a algum lugar visto como “chique”, eita. 

A segunda consideração é sobre o nosso eterno olhar embasbacado, pendurado nos galhos da cultura colonialista, e postos a mirar com inveja o velho mundo. Parece que tudo lá é maravilhoso, lindo, bem resolvido e transbordante de cultura e sabedoria, sim com dinheiro no bolso, é sim. Então tá bom, agora vá para Milão e pegue um ônibus na periferia, com um frio de rachar, um café nos estômago, e você verá como é “chique” passar mal na Europa.

Uma coisa é o imaginário, o produto turístico, e outra é a realidade das grandes cidades, com todas as suas mazelas, maiores ou menores, mas todas as têm. Paraísos só existem na nossa cabeça, nos nossos sonhos e nas novelas de TV, a vida é mais crua do que gostamos de admitir. 

Portanto, vamos parar de admirar as contas coloridas e os espelhinhos que nos deram e olhar para este país que é maravilhoso, e que apesar das diversas e "aplicadas" tentativas de vários governos em estragá-lo, felizmente ainda não conseguiram. 

Modéstia a parte!

Sinto muito amigos, mas modéstia a parte, eu sou DAQUI!

NADA É MAIOR, NEM MAIS BONITO!

Inacreditavelmente mãe!

Folheando uma revista Claudia, edição do mês que passou, maio, me deparei com uma matéria impressionante, não pelo texto, que é bem correto por sinal, mas pelo tema. Tratava-se de mães adotivas. Até aí normal, sempre achei que mãe é quem cria, quem cuida do sono, da saúde, da educação, que dá bronca, que dá carinho, enfim estas coisas de mãe, que todos sabemos. 

Mas não era só isto, era sobre mães, que até podiam ter filhos biológicos, mas optaram por adotar crianças com diversas deficiências, como paralisia cerebral, autismo, síndrome de down, vírus HIV e até ausência de 90% do cérebro.

Digo a vocês, e digo com infinita tristeza, que não consigo compreender o que leva a uma mulher fazer isto. É uma atitude tão acima de meus melhores propósitos, tão acima do mundo que a gente vê pelas janelas da mídia, que só posso entender, ou tentar entender, se imaginar esta motivação em plano bem mais elevado, diria que até divino.

Coisas como esta são um tapa na cara de nosso cinismo, de nossa apatia e até de nosso descaso, quando lemos ou vemos, que morreram mais 1.000, mais 2 mil, em algum lugar esquecido por Deus. Nestas horas, o homem deixa de ser uma estatística de noticiários noturnos e passa a ter um nome, é a definitiva afirmação da condição humana, inspirada pelo divino e gerada no útero do coração. 

É a essência, definição e sentido absoluto de ser mãe.

Obrigado!

Muito obrigado queridos amigos! Obrigado pela paciência, pela leitura diária, pelo prestigio que me emprestam ao ler este blog. Chegamos aos 6.000 acessos em pouco mais de 40 dias.

Muito obrigado também aos parceiros que abraçaram esta ideia, como o querido Emerson Peixoto, do Café Concerto, Fabiano Pereira, do 4 Sorelle e do meu companheiro de luta, Cássio Lobato. Uma menção especial ao amigo de sempre Carlos Budel e ao meu irmão Hamilton “Mito” Nunes.

Vamos continuar tentando falar de tudo e “escrevendo em voz alta”.

Um abração!

Cuidado com a arma carregada...

Mais um dia, mais um capítulo da novela “A escolha do senhor prefeito”, um drama com todos os ingredientes de um folhetim trash de primeira. Tem o suspense, as juras de amor, os rompantes chorados, as ameaças de traição, as alegrias de reencontros, os desencontros, as vaidades, a música em solo de violino e a grandiloquência das orquestras sinfônicas, e tudo sob a batuta do grande maestro, que prolonga a apresentação até o final do programa, ou o público desistir e ir embora, o que acontecer primeiro.

Pois é, e ele está certo? Bem, eu que não tenho nada a ver com roteiro, acho que sim, pois nem acompanho esta novela, a não ser de ouvir falar. E está certo, pois criou uma expectativa que não havia, e está provocando fissuras em muitos partidos. Dependendo da habilidade de quem recolher estes pedaços, a costura poderá resultar em alguma coisa interessante.

