Uma boa parte das pessoas diz não sentirem medo. Bobagem. Eu por várias vezes disse não ter medo. Bobagem maior. Todos temos medo, é tão inerente ao ser humano como fome, frio, calor e tantos outros.
O medo não é necessariamente consciente, não é tão palpável como a fome ou o frio, mas ele é parte indivisível do animal, ser humano ou não. É a ameaça, é o redutor comum, é a base, é a síntese.
É a luz mortiça, é a ânsia e o terror do raio de sol, é o rosto do estúpido entupido de crenças, é o último resto de humanidade, é a sobrevivência, é o mergulho final.
Eu tenho medo, aliás, eu tenho vários medos, e agradeço por isto, afinal a medo exige prudência e precede providencias.
Mas meu maior medo, não é o medo selvagem, escancarado, de boca aberta cheia de dentes afiados. Meu maior medo é o da convicção cega, messiânica, entupida de certezas, grávida de filhos gerados ao relento do não pensar, frutos das relações das noites sem Lua, Sol do oposto, negação, desprovidos de sentimento, não sentem, carecem de sentido, filhos paridos nas sombras da intolerância.
Disto eu tenho medo, muito medo, um medo quase paralisante.
Falando um pouco sobre tudo, mas sempre e muito sobre qualquer coisa que me venha a cabeça...
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Não somos engraçados, nem pitorescos, acho que somos só patéticos, infelizmente...
A nossa Foz é tão pitoresca, para não falar patética, que conseguimos resgatar discussões que remetem à baixa idade média, onde os feudos determinavam a administração das terras e seus camponeses.
Minha querida Foz do Iguaçu consegue despertar em mim, os mais variados sentimentos, que vão do riso fácil, até a mais absoluta perplexidade, passando pela inevitável vergonha , até chegar exausto e deprimido até conclusão de que não nos levamos a sério.
No fundo mesmo, somos uma “Stand Up Comedy”, e sem muita graça...
Minha querida Foz do Iguaçu consegue despertar em mim, os mais variados sentimentos, que vão do riso fácil, até a mais absoluta perplexidade, passando pela inevitável vergonha , até chegar exausto e deprimido até conclusão de que não nos levamos a sério.
No fundo mesmo, somos uma “Stand Up Comedy”, e sem muita graça...
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
O samba do criolo doido...Ops, o samba da Foz doida...
Prometi atualização diária e ontem falhei. Mea culpa, lamento e peço desculpas, se bem que não precisam me xingar inbox...
Assunto não faltou, dentre os muitos que esta cidade “criativa” gerou, está o samba enredo que nos “homenageia”...”
Bom, comecemos do inicio; tirante a licença duvidosamente poética de “cachoeiras e cascatas”, o resto é uma triste verdade. Se deve ser divulgada ou não, é outra discussão, eu penso que não, pois mazelas até Berna na Suíça tem.
A outra questão foi a de quanto custou, parece que ficou esclarecido que em nada afetará os nossos cofres públicos, aliás, nem tão cofres e nem tão públicos...
Bom, mas isto dá o direito a nos ofender? “Que atire a primeira pedra quem não tem pecado”! Pois é, mas me sinto ofendido, pois já que é assim, devo esperar que no samba que homenageará São Paulo nos seus 500 anos, teremos um tiroteio público com todos os foliões armados para que a homenagem seja mais fiel?
Meus caros amigos e creio e espero os bem intencionados autores do samba enredo sobre Foz, tenham bom senso, por favor, o carnaval é uma festa, ou deveria ser, não um tratado de sociologia, tampouco uma válvula de escape para excesso de testosterona de nossos impávidos paladinos, rsrsrsr
“PS: Quanto aos versos sobre muamba e afins, sugiro ao bem intencionado amigo Alexandre Freire, desculpe a pretensão, mas vá lá”:
1. Peça que os alterem e terão a gratidão eterna de Foz.
2. Faça um protesto educado, como é de seu estilo.
3. E se nada der certo, processe-os... (Tenho certeza que nunca precisaremos chegar a isto)
Temos estes dois lados, qual é o real???
