Éolo era o Deus dos ventos na mitologia grega, pois Zeus o
havia presenteado com o controle absoluto sobre eles.
No entanto Zeus o alertou para que tomasse muito cuidado e
que nunca os cedesse gratuita ou irresponsavelmente a ninguém.
Pois bem, ao ser visitado pelo herói e semideus grego Ulisses
na ilha onde morava, movido pela admiração deu a Ulisses um vento brando e uma
sacola com todos os ventos.
A sacola foi relegada a um canto da embarcação e aberta pela
tripulação que julgou que esta continha ouro, liberando assim os ventos, o que
gerou a expressão de “quem semeia ventos, colhe tempestades”.
E depois disto nunca mais ninguém soube onde se escondem os
ventos e o que os gera. Alguns dizem que se ocultam nas quatro esquinas de um
mundo antigo que só existe na memória dos que sonham, mas é só uma especulação.
Talvez por isso vivamos até hoje sempre ao sabor e humor dos
ventos, reais ou metafóricos.
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