Existem dias curiosos, não são necessariamente bons ou maus, são diferentes. O que é bom ou mau é o uso e memória deles. Ser diferente sempre mexe com a gente. Vivemos o tempo todo resmungando da rotina e ansiando pelo diferente, no entanto, na maioria das vezes, é mera retórica. Ninguém nunca está verdadeiramente preparado para o diferente, senão não seria diferente.
No fundo somos burgueses gregários agarrados a nossa rotina, nem que seja, para a partir dela, reclamar da mesmice que nos identifica. A mudança é sempre traumática, por mais ansiada que seja, mudanças mexem com zonas de conforto e desconforto, e às vezes pode ser melhor lidar com o desconforto conhecido, do que com a expectativa de um conforto desconhecido.
Com uma lidamos, com a outra esperamos, mas muitas vezes, esperar é viver.
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