Somos peças neste quebra-cabeças, peões neste jogo, nos movimentamos ao sabor da sorte ou de algo acima dela, somos o feito doque foi pensado, somos o real, validamos e pagamos a conta de sonhos não sonhados por nós.
Criamos realidades, fingimos definitivos, atuamos inconscientes em palcos mambembes, somos a essência do despropósito que confirma um propósito maior, que nunca saberemos qual é.
Mas seguimos com a convicção dos insensatos que mudaram o mundo e roçaram de leve na mão maior.
Os pensam depois de fazer, os que refletem sobre o feito, os que se arrependem e fazem de novo, os que explodem de dúvidas e espalham certezas de papel na chuva forte, que sentem toda a confusão e a beleza de ser incoerente na mais pura e imperfeita definição de ser humano.
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