É um labirinto de sons, cheiros, sorrisos, carne e sonhos, um labirinto sem paredes, um labirinto de vontades, de desejos e renúncias, um labirinto de nuvens, de névoa permanente, um labirinto de vida e morte, um labirinto sem saídas, de entrada esquecida, um labirinto perdido na poeira dos tempos, um labirinto de vontade própria, que se refaz todo o dia, um labirinto que se alimenta dos perdidos nele.
A luz não brilha mais no labirinto, ela se perdeu em seu enigma, ela se perdeu em suas nuances e armadilhas, ela brilha envergonhada só para si mesma, perdida em sua razão.
É um labirinto como qualquer outro, tão único que pode ser todos.
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