Este?
Ou este?
Assunto não faltou, dentre os muitos que esta cidade “criativa” gerou, está o samba enredo que nos “homenageia”...”
Bom, comecemos do inicio; tirante a licença duvidosamente poética de “cachoeiras e cascatas”, o resto é uma triste verdade. Se deve ser divulgada ou não, é outra discussão, eu penso que não, pois mazelas até Berna na Suíça tem.
A outra questão foi a de quanto custou, parece que ficou esclarecido que em nada afetará os nossos cofres públicos, aliás, nem tão cofres e nem tão públicos...
Bom, mas isto dá o direito a nos ofender? “Que atire a primeira pedra quem não tem pecado”! Pois é, mas me sinto ofendido, pois já que é assim, devo esperar que no samba que homenageará São Paulo nos seus 500 anos, teremos um tiroteio público com todos os foliões armados para que a homenagem seja mais fiel?
Meus caros amigos e creio e espero os bem intencionados autores do samba enredo sobre Foz, tenham bom senso, por favor, o carnaval é uma festa, ou deveria ser, não um tratado de sociologia, tampouco uma válvula de escape para excesso de testosterona de nossos impávidos paladinos, rsrsrsr
“PS: Quanto aos versos sobre muamba e afins, sugiro ao bem intencionado amigo Alexandre Freire, desculpe a pretensão, mas vá lá”:
1. Peça que os alterem e terão a gratidão eterna de Foz.
2. Faça um protesto educado, como é de seu estilo.
3. E se nada der certo, processe-os... (Tenho certeza que nunca precisaremos chegar a isto)
Temos estes dois lados, qual é o real???
Este?
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Quem é o dono da cultura brasileira???
Não existe cultura boa e cultura ruim, cultura é cultura. Não sinto necessidade de assistir uma mocinha com ar professoral, ornada com óculos cenográficos e sentada no alto de uma pilha de preconceitos traduzidos em livros dos “explicadores”, dos “tradutores” deitando cátedra sobre o que é a nossa cultura.
Cultura não precisa, aliás, deve detestar adjetivos e ignorar definições, pois é uma manifestação espontânea, seja esteticamente boa ou não, dependendo de quem a vê, ou participa, gosta ou desgosta.
Não precisa de tutores pálidos fugidos dos cantos escuros das bibliotecas, que disfarçam a falta de erudição, com "verdades absolutas'", ou então, o que é mais comum, os eternos assalariados dos governos de plantão.
Este nazismo mal disfarçado nos canais oficiais está matando a manifestação cultural de nosso povo.
Este julgamento estético só interessa ao governo da vez e as elites, que curtem os “fakes” estilizados que podem ser exportados, e neste nefasto período pré-copa do mundo, a prática tem se tornado uma odiosa constante.
Cultura não precisa, aliás, deve detestar adjetivos e ignorar definições, pois é uma manifestação espontânea, seja esteticamente boa ou não, dependendo de quem a vê, ou participa, gosta ou desgosta.
Não precisa de tutores pálidos fugidos dos cantos escuros das bibliotecas, que disfarçam a falta de erudição, com "verdades absolutas'", ou então, o que é mais comum, os eternos assalariados dos governos de plantão.
Este nazismo mal disfarçado nos canais oficiais está matando a manifestação cultural de nosso povo.
Este julgamento estético só interessa ao governo da vez e as elites, que curtem os “fakes” estilizados que podem ser exportados, e neste nefasto período pré-copa do mundo, a prática tem se tornado uma odiosa constante.
Sexta cinzenta com cara de segunda e gosto de sábado...
Então amigos, chegamos à sexta-feira, cinza, indecisa e com medo de abrir-se e voltar a virar a aquele calor insuportável. Mas tudo bem, nada melhor que uma sexta indefinida do que uma quinta-feira raivosa...
E vem a velha pergunta: Mudou algo sobre o que escrevi ontem? Sim e não, sim porque o Grêmio bateu no Nacional em Montevidéu, não, falando sério agora, porque me parece que a confusão aumentou.
