Vou contar uma fábula, história, estória, não importa, mas que foi contada e recontada inúmeras vezes:
Certa feita um jovem e idealista, perguntou a uma velha raposa da política e negócios deste Brasil varonil, qual a opinião que ele tinha sobre a política e os negócios do país?
Bem, disse o questionado, você sabe como se faz um açude?
Não, respondeu o jovem.
É assim, você cava um buraco grande e vai enchendo de entulho, gravetos, restos de comida, pedras, tudo o que sobrar e não tiver serventia, pois é assim que faz a base dele, depois espera chover e encher.
Mas vai ficar um lixo malcheiroso, retrucou o interlocutor.
Então, vai sim, replicou a raposa velha, mas com o tempo vai decantando e a sujeira vai se depositar no fundo e a por cima você só verá a água cristalina e límpida. Mas, complementou, nunca remexa no fundo, pois aí a sujeira sobe...
Pois é, moral da história sem moral:
Cuidado com muitos que hoje, e por aqui tem muitos, insistem em vestir roupas brancas de vestal, endurecem o dedo, acusam e apontam, sem o banho primordial para purgar o passado, com o tempo elas turvam e cheiram mal...
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