Lembrança de que somos finitos, que temos data para acabar? Não, não creio, estas análises pseudo-intelectuais são só liberdades literárias ou frutos passados de expectativas não realizadas, ninguém se sente finito, somos infinitos na vontade ou na falta dela.
Bons ou maus anos, todos tivemos, temos e teremos, mudamos com isto? Sim e não, somos duais ou bipolares, que talvez seja a mesma coisa em contextos diversos.
Os anos que passam pesam, mas de formas diferentes, sejam como bigornas ávidas e pesadas, sejam como moendas brandas e preguiçosas, mas passam. Ninguém se livra da ditadura do tempo.
Mas apesar, ou porque, ou por nada, como queiram, desejo uma ótima passagem de ano, com uma festa de Natal adoçando este período, afinal, somos parceiros, voluntários ou involuntários nesta jornada de calmarias e tempestades, seja temendo o horizonte sombrio, seja apreciando o por do sol em águas claras.
Feliz Natal e boa passagem de ano!
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