E vamos lá para mais uma sessão de conversa jogada fora. Estava lendo ontem um romance policial, quando em dado momento o autor fez referencia ao antigo dito de que fulano “estava jogando pérolas aos porcos”. Bom, neste caso, usou a expressão para ilustrar um desperdício de energia, aliás, como é mais usada.
Pois bem, comecei a pensar, alimentar cérebro ocioso é um perigo, ele fica guloso e nada seletivo...
Bom, vejam só, “jogar pérolas aos porcos”, é alguém desfazer-se de um bem, que se supõe caro a si, em favor de alguém de que não pode ou não quer aprecia-lo.
É, fiquei pensando, será que ele imaginou que os porcos as comeriam, ou fariam um colar ou até guardariam no cofre do banco? Bem, e porque pérolas, porque então não um presunto de Parma, ou caviar ou uma bela lagosta grelhada? Pérola é sacanagem, é caro, deve ser dura pra mastigar, e porcos não tem cofres em banco.
E desperdício vira burrice para quem joga, e frustração para quem recebe, sendo que ambos mutuamente detonam expectativas; então desperdício do que, de energia talvez, mas em usar esta expressão...
E assim, esta expressão que rola fácil na boca da gente, me pareceu uma enorme bobagem, aliás, só menor do que esta que estou escrevendo. Mas tudo bem, mas é como dizem, sono atrasado, frio e café requentado, não combinam mesmo, rsrsrsrs
Bom sábado de sol para vocês!
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