Folheando uma revista Claudia, edição do mês que passou, maio, me deparei com uma matéria impressionante, não pelo texto, que é bem correto por sinal, mas pelo tema. Tratava-se de mães adotivas. Até aí normal, sempre achei que mãe é quem cria, quem cuida do sono, da saúde, da educação, que dá bronca, que dá carinho, enfim estas coisas de mãe, que todos sabemos.
Mas não era só isto, era sobre mães, que até podiam ter filhos biológicos, mas optaram por adotar crianças com diversas deficiências, como paralisia cerebral, autismo, síndrome de down, vírus HIV e até ausência de 90% do cérebro.
Digo a vocês, e digo com infinita tristeza, que não consigo compreender o que leva a uma mulher fazer isto. É uma atitude tão acima de meus melhores propósitos, tão acima do mundo que a gente vê pelas janelas da mídia, que só posso entender, ou tentar entender, se imaginar esta motivação em plano bem mais elevado, diria que até divino.
Coisas como esta são um tapa na cara de nosso cinismo, de nossa apatia e até de nosso descaso, quando lemos ou vemos, que morreram mais 1.000, mais 2 mil, em algum lugar esquecido por Deus. Nestas horas, o homem deixa de ser uma estatística de noticiários noturnos e passa a ter um nome, é a definitiva afirmação da condição humana, inspirada pelo divino e gerada no útero do coração.
É a essência, definição e sentido absoluto de ser mãe.
2 comentários:
Realmente Adolpho, têm atitutes que só podem partir de quem é mãe, ou nasceu para ser. Infelizmente nao somos todas dotadas desse sentimento "divino" de doaçao, mas quem o tem, é feliz por ter filhos de coraçao, de sangue, de alma, .... e eu sou uma pessoa abençoada, pois tenho todos esses tipos de filhos, e o sentimento é o mesmo em relaçao a todos!!!!!!
"É uma atitude que só se explica com uma palavra que talvez para muitos já esteja ultrapassada...AMOR, algo que só sente um coração que está livre de qualquer forma de egoismo e despido de toda a forma de preconceito. Toda a mulher que tem essa coragem tem muito da essência de DEUS na sua natureza.
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