quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Nem contra e nem a favor, muito pelo contrário...

Saindo um pouco da política paroquial, e indo até São Paulo, o quadro lá me lembrou um pouco do futebol gaúcho, onde desde sempre, a disputa é polarizada entre Grêmio e Inter, com uma ou outra exceção episódica e rara.

Pois bem, por lá, apesar da renhida batalha entre PSDB e PT, o azarão Celso Russomano ainda está na frente e os analistas acreditam que já tenha vaga garantida no segundo turno, para brigar com quem sobreviver na luta dos elefantes.

Será que por aqui teríamos a chance de ver algum caso similar? Não digo nesta, mas em alguma outra eleição? O novo, que mesmo sendo um novo com cara de velho, como é o caso de Russomano, sempre traz um apelo forte de mudança, a mudança pela mudança tem este poder indiscutível de galvanização.

O aparecimento de uma terceira vertente política com substância e apelo eleitoral, teria a capacidade de interromper este ciclo plebiscitário em que se transformou a nossa política, apresentando aquela velha, mas sempre válida colocação, de que nada foi tão ruim que mereça a execração pública e o banimento do cenário político e nem tão bom que determine a sua continuidade eterna.

Ou seja, nem contra e nem a favor, muito pelo contrário, não obstante, contudo, quem sabe...

Ou será que o nosso eleitorado está plenamente satisfeito e confortável com esta polarização?



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