“É”, quantas vezes você se viu tendo esta reação, a do “é”, diante de alguma coisa que te quebra de alguma forma. Existe a bronca, o esbravejar, a lamúria, o espanto, a tristeza, a reflexão, a aceitação, a vingança, ou, o simplesmente “é”.
Solto, isolado, perdido e simples. Sem roupagem poética, sem testemunha, sem explicação, sem o glamour dolorido das grandes derrotas, sem a fúria das grandes dores, sem a perplexidade indignada dos grandes desenganos e sem a promessa redentora das grandes viradas.
Só ele, sem música de fundo, sem cor, sem luz, sem nada, só ele. O “é” nu em um cenário vazio, sem público, sem teatro, sem roteiro, sem direção, sem graça e sem saber o que esperar, sem esperar mais, só o “é”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário