Perdoem-me os militantes, os engajados, os partidários, os comissionados, ou seja, todo o universo de pessoas que vivem o momento político ao lado de quem venceu as eleições.
Nada contra sua militância, nada contra a defesa apaixonada, muito pelo contrário, louvo a lealdade que vocês devotam a quem permitiu que pudessem participar da administração municipal e com ela contribuir para a melhoria da sociedade, sei que muitos assim o fazem, e isto é bom e saudável.
Não farei ainda critica de qualquer espécie, creio na boa intenção, mas assim como está a saúde e outras áreas, não dá para continuar. Herança? Sei lá, ou até sei, mas não importa o que acho ou sei, o que importa é a demanda da população por saúde pública. Pouco importa de quem é a culpa, importa sim é quem pode fazer alguma coisa, não é hora de proselitismo político, não é hora de cobranças e recriminações, é hora de ações!
O ônus implícito de quem busca um cargo público, que luta por ele, que se expõe por ele, é o do compromisso nele embutido.
Avaliações e recriminações são válidas e justas, mas tem hora e lugar para isto, as necessidades da população estão acima das diferenças políticas pontuais, e digo pontuais, porque são rapidamente superadas pelas conveniências político-partidárias e pelos projetos de poder.
Com saúde não se brinca, não se faz política, se cumpre o que foi prometido, custe o que custar.
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