E aí, de repente, do nada, um por que? Redondo, brilhante e inchado pela dúvida. Por que? Que carrega as angústias do mundo, que expõe a perplexidade, que incomoda, que denota impotência, que pede, que acusa, que consente na sua indignação, que busca, que suplica, que se encerra em si mesmo.
Tudo na vida está pendurado em um varal de dúvidas, para cada uma delas, um pedaço de nós, secando ao sol ou vento, atrás da resposta que nunca veio e nem virá. Não há respostas para um por que despido de adjetivos, o por que é a própria vida, e a vida não é feita de respostas, ela se faz nas perguntas, as respostas somos nós.
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