Nada é tão frustrante como ver o que se acreditava ser o certo e justo, o que se buscava, se desmanchar no ar. A impotência é uma filha voluntariosa da expectativa. Espera, exige e não se conforma.
Reclamamos e oferecemos os pulsos para as algemas da expectativa, prazerosamente, numa dissonância cognitiva, que de inexplicável só se entende se dela for vítima e algoz. Maltratamo-nos deliberadamente, não por masoquismo, na maioria, mas pelo exercício da complexa e confusa condição humana.
Se pensarmos bem, é possível imaginar-nos como sofismas primários, a margem das discussões diletantes na espera de respostas, que se dadas, não entenderemos, porque as perguntas que formulamos, na maior parte, são meros exercícios de retórica inconsciente.
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