Cada vez que me deparo com estas coisas publicamente incompreensíveis em política, lembro-me de um grande e aposentado homem do ramo. Certa vez, enquanto, bem mais novo, tentava analisar o que estava por trás de algumas jogadas que me desconcertavam, e sobre elas teorizava abundante e sofregamente, ele me disse: “Calma Guri, na maioria das vezes é só sorte e nas outras são só cagadas que deram certo e, sabe Deus por quê?”
Pois é, na época fiquei frustrado e julguei a sabedoria da frase como sendo prepotência e leitura míope. Hoje, morro de vergonha de ter pensado isto, e agradeço a Deus por não tê-lo refutado com meu arsenal de livros, teses, panfletos, todos regados pelo fogo da minha tenra juventude.
A cada dia, acho que ele estava mais certo.
Mas, mesmo assim meus caros amigos e leitores, sempre vale o “Thank God it’s Friday!", mesmo cinzento, pois afinal amanhã é sábado...
E vem a velha pergunta: Mudou algo sobre o que escrevi ontem? Sim e não, sim porque o Grêmio bateu no Nacional em Montevidéu, não, falando sério agora, porque me parece que a confusão aumentou.
Cada vez que me deparo com estas coisas publicamente incompreensíveis em política, lembro-me de um grande e aposentado homem do ramo. Certa vez, enquanto, bem mais novo, tentava analisar o que estava por trás de algumas jogadas que me desconcertavam, e sobre elas teorizava abundante e sofregamente, ele me disse: “Calma Guri, na maioria das vezes é só sorte e nas outras são só cagadas que deram certo e, sabe Deus por quê?”
Pois é, na época fiquei frustrado e julguei a sabedoria da frase como sendo prepotência e leitura míope. Hoje, morro de vergonha de ter pensado isto, e agradeço a Deus por não tê-lo refutado com meu arsenal de livros, teses, panfletos, todos regados pelo fogo da minha tenra juventude.
A cada dia, acho que ele estava mais certo.
Mas, mesmo assim meus caros amigos e leitores, sempre vale o “Thank God it’s Friday!", mesmo cinzento, pois afinal amanhã é sábado...
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
"Polícia é polícia e bandido é bandido!" ou, "Situação é situação e oposição é oposição!", o resto tem cheiro de chuncho!
No passado, hoje cada vez mais remoto, foi atribuída uma frase ao então famoso criminoso, Lucio Flávio. Discute-se se de fato ele disse ou não, ou se foi uma licença poética da imprensa da época. Mas não importa, o importante é a frase que rezava o seguinte” Polícia é polícia e bandido é bandido”!
Sabemos que não é tão óbvio assim, mas não perdeu, a meu juízo, seu caráter emblemático. E me permito a parafraseá-lo, afirmando, que “Situação é situação e que oposição é oposição, e fim”!
Pode-se atribuir a oposição o adjetivo que quiser, como, raivosa, leniente, selvagem, cega, oportunista, e mais um milhão de tantos outros, mas não entendo como se pode mexer na definição básica!
Imagino que mesmo na dita e calma civilizada Islândia, em alguma cidade perdida no fim de um mundo gelado, deva ter algum tipo de oposição, que pode ser contra o horário de fechamento dos bares, ou contra alguma lei que discrimine os “arenques roxos”, sei lá, mas deve ter, pois é assim que funciona desde que o mundo é mundo.
Quando vejo alguns membros nossa valorosa Câmara de Vereadores pagarem micos dignos de rasgar atas, e depois na contagem oficial, só registram dois vereadores como sendo de oposição, lembro-me do Lúcio Flávio...
Afinal, a quem se quer enganar e por quê? E buscando socorro em Nelson Rodrigues, lembro uma de suas grandes frases, a de que “toda a unanimidade é burra”, mas vou mais além dizendo que ou é burra ou tem cheiro de chuncho...
