Pois é, mais um dia, mais um meio de semana, mais carros de som a todo volume, mais unhas roídas, mais contas sendo refeitas, feitas e refeitas, o que muda mesmo é o calendário, está chegando a hora, falta pouco agora e sempre falta alguma coisa.
Mais caminhadas, mais eleitores de cara feia com algumas visitas, outros festejando previamente sabe-se lá o que, muito barulho nas torcidas organizadas, muita discussão nas redes sociais, juras de amor e “morte” em favor e desfavor de candidatos, amizades de anos perigando serem comprometidas de vez, lados cada vez mais claros, acusações cada vez mais pesadas, pois é, pra que?
Eu gostaria, e sei que não estou sozinho nesta ingênua expectativa, que esta paixão toda pela política, continuasse no período normal, o do pós-eleições, mas vejam bem, não a paixão dos aquinhoados por eventuais cargos e benefícios, ou daqueles que deles foram excluídos, falo da paixão pelas coisas da cidade, pela cobrança nas melhorias de nosso dia-a-dia, e principalmente, paixão na cobrança das promessas feitas.
Este “clima”, esta “energia” na participação de uma campanha, se canalizada, em pelo menos 50% de sua intensidade, em prol das nossas coisas, já teríamos uma cidade, um estado e um país muito melhor, infinitamente melhor.
Mas não é o que acontece. Recolhem-se as bandeiras, silenciam-se as cornetas, guardam-se as faixas, e se espera a próxima. É como uma Copa do Mundo, um torneio curto, de 4 em 4 anos, e com um intervalo grande para comemorar ou lamentar, a diferença para o futebol, é que este não tem nenhuma consequência prática na nossa vida, bem diferente de uma eleição, onde este festejar ou lamentar, dura todos os 4 anos...
Pense bem, reflita e decida seu voto de forma consciente, neste jogo, você está em campo, não é só um torcedor, voce joga e pode fazer a diferença!
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