Nadando num mar de slogans, enredando-se nas algas das afirmações definitivas e vazias, engolindo litros de da água doce das promessas, bebendo do vinho da expectativa e vomitando o amargor da realidade.
Nossa sina e vocação é o engano, temos a volúpia do engano, o damos aos outros, vivemos nele, somos vítimas e algozes de nossa natureza.
No fundo somos todos escorpiões da fábula, mas sem a coragem de atravessar rios.
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