Como já escrevi, a enorme fragilidade de nossos partidos, hoje em dia muito mais pontos desbotados de convergência de grupos de ocasião, fica a mostra mais do que nunca neste episódio. A costura que os une, é frágil e existe somente enquanto os interesses individuais existirem e subsistirem e salta aos olhos a falta de comprometimento ideológico ou de fidelidade continuada à, ao menos, uma linha de ação, de gestão.

Politica partidária hoje em dia, é uma espécie de caudilhismo sem caudilhos, onde os interesses individuais se atropelam mutuamente, sob o olhar desinteressado, e às vezes entediado do eleitor, que como o “cristo de prostíbulo” da ficção, a tudo assiste e nada protesta. 

Amigos lembrem-se, nestas eleições, reflita, faça uma análise mais demorada um pouco e vote consciente. Cuidado ao brincar com esta arma carregada que é seu voto...

Perdão, menti!

Um dia destes, aliás, bem há pouco tempo, um destes a quem chamo de “os novos eleitores”, perguntou-me: o que você acha destes acordos e destas coligações entre partidos e grupos aparentemente irreconciliáveis e de ideologias totalmente opostas? O que está acontecendo?

Respirei fundo, pigarreei e lasquei, com a postura presunçosa das certezas que a gente acha que tem, depois ter vivido e visto mais coisas, e respondi que eram necessárias, que mostravam a maturidade democrática, que o bem comum tinha que estar acima dos interesses individuais, que tínhamos que pensar grande, etc., e etc.!

Pois bem, meu jovem amigo, eu menti. Menti como a gente mente todos os dias quando tenta explicar o inexplicável. Quer saber? Sou contra! Sou contra a falência da postura ideológica, sou contra a pouca vergonha fisiológica em nome da governabilidade, projeto politico ou coisa que o valha! Lamento ter perdido a inocência e a relativa ingenuidade de tempos atrás, pois com ela perdi a minha capacidade de indignação e protesto.

Meu jovem amigo, nunca perca esta indignação, ela promove mudanças e questiona as injustiças, ela move o mundo para frente, não para os lados e para trás. Seja intransigente se for preciso, seja até intolerante se necessário, mas nunca, repito, nunca aceite o que lhe for imposto pelo comodismo dos ditos mais experientes que perderam as ilusões e que aceitam passivamente isto.

Então meu querido e jovem amigo, na verdade é isto o que penso. Coligar e fazer acordos em nome de projetos de vitória em eleições, sem que exista um mínimo de identificação e afinidade ideológica, é safadeza política, é fisiologismo baixo, é rifar o futuro de todos em nome de um presente de benefícios para si mesmo.

Perdão amigo!

Ídolos, carisma, etc.

Sempre tive a enorme curiosidade de saber o que torna uma pessoa um ídolo, e, no caso de alguns, um ícone que ultrapassa gerações. Bem, a resposta mais comum, óbvia até, é que seus feitos ou sua obra determinaram ou determinam sua condição.

Será, será que somente uma obra ou umas façanhas tem este poder? Bem, muitos falam em carisma, tá bom, mas carisma sempre me soou como uma coisa meio vaga, algo que se diz quando não se tem uma explicação mais objetiva, assim como alguns médicos, que usam “virose” para qualquer coisa, que não sabem o que é ou que não apresentam grandes riscos aos seus pacientes.

É, as palavras podem ser nossas cúmplices, amigas, algozes e até confortáveis prostitutas, quando se prestam, mediante boa paga, a servir nossos interesses e desejos. Nada contra, nem a favor, só uma simples constatação.

Mas voltando à minha dúvida sobre ídolos, lembrei-me do tema ao ler uma matéria sobre Roberto Carlos. Podem amá-lo, a maioria o faz, alguns detestá-lo, outros taxarem-no como brega, ultrapassado e etc., mas, quem nunca ouviu nada dele? Nunca ficou pensando, um minuto que fosse em alguma letra sua? Quem nunca pensou em sua ou seu amado, mesmo escondido dos amigos e amigas, ao escutá-lo?

Podem até ter vários que digam que nunca o fizeram, acredito nisto, principalmente os mais jovens, mas que a maioria dos que estão me lendo agora, tem esta lembrança, aposto que sim.

Os invernos

Então, o inverno chegou. O inverno da estação, do frio, das delicias da cozinha, do calor da casa, da convivência mais próxima, da alegoria das lareiras acesas e das pessoas em torno dela.

E existe um outro inverno, o do imaginário poético, o da figura literária, o das analogias com a vida. Este inverno permanece por todo o ano, mas só é despertado e lembrado na estação climática que ora se inicia.

