Dia e noite cheios ontem. A noite, aconteceu uma audiência pública, proposta do vereador Carlos Budel, sobre questão da crescente impermeabilização do solo urbano. Pois é, um problema sério e pouca atenção tem sido dada ao assunto, afinal as pessoas só dão-se conta de suas consequências, como os alagamentos que nos atormentam nos dias de chuva, fruto da verdadeira “blindagem” que se faz no nosso solo.
Ou seja, a primeira coisa que se faz em um terreno, é cobrir a área com laje, ladrilho, etc., além de asfaltar até pensamento ruim, eliminando a possibilidade de permeabilização da água da chuva, Tá certo, tem o barro, sujeira, etc., tudo bem, mas a consequência é clara, esta água vai para algum lugar e todos sabemos para onde.
Bom, mas tem um pano de fundo nisto tudo. Existe um projeto, proposto pelo executivo municipal, tramitando na Câmara, que permitiria a redução da largura das vias na cidade. É, isto mesmo, com todo o enorme aumento do número de veículos, a ideia é reduzir ainda mais este espaço de circulação...
Sim, mas ao menos, em contrapartida aos engarrafamentos, teremos calçadas mais largas, mais espaço para os pedestres... Não! Nada disto! A área “ganha” com a redução seria incorporada aos terrenos da própria via!? Como? Então, você leu corretamente, e eu não estou vendo coisas, é isto mesmo! Preciso comentar mais? Preciso especular sobre quem ganha com isto? Não né, tá bom, tá claro...
É amigo, no mais, de volta ao mesmo tema, as eleições estão aí, vote consciente, vote em quem representa os seus interesses, sua vontade. E lembre-se, se você não errou em seu voto, defendê-lo como cidadão não é nem mérito do vereador, é obrigação e reciprocidade.
Agora, se o voto foi apressado e determinado por outras razões que não esta, aí sim, você vai passar quatro anos pedindo favor, torcendo para ser atendido e resmungando pelas esquinas como gado no curral, antes de ser abatido...
A escolha é sua, se antes a culpa poderia ser creditada à falta de democracia, agora não, se for ruim a opção, a culpa é só sua, minha e de todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário