Um olhar carregado de dúvida rasga a cortina da noite, pergunta, responde, se angustia, se perde e perde.
Nada é e nem será como antes, pois antes foi antes de depois e nada que se segue desfaz o antes, só confirma o depois.
Caminhos não são bons ou ruins, são só caminhos, o andar os define.
Não somos vítimas de escolhas, somos o produto delas, somos a consequência sem causa, somos a resposta ao que nunca foi perguntado, a resposta na procura ávida e ansiosa da pergunta que não soubemos ou não quisemos fazer.
O que está feito, está, não pode ser desfeito, senão feito não o seria.
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