sexta-feira, 28 de junho de 2013

Alface com "pedigree" e sem stress...

Dia destes estava lendo uma revista chamada “Saúde”, da editora Abril. Bem, devo dizer que estava lendo no banheiro, lugar onde a leitura é menos seletiva, e tem pessoas, dentre as quais me incluo, que precisam ler qualquer coisa, até jornal velho de campanha política...

Tá bom, mas voltando ao assunto, depois de ler algumas “matérias”, aliás, tenho dúvidas se devo chamá-las assim, cheguei à conclusão de que o fato da humanidade chegar até onde chegou, ou seja, até agora, foi um enorme milagre! Deus ama muito seus filhos, para mantê-los vivos com tantos riscos como a revista aponta.

Se você não é adepto de um copo de água em estado natural, nem gelada e nem quente, acompanhada de uma folha de alface com “pedigree” comprovado, o que significa mudar-se para uma horta orgânica e acompanhar seu desenvolvimento da semente até o consumo, não se esquecendo de cantar regularmente para ela, de modo que cresça sem stress, e mais um pedaço de peito de frango “grelhado” com ar e água e comido com um forte sentimento de culpa, você está ferrado, não viverá mais do que o tempo de vida de uma ameba, com a mesma emoção dela, é claro.

E tem mais, quem não se exercita ao menos umas 14 horas por dia, não só não emagrece, como não vai para o céu dos profissionais, ops, eu disse profissionais, brincadeira, dos malucos consultados para dar credibilidade aos conselhos da revista..., putz, ato falho de novo, falei “credibilidade”, estou mal mesmo hoje...

Mas, concluindo, antes de refletir sobre uma ideia de suicídio que passei a alimentar depois de ler o quanto sou estúpido e estou fora dos padrões propostos pela publicação, que devo me retirar e não dar mais este terrível e péssimo exemplo para as gerações vindouras, só deixo uma pergunta para os gurus da saúde de hoje em dia:

- De que planeta vieram, já que gerados por seres humanos não o foram, pois a carga genética de seus “degenerados pais” estaria presente em vocês, vieram de onde então?

Poupem-me, até a asneira deveria ter algum limite, qualquer um, aceito até um limite pequeno, só por um pouquinho de pudor.


 

 

 

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