Certa feita, em tempos idos e nunca “voltados”, rsrsrs, procurei ler sobre o que era poesia. Ora parecia-me uma coisa chata, piegas, mas por vezes me surpreendia, portanto, tentei ler sobre eventuais definições ou significados. Em vão. O mais próximo que consegui foi saber que se tratava de um gênero literário...
Pois bem, depois de ficar imaginando um senhor bem postado, escarrapachado em sua erudição, vestido com o elegante colete de suas certezas, definindo, codificando, rotulando e arquivando toneladas de conceitos abstratos, assim como, penso eu, engarrafando pensamentos ou até colocando suspiros em pastas etiquetadas com apuro e prumo, desisti de entender.
Pois é, sou um analfabeto confesso e conformado, já que na maioria das vezes, creio que sentir não é entender, e nem precisa, pois quando você entende, já passou, já é arquivo.
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