Quem nunca se imaginou hibernando como se um urso fora, durante um período de inverno metafórico, de inverno da alma, do espírito, esperando acordar em outro tempo, com a fome da abstinência forçada, mas fome de viver de novo em um novo verão hoje distante?

Pois é, da dicotomia simbólica destas duas estações, se estende a corda bamba, ponte estreita, por onde cruzamos os desfiladeiros de nossas escolhas.

Mas, que viva o inverno dos suplementos de culinária, das recorrentes pautas em programas de TV vespertinos sobre lareiras e chocolates quentes, da publicidade de cobertores e vinhos, afinal este já vem pronto para ser consumido, não precisa de seleção de ingredientes e nem de preparo de pratos, como o da analogia.

O custo de uma escolha

Dia e noite cheios ontem. A noite, aconteceu uma audiência pública, proposta do vereador Carlos Budel, sobre questão da crescente impermeabilização do solo urbano. Pois é, um problema sério e pouca atenção tem sido dada ao assunto, afinal as pessoas só dão-se conta de suas consequências, como os alagamentos que nos atormentam nos dias de chuva, fruto da verdadeira “blindagem” que se faz no nosso solo. 

Ou seja, a primeira coisa que se faz em um terreno, é cobrir a área com laje, ladrilho, etc., além de asfaltar até pensamento ruim, eliminando a possibilidade de permeabilização da água da chuva, Tá certo, tem o barro, sujeira, etc., tudo bem, mas a consequência é clara, esta água vai para algum lugar e todos sabemos para onde. 

Bom, mas tem um pano de fundo nisto tudo. Existe um projeto, proposto pelo executivo municipal, tramitando na Câmara, que permitiria a redução da largura das vias na cidade. É, isto mesmo, com todo o enorme aumento do número de veículos, a ideia é reduzir ainda mais este espaço de circulação...

Sim, mas ao menos, em contrapartida aos engarrafamentos, teremos calçadas mais largas, mais espaço para os pedestres... Não! Nada disto! A área “ganha” com a redução seria incorporada aos terrenos da própria via!? Como? Então, você leu corretamente, e eu não estou vendo coisas, é isto mesmo! Preciso comentar mais? Preciso especular sobre quem ganha com isto? Não né, tá bom, tá claro...

É amigo, no mais, de volta ao mesmo tema, as eleições estão aí, vote consciente, vote em quem representa os seus interesses, sua vontade. E lembre-se, se você não errou em seu voto, defendê-lo como cidadão não é nem mérito do vereador, é obrigação e reciprocidade.

Agora, se o voto foi apressado e determinado por outras razões que não esta, aí sim, você vai passar quatro anos pedindo favor, torcendo para ser atendido e resmungando pelas esquinas como gado no curral, antes de ser abatido...

A escolha é sua, se antes a culpa poderia ser creditada à falta de democracia, agora não, se for ruim a opção, a culpa é só sua, minha e de todos nós. 

Eleições 2012 - Viajando com o cavalo...

Lembro-me de um apresentador de programa culinário na TV, acho na TV Mulher, muito bom por sinal, o programa e ele como apresentador, o canal não..., bom, mas vamos ao que interessa, o dito cidadão usava muito uma expressão para referir-se a pratos, ingredientes, temperos, etc., que era a seguinte: “Tem coisa que é legal e tem coisa que é super legal”.

Ah, lembrei, o nome dele era, é deve ser, espero, Alan, o chef Alan, uma figura, achava um barato assistir os programas dele.

Mas lembrando então da expressão, pensei como ela pode ser adaptada para: “Tem coisa que é ruim, tem coisa que é super ruim e tem coisa que é uma m*!” Pois é, rsrsrsrs, perdão leitores, mas só assim mesmo para descrever o papo torto que vem rolando nos bastidores da politica local desde ontem, eita!

Tem mais curioso dando palpite furado no tema, do que a gente sobre quem deve ser o técnico da seleção brasileira. E o pior, é que, quando não tumultua mais ainda o ambiente, enche o saco de quem está tentando construir uma coisa séria. 

Dizem que, quem fala demais dá bom dia a cavalo, pois é. Tem gente então saindo pra viajar de férias com o cavalo, de tanta asneira que falou e fala. 

Mas, enfim, “La nave vá...".

Eleições 2012 - Um voto em você!

