O destino é um depositário infiel de expectativas. Não as honra e se o faz, é por puro diletantismo.
Expectativas são profissões de fé, insanas e desejadas, etéreas com compromisso de serem reais, sonhos que se recusam a acordar, promessas que não podem ser cumpridas, pois em sua gênese trazem embutidas desejos e vontades não satisfeitas, e que nunca serão, se não soubermos o que aplacará a sede que não é saciada.
O querer é intransitivo, o fazer é irreflexivo, o ser é imperativo.
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