O que é real? O que se vê, se toca, sente, ouve, cheira? Nunca soube com absoluta certeza o que era real, aliás, nunca tive absoluta certeza de nada, e mais, nem saberia definir o absoluto, pois este parece-me um conceito tão seguro, firme e certo, que inevitavelmente me causa desconfiança.
Nunca pude saber com alguma segurança se estas desconfianças eram fruto de insegurança ou cinismo, ou uma mistura curiosa das duas coisas, mas no fundo pouco importa, o que importa, ao menos a mim, não é definir as dúvidas e sim viver com elas.
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