Pois bem, parece que estamos chegando à reta final desta que me pareceu uma das mais confusas temporadas de definições de forças das ultimas eleições em Foz do Iguaçu. Tudo leva a crer que termos duas grandes candidaturas, sem uma chamada terceira via, uma alternativa, ao menos uma alternativa viável e com chances de emplacar as eleições.

Esta foi uma das apostas mais fortes nos bastidores, e ainda existe uma pequena chance, mas logo saberemos se vingou ou não. Particularmente, creio que não, mas surpresas de ultima hora não são inéditas na área. Só espero, sinceramente mesmo, que o nível não desça tanto nesta, que se possa acompanhar uma disputa por propostas. Pode até ser mais divertido, menos chato, assistir às armadilhas, denúncias, rasteiras, bate-boca e outras coisas do gênero, mas lembre-se que, o que pode ser até engraçado por um ou dois meses, será a conta que você vai pagar durante quatro anos.

Se você quiser diversão e distração, assista outra coisa, veja um DVD, leia um livro, mas na propaganda eleitoral, o foco deve ser o das propostas, pois do perfeito entendimento delas, da analise de factibilidade destas e da credibilidade de quem propõe, é que está retrato de sua vida e dos seus nos próximos 4 anos. Dos vereadores, as leis, a fiscalização, do prefeito, a cara de sua cidade.

Não vote em amigo, não vote em quem você gosta, vote em quem possa representar você, se for amigo e de sua simpatia, que bom, mas é só um bônus. Voto consciente é voto pensado e analisado, é um voto em você mesmo e nos seus interesses, e isto não engraçado!

Audiência Pública - Futuro Ambiental

Nesta terça-feira, dia 19, será realizada uma Audiência Pública proposta pelo vereador Carlos Juliano Budel (PSDB) para debater sobre o tema: Estruturação Urbana e o Futuro Ambiental do Município de Foz do Iguaçu.

A audiência que será aberta a todos os iguaçuenses acontecerá às 19 horas, na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu.

Amigos, trata-se de um assunto da maior importância e que, apesar de todo mundo concordar, que ser politicamente correto, etc. etc., ainda há muito a ser feito de concreto nesta área. 

Cuidar do meio ambiente não é monopólio e nem bandeira político-partidária, é compromisso com o presente, cuidado com o futuro e é dever de todos.

E vou mais longe, este assunto deve ser discutido sempre com a comunidade, cabe aos técnicos implantar o que for sugerido, avaliar suas possibilidades e benefícios, e cabe aos políticos, criar e dar condições legais para que esta vontade popular seja respeitada.

De volta à política...

Então amigos, acordei com o firme e “inabalável” propósito de falar sobre politica municipal e principalmente sobre as convenções de sábado, que conforme já havia dito aqui, sagraram o deputado Reni Pereira como candidato a prefeito de Foz do Iguaçu, nas eleições deste ano.

Bom, mas ao buscar o fio da meada, e que meada, cheguei à conclusão que o que se tornou público, já o era, e o que está nos bastidores, continua lá. Partidos grandes como PMDB e DEM, compareceram no sábado, manifestaram simpatia, carinho, mas sair pra jantar que é bom, ainda não, segue o flerte...

Do outro lado, o grupo em trono do atual prefeito, continua em conclave fechado, adiando sempre uma decisão, aliás, não sei se é a decisão que está sendo adiado ou torna-la publica é que está demorando.

Mas, creio que é a indefinição mesmo, pois deste grupo, podem sair dois nomes, podem alguns aderir a Reni Pereira, podem outros apoiar uma candidatura própria do PT, ou de outro partido, enfim, tudo pode acontecer. Se bem que uma nova data foi anunciada, a do dia 20, para a divulgação dos resultados de uma pesquisa de nomes.

É, das semanas de 10 dias, passamos para as de 2 e 4 dias, pois teremos os dias 20, pesquisa, e 24, convenções de mais dois ou três partidos grandes.

Então você acha que não tem nada de novo? Pois é, eu também não!

Da natureza e tamanho das coisas

Existem coisas que são grandes, porque são maiores, ou porque são melhores, ou mais altas, ou porque somos menores, ou porque não entendemos, ou entendemos e por isso são grandes, ou quem sabe porque não alcançamos, ou alcançamos e não conseguimos manter. É, existem coisas que são grandes. 

Mas quem dá medida, nós mesmos? É intrínseca, da natureza, da observação? Seria da percepção, da reflexão? Da experiência, da vivência, do saber consciente, do sentir inconsciente, ou do não querer medir?

