O "novo". Olha gente, o “novo”, não é e nem nunca foi monopólio dos cronologicamente jovens. Pensar novo, mudar e rever, é direito, dever e condição de quem pensa adiante, de quem pensa em futuro melhor. Cabe aos mais jovens a ação da mudança, amparados na força da idade e menos expostos que foram à corrupção das ideias vencidas e ao culto do beneficio direto e fisiológico.
Pensar o todo, o coletivo, para obter o individual. Não quero e nem ousaria propor nenhuma ingênua e remota ideia de martírio em prol de um todo, acho inócuo, na maioria das vezes, e perigoso demais, nas outras. Desconfio do excessivo e autoproclamado desprendimento, sempre me soou como fanatismo ou hipocrisia.
No entanto, existem momentos em que o todo vem antes, e vem antes por todo um conjunto de valores, por um cartel de experiências, vividas ou adquiridas por ensinamentos, é que nos define, é o que pode ser chamado, que pode ser entendido, como caráter ou similar.
Projetos individuais, que sejam partes indivisíveis de um todo, se legitimam por natureza e definição, e beneficiam os que deles participam. Já o inverso, é o que o fisiologismo politico tem de pior, é quando um todo é criado somente para viabilizar o individual, é o avesso do que nos define como cidadãos.
As eleições estão aí, se tiver que ser o avesso, então que seja o avesso do avesso, que seja consciente e refletido. Nós devemos a nós mesmos isto.
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