Li estes dias um artigo muito interessante sobre o crescente contingente de pessoas que trabalham em suas casas. Além dos benefícios óbvios, como redução de custos de toda a sorte, com local, comunicações, descolamentos e etc., ainda existe o componente lúdico do estar em casa, pra quem curte, bem entendido.
No entanto, e nada acontece de bom, sem um contraponto, aliás, vice versa também, existem alguns inconvenientes nada desprezíveis nesta opção profissional.
Mas vamos ver alguns. Primeiro os vizinhos devem achar que você não trabalha, e devem especular sobre “do que ele véve” e estas coisas, o filho do vizinho já o tem na conta do tiozinho que vive de moletom dentro de casa e de vez em quando pendura umas roupas no varal, tira folhas da piscina e outras tarefas mais prosaicas.
O pessoal da padaria já te olha de lado quando você vai comprar pão às 11 da manhã e ficam observando os possíveis sinais de ressaca da noite anterior, assim como olhos vermelhos e outros indícios de quem acabou de acordar...
E por aí vai, mas o pior deles, é que nesta opção, um dos cônjuges tem que trabalhar fora, senão não dá certo, pois sempre você vai passar a impressão de disponibilidade, de ócio remunerado, às vezes mal remunerado, mas mesmo assim, passa isto.
Logo, vamos ocupá-lo, é o primeiro e mais comum dos pensamentos “cruéis”, mesmo que se você estivesse em um escritório externo, tomando café, jogando paciência no computador ou só cochilando, você estaria trabalhando..., agora tente um cochilo, ou um livro às três da tarde, pra você ver, a lista de tarefas urgentes fica do tamanho da cara de pau do Collor, e sem direito a Sarney para explicar o inexplicável.
Acho que vou lançar uma campanha no face; “Não estou coçando, estou trabalhando!”.
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