A nossa política cada vez mais se assemelha a uma peça com roteiro de domínio público, de autores desconhecidos, que é encenada pela enésima vez, com pequenas alterações de cenário e com quase o mesmo elenco de sempre.
Na plateia, as claques organizadas e bem pagas para uivar elogios e impropérios de modo a sensibilizar os demais espectadores, cumprem com perfeição a sua parte, fazendo com que alguns iludidos pela gritaria tendam a tomar partido e fazer coro ao festival de desatinos, sob o olhar satisfeito do diretor e dos produtores.
E o restante do público assiste entre o incrédulo e pasmo ao mesmo repetido, à pobre reprise, com atores cansados e de olho só no cachê, esquecidos dos tempos em que emprestavam um pouco de suas vidas aos personagens que interpretavam.
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