Será uma questão de insegurança ou pretensão, de que tudo tenha uma razão plausível ou que se faça plausível? Por que é preciso isto, não basta que ato fale por si só, tem que vir acompanhado de uma bula, relatando efeitos colaterais, aliás, bula sempre lida "a posteriori"?
Para a maioria esmagadora de nossas atitudes não existem explicações que sobrevivam a uma análise mais criteriosa e próxima, no máximo atenuantes de pouca substância e relevo.
Somos todos compulsivos e inconsequentes, afinal como viver sem isto? A compulsão anda de braços dados com a inconsequência, pois é o que nos rotula, seres curiosos e temerários, que dominam a criação pela sua imprevisibilidade.
Quando somos previsíveis, somos vulneráveis.

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