E existem coisas que são grandes porque as vimos crescer, porque as criamos, porque as cuidamos, porque as fizemos grandes, e estas desafiam as medidas, são grandes porque as queremos grandes, e para que elas caibam em nós, nos tornamos grandes.

Meeedo!

Você curte filme de terror? Não, não estou falando em assistir discursos do Sarney na TV Senado e nem escutar os gritos enlouquecidos do famigerado Faustão, falo daqueles filmes em que a gente assiste sentado na ponta da cadeira, quando são bons, é claro, senão você assiste dormindo mesmo.

Então, por que será que até mesmo os mais empedernidos intelectuais se rendem a estes instintos primais que mexem com nossos medos ancestrais? O desconhecido, o improvável, o fantástico atrai e amedronta. Seres e situações imponderáveis fazem aflorar em nós o homem das cavernas que mirava apavorado o cair do sol. 

O medo é um companheiro curioso. Vive sendo criticado, afugentado, demonizado, estigmatizado, mas sempre lembrado, sempre presente. Como seria viver sem medo algum? 

Não tenho a menor ideia e tenho medo de pensar nisto...

Arrogância da alma ou fim do jogo

Assim como os salões vazios e empoeirados guardam os ecos das festas passadas, na nossa memória as lembranças gritam nos momentos de silêncio. O s silêncios são depósitos da alma, e são varridos pelos ventos descontrolados das emoções vividas. 

Somos como um quebra-cabeça de mil pedaços montado por uma criança irrequieta. Não é a paciência que nos faz completos, é a curiosidade, a tentativa e erro. Não somos fruto de um preenchimento correto das instruções da embalagem, estes só servem para iniciar o jogo, são os ensinamentos formais, o resto é montado ao acaso, com peças que não se encaixam, com peças de outro jogo, com imagens que não se ajustam. 

A criança irrequieta, às vezes se cansa e larga o jogo, entediada ou irritada com o desafio de montar uma figura que seja a cópia da caixa, e cria a sua, desafiando contornos, cores e instruções. E o resultado imperfeito num dia, é o perfeito do outro, depende de quem, como e quando se olha. 

É da insatisfação o motor do recomeço, o vetor da busca. A completa satisfação, ou é a arrogância da alma ou fim do jogo.

Chuva

Chuva forte. Muita chuva. Chuva amiga e algoz dos agricultores, chuva mãe da terra e que a sufoca com seu amor. Chuva fenômeno natural puro simples. Chuva dos poetas. Chuva dos meteorologistas, Chuva que lava a alma, chuva que inunda. Chuva forte, chuva miúda, chuva que embala, chuva que acorda, chuvas de março no outono, chuva que assusta, chuva que limpa, chuva de desperdícios, chuva de tantos adjetivos que, no entanto não pede nenhum, chuva de domingo. Bom domingo!

Tente de novo, tente sempre...

Nenhum medo pode ser maior que um desafio!

Anatomia desajeitada de uma decisão

O grande Saint-Exupéry escreveu certa vez, penso que foi no seu livro, Terra dos Homens, que um dos momentos mais aflitivos e angustiantes pelos quais passa o homem, é aquele que antecede uma decisão. Quando você a toma, e só resta implementá-la, lhe sobrevêm a paz. Não a paz sem consequências, sem custos, mas a paz pura e simples, despida dos adornos que mais tarde terá que ostentar e lidar.

Enquanto você se vê às voltas com uma decisão, ela te corrói, te consome, e o cálculo constante e repetido dos prós e contras, acaba por confundi-lo e tornar mais penoso ainda o processo. Você fica dando voltas em torno da decisão, avançando e retrocedendo, repensando e repesando o que está em jogo. 

Este processo extrapola a própria decisão, passa a ser quase catártico. Não existe ação sem prejuízo. Quem assim pensa, ou é um ingênuo quase patológico ou está doentiamente ansioso para deitar na cama de espinhos das circunstâncias de seu ato. 

Quando um percentual ínfimo aponta para um caminho, é, e deve ser sempre, motivo de regozijo, pois é praticamente a única certeza com que vai contar na administração das consequências de sua decisão.

Portanto, grande e sábio Saint-Exupéry, quando isto acontece, que a paz seja gozada, por mais efêmera que seja.

Ainda estamos engatinhando...

Tudo o mais não parece menos importante diante disto? Só para lembrarmos que chegamos ontem..

Um ótimo sábado para todos!

Por que?

