Nada é tão definitivo quanto a nossa maneira de assim definir os fatos. Temos o dom de nominar, classificar e viver de acordo com estas definições, mas com o tempo a criatura domina o criador, o que era uma maneira de ver e entender as coisas passa a ser regra, e de regra, vira lei, e quando menos esperamos, por ela somos escravizados.
Dentre todos os animais, somos os únicos que podemos ser vitimas e algozes, e muitas vezes em um só individuo.
A riqueza de nosso interior pode ser nossa ruína, somos tão ricos que muitas vezes compramos a nós mesmos, e viramos escravos de nossos preconceitos e de nossas expectativas, e aí falamos ao espelho:
- Sou assim, o que fazer?
E com a falta de respostas vem a falsa sensação da anuência, e nos perpetuamos como escravos de nós mesmos.
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