Sempre é uma confissão de desejo, uma vontade sem base, sem chão, sempre é quase sempre, nada mais que um talvez, amanhã.
Sempre, sempre tem que ser renovado, sempre é abstrato pela impossibilidade de ser concreto, sempre. Sempre é para sempre, é um norte perdido nas certezas geradas no ventre do querer, e alimentadas pelo pragmatismo do poder, sempre é o filho hibrido, impossibilidade genética,
contrariada pela teimosia do desejo.
Que sempre, seja sempre o sempre, enquanto puder ser quando!

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