Só gostaria de saber quem é situação e quem é oposição, não é por nada não, é só para a gente tentar entender, só curiosidade besta de um eleitor chato e meio burrinho...
"Como ansim, mi ixprica milhó que eu sô lerdinho"...
Sabemos que não é tão óbvio assim, mas não perdeu, a meu juízo, seu caráter emblemático. E me permito a parafraseá-lo, afirmando, que “Situação é situação e que oposição é oposição, e fim”!
Pode-se atribuir a oposição o adjetivo que quiser, como, raivosa, leniente, selvagem, cega, oportunista, e mais um milhão de tantos outros, mas não entendo como se pode mexer na definição básica!
Imagino que mesmo na dita e calma civilizada Islândia, em alguma cidade perdida no fim de um mundo gelado, deva ter algum tipo de oposição, que pode ser contra o horário de fechamento dos bares, ou contra alguma lei que discrimine os “arenques roxos”, sei lá, mas deve ter, pois é assim que funciona desde que o mundo é mundo.
Quando vejo alguns membros nossa valorosa Câmara de Vereadores pagarem micos dignos de rasgar atas, e depois na contagem oficial, só registram dois vereadores como sendo de oposição, lembro-me do Lúcio Flávio...
Afinal, a quem se quer enganar e por quê? E buscando socorro em Nelson Rodrigues, lembro uma de suas grandes frases, a de que “toda a unanimidade é burra”, mas vou mais além dizendo que ou é burra ou tem cheiro de chuncho...
Só gostaria de saber quem é situação e quem é oposição, não é por nada não, é só para a gente tentar entender, só curiosidade besta de um eleitor chato e meio burrinho...
"Como ansim, mi ixprica milhó que eu sô lerdinho"...
Falta vergonha, falta trabalho e falta respeito!
Tudo fica para amanhã, para depois te ligo. Coisas como “ontem mesmo estava vendo isto”, ou, “está tudo em compasso de espera”, fora pérolas como “estamos analisando”, “tão logo tenhamos uma posição, te ligamos”. Só tenho um recado curto e grosso, perdão amigos, mas é: “Ou C* ou sai da moita!”
Vão tratar de trabalhar ou ao menos fingir que estão trabalhando! Neste país surrealista e safado, com eleições a cada dois anos, a festa é permanente, o cidadão (cidadão???) assume de olhos postos na próxima eleição, e nós jumentos vamos comendo o capim ruim que nos servem!
É o país, a cidade e o município do “amanhã”, mas não quanto ao planejamento, o futuro, a esperança e sim quanto ao empurrar com a barriga cheia!
A pior forma de corrupção, a mais danosa, a mais cara é a incompetência somada ao despreparo e descaso!
Putz, perdão pelo desabafo, mas CANSEI!
PS: Vou reativar o meu blog, que passou dos 40 mil no pouco tempo em que foi atualizado, menos de 9 meses, o que significa que mais gente, além de mim, já encheu o saco desta enrolação! O blog volta amanhã e será atualizado diariamente e aceito sugestões e opiniões, sem censura e nem comprometimento com qualquer cor partidária (arghhh)!
Vão tratar de trabalhar ou ao menos fingir que estão trabalhando! Neste país surrealista e safado, com eleições a cada dois anos, a festa é permanente, o cidadão (cidadão???) assume de olhos postos na próxima eleição, e nós jumentos vamos comendo o capim ruim que nos servem!
É o país, a cidade e o município do “amanhã”, mas não quanto ao planejamento, o futuro, a esperança e sim quanto ao empurrar com a barriga cheia!
A pior forma de corrupção, a mais danosa, a mais cara é a incompetência somada ao despreparo e descaso!
Putz, perdão pelo desabafo, mas CANSEI!
PS: Vou reativar o meu blog, que passou dos 40 mil no pouco tempo em que foi atualizado, menos de 9 meses, o que significa que mais gente, além de mim, já encheu o saco desta enrolação! O blog volta amanhã e será atualizado diariamente e aceito sugestões e opiniões, sem censura e nem comprometimento com qualquer cor partidária (arghhh)!
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