Pois é amigos, este é tipo de assunto que logo vira bandeira apaixonada e de cunho político-partidário, fazendo com que a essência do tema se perca nos desvairos radicais, me refiro à questão da PEC 37.
Em principio sou contra, pois sou contra qualquer forma de mordaça e cerceamento da função de fiscalização do executivo, a última salvaguarda que temos contra o pior tipo de arbítrio, aquele que é feito sob o guarda chuva da legalidade, contra o que de nada adianta rebelar-se e nem queixar-se, pois se esconde atrás do argumento canalha de ser legitimado pelo voto, como se uma eleição fosse um processo de canonização, e quem questionar pode ser excomungado pelas patrulhas ideológicas histéricas que adoram um “dogmazinho” a seu favor...
Apesar de considerar um argumento cretino a favor da malfadada PEC , sou obrigado a concordar com a indignação acerca dos exageros de alguns membros do ministério público, que não podem ver um jornalista e desandam a acusar qualquer um, numa condenação prévia que não lhes cabe, e que, infelizmente, soa aos ouvidos da maioria da população como uma condenação. Muitos inocentes já foram vítimas deste açodamento.
No entanto, creio que nunca devemos confundir a instituição com alguns de seus membros, e isto vale para qualquer atividade profissional, seja pública ou privada, este comportamento de condenação da instituição, além dos motivos inconfessáveis e sabidos favorecendo a impunidade, e que devem estar por trás desta PEC absurda, ela também soa como a velha piada do marido traído, que ao ver a esposa com outro no sofá, mandou queimar o sofá...
É, o pior é que do caso Pastor deputado Feliciano a PEC 37, segue a procissão, convenientemente cega à inflação crescente e outros assuntos de maior importância, varridos para baixo do tapete da voracidade da mídia instantânea e comprometida.
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