E aí, de repente, do nada, um por que? Redondo, brilhante e inchado pela dúvida. Por que? Que carrega as angústias do mundo, que expõe a perplexidade, que incomoda, que denota impotência, que pede, que acusa, que consente na sua indignação, que busca, que suplica, que se encerra em si mesmo.

Tudo na vida está pendurado em um varal de dúvidas, para cada uma delas, um pedaço de nós, secando ao sol ou vento, atrás da resposta que nunca veio e nem virá. Não há respostas para um por que despido de adjetivos, o por que é a própria vida, e a vida não é feita de respostas, ela se faz nas perguntas, as respostas somos nós.

A criança por trás da cortina

Amigo, que dia corrido, muita coisa para fazer e tudo ao mesmo tempo, agenda politica bombando, negócios exigindo, contas gritando, enfim, estas coisas normais do dia-a-dia. Mas ainda falando do dia e de como passou rápido, lembrei-me de que a semana também voou, e esta nem teve feriadão.

Deve ser como dizem alguns amigos, é coisa da idade. Pois é, pode ser, me recordo que na época de escola, bem pequeno ainda, levava uns 2 anos para passar chegar as férias de inverno, e as férias de verão então, ficavam lá num futuro distante, quase em outra vida...

Realmente o tempo é relativo, e não vou chatear ninguém enumerando as centenas de evidências desta verdade. Prefiro me ater a esta, a da época da minha infância e pré-adolescência, que me marcou e creio, a quase todos, senão todos nós. O tempo que era lerdo visto pelos olhos ansiosos da tenra idade, hoje tem a velocidade que tinham os nossos sonhos de então.

Mas, sempre se tem uma criança ansiosa dentro de si, espiando por trás das cortinas da maturidade. Esta fresta semiaberta que ela deixa, é por onde passa a réstia de luz que nos faz pensar que ainda somos os mesmos jovens esperando pelas férias de verão, e de repente, não temos mais idade, só estado de espirito.

"Já estou rouco de tanto ouvir..."

Nestes últimos dias escutei umas mil vezes a expressão surrada e batida; “é melhor ouvir isto, do que ser surdo”! Humm, sei não, tenho sérias dúvidas, ou melhor, definitivamente não me soa assim, para usar um trocadilho infame.

Vejam bem o caso de Beethoven, escreveu maravilhas imortais e marcos da música, completamente surdo. Será que o fato de não poder ouvir, ao invés de ser uma dificuldade enorme a ser superada, não lhe deu uma certa paz de espírito para criar o que criou, sem a influência destrutiva de asneiras a lhe torturar os ouvidos?

Antes de mais nada, devo esclarecer que estou sendo somente irônico com a política e políticos em geral, e nunca me passou pela cabeça qualquer desrespeito em relação à aflitiva deficiência auditiva, e nem para falar a sério sobre a obra do genial compositor alemão, no entanto, creio que os deficientes auditivos que me porventura me leem ou venham a me ler, concordarão com o que estou tentando falar.

É inacreditável o total descompromisso com que certas afirmações são feitas e logo depois desfeitas e, pasmem, jogadas na conta da “sabedoria politica”!! Mas que sabedoria, cara pálida? Isto se chama cara de pau, e também não é “tática de negociação”, é safadeza mesmo, em português bem claro.

Então, não ouvir algumas coisas pode ser bem salutar, como já disse certa vez um politico dos velhos tempos: “Já estou rouco de tanto ouvir!”.

Afinando discursos desafinados

Amanhã, dia 16, os partidos independentes farão suas convenções e deverão indicar o deputado estadual Reni Pereira, como seu candidato a prefeito de Foz do Iguaçu. Não chega a ser uma “frentona”, está mais para um grupo, e que vem se reunindo e avaliando nomes já há algum tempo, mas que sai unido nesta proposta.

Mas a questão da escolha do vice e das coligações nas proporcionais continua em aberto, e deverá seguir assim até o prazo final determinado pela legislação. Ah, e mais partidos poderão se somar, dependendo da definição ou indefinição de outros grupos e de nomes que tem um tempo cada vez menor para se viabilizarem, e também, por que não, da arrumação das peças no tabuleiro, para jogo de 2014. 

No entanto, nunca é demais repetir, que as municipais são as municipais, com todas as suas idiossincrasias locais, que não necessariamente são as mesmas do plano estadual. Coligações e apoios neste plano local obedecem mais a afinidades politicas pessoais e de grupos, do que entre partidos ou conteúdos programáticos, se é que isto ainda exista...

