Olha meus amigos, não me sinto mais em condições de opinar sobre este tema, nem que fosse por puro diletantismo. Esta posição, que pode ser apreciada abaixo, na matéria do jornal Zero Hora de hoje (29.06), dá bem a medida do morde e assopra.
Como já escrevi antes, nunca tive simpatias politicas por Lugo, muito pelo contrário,mas esta posição do Mercosul e do governo brasileiro, parece-me só jogo de cena no teatro da diplomacia, não significa nada. Portanto, deviam deixar o atual presidente do país vizinho governar em paz, e tratarem de cuidar de seus interesses, sem criar factóides de mídia.
Vejam a matéria:
Paraguai fica ausente de reunião do Mercosul
Vinte e um anos depois de o Mercosul ter sido criado, em Assunção, o país que serviu de anfitrião para a cúpula de nascimento do bloco é o primeiro integrante a ser afastado dele.
O Paraguai foi barrado da reunião que se iniciou ontem, com os chanceleres, e se encerra hoje, com a presença dos presidentes.
O país também deve ficar de fora das reuniões e das decisões do Mercosul até abril do ano que vem, quando ocorrem novas eleições presidenciais. Com as incertezas provocadas pela situação paraguaia — o impeachment do presidente Fernando Lugo e a posse de seu sucessor, Federico Franco —, o Mercosul deu início ontem a uma cúpula agitada como há muito não se via — e com sinais diversos.
No momento em que o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, o deputado paraguaio Ignacio Mendoza Unzain, reclamava de ter sido barrado de reuniões preparatórias, o bloco regional liberou US$ 66,04 milhões em recursos para obras de linhas de transmissão de energia elétrica para seu país. A tendência é de que hoje o novo governo paraguaio não sofra sanções econômicas. Apenas seja afastado.
Em meio a tudo isso, o alto representante do Brasil no Mercosul, Samuel Pinheiro Guimarães, renunciou ao mandato, atitude que ocorre ao mesmo tempo em que o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, rejeitou a adoção de sanções econômicas ao Paraguai. As razões não foram explicitadas pelo Itamaraty. Em um discurso de despedida, Guimarães citou como motivo para sua renúncia a falta de apoio a projetos apresentados por ele para o bloco. O diplomata é um homem de posições fortes, com atuação alinhada à esquerda.
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