A intuição é um aviso sutil, ardiloso, muitas vezes falso, só lembrado quando é justificado. Mas que funciona como uma armadilha da mente, que corrói as certezas, como a lembrar-nos que certezas são meras abstrações de convenções geradas por expectativas.
Intuição, convicção, razão e confirmação, são estágios nada excludentes conquanto processo e paradoxais isoladamente. Negam-se e se complementam, coexistem enquanto se afirmam e se justificam quando completos em um quadro imaginário que nunca pode prescindir da perspectiva sob pena de perder o sentido frágil que se dispõe a expor.
O exercício da intuição muitas vezes toma a forma de uma pergunta especulativa que nasce detestando a resposta, por mais que dela precise.

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