Algumas pessoas me perguntaram no face, como você é?
Respondi:
- Como nas fotos...
Continuaram:
- Sim, mas o que pensa, por que escreve algumas coisas?
Disse:
- Escrevo porque assim penso, ao menos na hora em que estou escrevendo o que escrevi.
E então alguém, uma pessoa, me perguntou:
- Você é assim, sem “tirar nem botar”? (o destaque é meu)
Bom, aí não deu mais, como assim?
Eu sou um produto de tudo que vivi e vivo, é tudo que incorporei e descartei, sou tudo que “botei e tirei”, não sou uma lousa estática, sou um mata-borrão inconstante, mudo sempre que acho eu devo mudar, e erro mais que acerto, mas o faço seguindo o meu instinto, este companheiro safado que vive me enganando e que a gente sempre mantém com gente.
E mantém porque ele é sedutor, ele tem fortes argumentos, ele não é tão chato quanto à razão, que pode estar certa, e na maioria das vezes está, mas é chata, castradora e controladora, continuo preferindo a irresponsabilidade do instinto, que muitas vezes acerta, não pela lógica cartesiana, mas pela lógica moleque que nos guia.
Pois bem, então sou assim, ao mais ou menos assim, se nem eu sei direito como explicar a você, e mais, por que quer saber, se eu nunca quis saber?!
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