Nestes nossos dias de hoje, as coisas acontecem tão rapidamente que nem temos tempo de refletir sobre elas. Aliás, bobagem minha, eles nem sempre são tão rápidas, a velocidade alucinante está na forma como nos são informadas, mal acontece e já sabemos. O bombardeio de informação aliado à ampliação de nossa visão, definitivamente deixou o mundo bem menor.
Bem, mas não era bem isto que queria falar, na verdade queria e quero registrar o meu espanto, ou seria admiração quem sabe, não, acho que é sarcasmo mesmo, com as revistas femininas. E falo das mais conceituadas, como por exemplo, a tradicional e consolidada revista Claudia, que sempre foi a mais conservadora de seu gênero.
Então, só pela capa, você já pode ter uma boa ideia do conteúdo. As famigeradas dicas, que todo mundo adora dar, e a maioria se irrita com o tom impositivo, expresso no imperativo, com que elas são apresentadas, já dão uma bela mostra.
Você tem desde como eliminar calos até resolver de vez o problema do orgasmo feminino, passando por todo o universo de “ensinamentos geniais” na área do amor, tudo sobre homens, este bicho estranho mas previsível, e como lidar com eles, autoajuda aos potes, dicas no trabalho, filosofia de botequim, como casar, como descasar, conquistar, perder, etc...
Ah, e tem moda e culinária também, vejam vocês que exótico isto...
É a panacéia da mulher moderna é só ler e ser feliz. Suas redatoras e repórteres devem ser seres iluminados da estrela Vega, que estão entre nós pobres e ignorantes terráqueos para nos brindar com sua sabedoria celestial.
É, estou ficando velho e ranzinza mesmo...
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