Sempre tive a enorme curiosidade de saber o que torna uma pessoa um ídolo, e, no caso de alguns, um ícone que ultrapassa gerações. Bem, a resposta mais comum, óbvia até, é que seus feitos ou sua obra determinaram ou determinam sua condição.
Será, será que somente uma obra ou umas façanhas tem este poder? Bem, muitos falam em carisma, tá bom, mas carisma sempre me soou como uma coisa meio vaga, algo que se diz quando não se tem uma explicação mais objetiva, assim como alguns médicos, que usam “virose” para qualquer coisa, que não sabem o que é ou que não apresentam grandes riscos aos seus pacientes.
É, as palavras podem ser nossas cúmplices, amigas, algozes e até confortáveis prostitutas, quando se prestam, mediante boa paga, a servir nossos interesses e desejos. Nada contra, nem a favor, só uma simples constatação.
Mas voltando à minha dúvida sobre ídolos, lembrei-me do tema ao ler uma matéria sobre Roberto Carlos. Podem amá-lo, a maioria o faz, alguns detestá-lo, outros taxarem-no como brega, ultrapassado e etc., mas, quem nunca ouviu nada dele? Nunca ficou pensando, um minuto que fosse em alguma letra sua? Quem nunca pensou em sua ou seu amado, mesmo escondido dos amigos e amigas, ao escutá-lo?
Podem até ter vários que digam que nunca o fizeram, acredito nisto, principalmente os mais jovens, mas que a maioria dos que estão me lendo agora, tem esta lembrança, aposto que sim.
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