Portanto, deverão acontecer casos em que apoios serão enfiados goela abaixo, levarão tempo de TV e etc., mas não levarão militância e comprometimento, no máximo, e dos mais bem intencionados, um certo estoicismo politico e só.

É, o jogo vai começar, façam suas apostas, preparem seus estômagos, afinem discursos desafinados e vamos ver no que vai dar.

Eleições, futebol e os gozadores...

Neste período de aquecimento para a temporada de humor pastelão na TV, que deverá ser, como tem sido, a propaganda eleitoral gratuita, podemos já ir treinando o cérebro, com os programas esportivos.

Pois é, comecei a ver um, que falava do Corinthians, sim, pois todos falam do Corinthians, bem ou mal, mas falam. E os jornalistas, mais ainda, pois dá audiência e a galera tem que garantir o pãozinho do dia-a-dia, tá certo, dou força, é por aí mesmo.

Mas, podiam falar de futebol um pouco. O que se vê é uma sucessão de asneiras, de envergonhar o Tiririca. Falam de tudo, desde teses mirabolantes sobre a influência do canto gregoriano na função do volante de contenção, até teorias conspiratórias envolvendo, Elvis, Kadafi e Gandhi, para explicar porque os laterais, opa, alas, desculpe literatos do ludopédio, não estão avançando como deveriam.

E têm duas categorias, a dos que tem explicação para tudo, e a dos que não aceitam nenhuma explicação, mesmo que o Papa venha em pessoa, trazido pelo Pelé, para dar seu testemunho. São uns gozadores, isto sim, nos gozam descaradamente e ainda recebem salários para fazê-lo. 

Então, por isso a semelhança com programa eleitoral, a maioria dos candidatos também são engraçados, chatos, ganham salários ou esperam ganhar para fazer isto, e principalmente, nos gozam o tempo todo.

A diferença é que você sempre pode desligar a TV, já os outros são 4 anos...

Convenção do PSDB - Edital

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

CONVENÇÃO MUNICIPAL DO PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Nos termos da legislação vigente , e na conformidade dos Artigos 35 e 96 do Estatuto do PSDB  –  PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA, ficam convidados por este Edital para a Convenção Municipal, os membros do Diretório Municipal, Comissão Executiva Municipal e os Vereadores do Partido, membros e filiados do PSDB, com domicilio eleitoral neste Município, neste edital ficam convidados para assistirem e apoiar nossa convenção o Presidente Estadual do PSDB, os Deputados Estaduais e Federais, Senadores, Governador do Estado  a participarem da CONVENÇÃO MUNICIPAL que será realizada no dia 16 de junho de 2012, na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, com inicio as 14:30 horas e encerramento as 17:30 horas, podendo ser prorrogado seu término para dia 30 de junho de 2012 as 19:00 horas, com a seguinte.

ORDEM DO DIA:

1-) Deliberar sobre propostas de coligação;

2-) Escolha de candidatos a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;

3-) Sorteio dos números com que concorrerão os candidatos.

  

Foz do Iguaçu, PR 12 de junho de 2012.

_________________________
Djalma Pastorello
Presidente PSDB Foz do Iguaçu


OBS: Aproveito esta mensagem para comunicar a todos os partidos que concorrerão às eleições municipais deste ano, que este espaço está aberto a todos para a divulgação de suas convenções. Basta enviar para o e-mail forumdoturismo@bol.com.br, obrigado!

Eleições 2012 e o avesso do avesso

O "novo". Olha gente, o “novo”, não é e nem nunca foi monopólio dos cronologicamente jovens. Pensar novo, mudar e rever, é direito, dever e condição de quem pensa adiante, de quem pensa em futuro melhor. Cabe aos mais jovens a ação da mudança, amparados na força da idade e menos expostos que foram à corrupção das ideias vencidas e ao culto do beneficio direto e fisiológico.

Pensar o todo, o coletivo, para obter o individual. Não quero e nem ousaria propor nenhuma ingênua e remota ideia de martírio em prol de um todo, acho inócuo, na maioria das vezes, e perigoso demais, nas outras. Desconfio do excessivo e autoproclamado desprendimento, sempre me soou como fanatismo ou hipocrisia.

No entanto, existem momentos em que o todo vem antes, e vem antes por todo um conjunto de valores, por um cartel de experiências, vividas ou adquiridas por ensinamentos, é que nos define, é o que pode ser chamado, que pode ser entendido, como caráter ou similar.

Projetos individuais, que sejam partes indivisíveis de um todo, se legitimam por natureza e definição, e beneficiam os que deles participam. Já o inverso, é o que o fisiologismo politico tem de pior, é quando um todo é criado somente para viabilizar o individual, é o avesso do que nos define como cidadãos.

As eleições estão aí, se tiver que ser o avesso, então que seja o avesso do avesso, que seja consciente e refletido. Nós devemos a nós mesmos isto.

Notícia ou só curiosidade?

Bom dia amigos! Latidos, freadas, cheiro de café e a ressaca da derrota do meu imortal tricolor ontem, fala Mitão, deu porco né, compuseram a música do meu despertar hoje. Aliás, como na vida em geral, tudo não passa de uma cacofonia de estímulos, bons e maus, e a gente que se vire com este barulho, rsrsrs

Mas deixando de lado esta filosofia de almanaque, e passando para o dia que já se instalou, uma noticia publicada ontem (14.06) no jornal Zero Hora, me chamou a atenção, veja e depois continuaremos a conversar:

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que altera o Código Penal aumentando a pena para o crime de contrabando. Pelo texto aprovado, contrabandistas condenados poderão cumprir de dois a cinco anos de sentença na prisão, um aumento em relação às penas anteriores, que variavam de um a quatro anos de detenção.

O projeto original, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB), também previa o aumento da pena para o crime de descaminho, cometido por pessoas entram no país com produtos importados sem pagar os impostos devidos. No entanto, o relator da matéria, deputado Felipe Maia (DEM-RN), manteve a pena de um a quatro anos para esse crime. 

Então, a matéria me chamou a atenção por duas razões, uma, mais óbvia, é por se tratar de um tema que é bastante falado por aqui em Foz, e na maioria das vezes, de forma injusta e preconceituosa em relação à cidade.

A outra razão, esta sim, para mim mais difícil de engolir, é que vejo mais uma lei, das milhares que temos, sendo proposta e continuamos com a tradicional, folclórica e contumaz incapacidade de cumpri-las. Em termos de legislação o Brasil é um país nórdico, severo e com centenas de boas e corretas opções, já na execução, é comparável aos piores países do terceiro mundo neste quesito.

Noticia boa seria ler que foi criada uma lei que dará condições e obrigará que as demais leis sejam cumpridas, aí sim, senão, ao invés de boa noticia, é só uma mera curiosidade...

Santo Antônio

Atendendo ao pedido de minha mulher, e porque gostei bastante, publico aqui um texto de sua autoria, que achei ótimo! Espero que vocês gostem também!


Fico imaginando Santo Antônio hoje dia 13, seu dia, suas orelhas devem estar vermelhas, sua cabeça no maior zunzunzum..., pedidos de todos os lados, de todo o planeta, e ele cruzando informações para ajustar este com aquele. 

Dias destes, eu vi uma reportagem na televisão, que mostrava, lá no Nordeste, uma cidade que tem uma pedra imensa, e que se as pessoas que passarem embaixo dela, casarão em menos de um ano! Tinha uma fila enorme pra passar embaixo da pedra. Detalhe! O espaço então é mínimo, tem-se que passar rastejando, e o repórter comentou que quem está um pouquinho “rechonchudo” não consegue passar lá. 

Nascemos sós, morreremos sós! Assim, nesta vida ansiamos por parceria, companhia, amor, proximidade física e emocional, aconchego e calor humano. Coisas, que só quem é muito próximo pode dar. Ou seja, namorado, marido. E por que é tão difícil de achar a pessoa certa para nós? Aquela, que nos responde da maneira que queremos em todos os nossos quesitos? Quando achamos é uma benção!

Às vezes pode demorar, mas quando vem, vê-se que valeu a pena ter esperado. Pense comigo, um parceiro que na juventude não completasse você, por imaturidade de ambos, gênios fortes, etc., na maturidade podem se completar perfeitamente. Se tivessem casado jovens, certamente, terminariam em uma relação tempestuosa e em separação. 

Esperando (involuntariamente, o tempo certo), ele vem pronto, ou quase, porque a vida lapidou, os gênios, as vaidades e as intolerâncias. E o que não dava certo no tempo errado, dá certo, no tempo certo. E então pode nascer uma relação perfeita. Um parceiro tem que ser motivo de alegria, felicidade, e não o contrário. 

Bendito Santo Antônio! Que ele continue ajudando a todos que clamam por sua ajuda! 

Dóris Karam Luce