O espanto e a perplexidade da consequência mascara a causa.
A justificativa da causa não anula a consequência, só a explica, pois a causa pode nascer de uma ação, mas a consequência é filha espontânea da reação.
A causa pode ter razões que a justifiquem, mas a consequência não precisa de razões, ela existe em estado bruto, só existe, não precisa, uma vez gerada, de nada que a justifique, só existe pela sua própria natureza.

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