sexta-feira, 5 de abril de 2013

Biologia é destino, o resto é semântica...

Pode parecer óbvio para alguns, ingênuo para outros, talvez piegas para muitos, mas não importa, a verdade é que a vida da gente é frágil, muito mais frágil que do que nossa vaidade e orgulho possam admitir.

A gente passa uma boa parte da vida construindo uma imagem, para si, para os amigos, amores, e até, e em muitos casos, para os desafetos, adversários, quem sabe inimigos, apesar desta ser uma palavra forte.

Dependemos de uma máquina mais delicada e falível do que nossa arrogância mortal e humana gostaria de admitir, pois mais do que possamos reunir um imenso cabedal de sentimentos, de conhecimentos, de certezas, de dúvidas, ainda somos carne querendo ser aço, no fundo somos tão crianças quanto éramos ao nascer e tão nus quanto tantas são as roupas que vestimos.

Somos o que podemos ser, somos reféns de nossa condição biológica, que é analfabeta e não tem renda, posição politica, cargo ou vaidade, e todos estes adereços que jogamos nas costas desta condição, sem nos importarmos com o preço deste esforço, e ainda nos surpreendemos quando a conta chega.



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