Se há destino marcado, não há escolha, se há escolha, não há
destino. Somos o que somos sem adjetivos ou justificativas.
Somos vitimas inocentes de nossas tentativas, morremos aos
poucos vendo a luz fugir de nossos olhos cansados.
Mares inteiros de dúvidas tentam nos engolir enquanto nos agarramos
em pequenas boias de algumas certezas, somos náufragos de nossas vontades,
vivemos dos restos e em meio à herança de Pandora.
Somos os filhos perplexos do tempo em que vivemos.