Começou a cair a roupa do rei, as altas taxas de juros, diante da escassez de capitais europeus e o pragmatismo econômico norte-americano, não estão sendo suficientes para manter o mesmo ritmo de captação de antes, estão implodindo a galinha dos ovos de ouro do Brasil, pois juros altos já não mais atraem o mesmo volume de capital, mesmo volátil, como o que sustentava nossas reservas.
Estamos diante de um impasse macroeconômico, baixar juros e favorecer o investimento em atividade produtiva interna, ou manter e até aumentar os juros para tentar retomar o mesmo nível de captação de antes?
E a inflação, nunca morta, apenas hibernando, só espera que existam condições de “temperatura e pressão”, para que possa retornar.
O momento é de opção, ou se aposta em um aumento urgente do PIB, reduzindo juros, ou se aposta no capital especulativo, mas o que é certo disto tudo, é que o tempo do morde e assopra já acabou, agora é hora em que os homens se distinguem dos meninos, o tempo do “deixa estar para ver como fica”, não existe mais.
PS: Enquanto isto, a posse de José Genoíno é mais um deboche a que somos obrigados a aguentar.
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