Algumas pessoas, bem, muitas eu diria, me perguntam por que mantenho um blog, por que escrevo determinados textos.
Bom, minha proposta no blog nunca foi a coerência e nem um estilo, ou um tema, falo sobre tudo, sobre o que me vem a cabeça na hora, sem compromisso com nada a não ser o de me manifestar.
Alguns, mais gentis ou desavisados, perguntam-me porque não publico um livro com textos que escrevi. Bom, em primeiro lugar sou uma pessoa que nutre um profundo respeito pelos livros de uma maneira geral, e lamento quando esta definição de expressão é aviltada por alguma porcaria publicada, portanto, não acho que o que escrevo mereça um livro, na minha concepção do que deve ou deveria ser um livro.
Não me considero e nunca me considerei um escritor, sem falsa modéstia, é só uma dose sã de autocritica, artigo tão em falta hoje em dia, se uma árvore tiver que ser sacrificada, ao menos que seja por um ótimo motivo.
Considero-me um “conversador”, sem compromisso algum com quaisquer temas, falo como todos falam, ou deveriam falar, sobre o que sinto, o que penso, o que vi, vivi, o cotidiano, os delírios, ou seja, tudo o que cada um pensa e fala, mas coloco isto em palavras, em textos, fotos.
Só isto amigos, sinto se os decepcionei por ser tão simples e corriqueira a minha inspiração, se é que a tenha, isto fica por conta da bondade de vocês, mas é isto, não vou, não quero e nem posso enfeitar respostas para fazer par com o superlativo que abunda e avilta os blogs de hoje.
Tem muita gente que respira fundo e considera isto como uma grande manifestação de arte...
Nenhum comentário:
Postar um comentário