Saint-Exupéry escreveu certa vez, sobre a renúncia. Dizia ele que o processo de tentar manter uma posição ou situação era sempre de extremo desgaste, e o é. Que às vezes buscava-se uma solução que já não mais existia, o que existia era somente a esperança sem fundamento em manter aquela situação.
E neste processo, o homem dava voltas em torno do problema, tentando achar uma brecha por onde entrar e ir atrás da solução, que a aquela altura do fato, já era impossível, mas a vontade cegava o discernimento.
Mas uma vez aceita a impossibilidade, uma vez em que a renúncia àquela situação ou posição era adotada, vinha a paz, mesmo que fosse a paz dos derrotados, mas era uma espécie de paz, de trégua antes de avaliar os estragos deixados pela derrota.
Não é com certeza a melhor reflexão para um sábado, há esta hora e com um café quente neste friozinho, mas é bem interessante pensar nisto. Afinal sempre fica a clássica pergunta:
Somos teimosos por natureza ou somos autoindulgentes?
Nenhum comentário:
Postar um comentário