terça-feira, 6 de novembro de 2012

E esta tal de felicidade?

Como falar de felicidade?

Leio centenas, talvez milhares de definições, mas nenhuma me convence, e nem poderia, pois felicidade é uma percepção pessoal. Não exige e nem pressupõe razões, pois razões coletivas são meros placebos que induzem ao conforto na pluralidade exposta.

Ser feliz é o destino e razão do ser humano, ninguém, salvo os sociopatas, e certa forma até eles, deixa de ansiar vida toda em serem felizes. Mas como percebê-la?

Às vezes pode ser um estado duradouro, mas isto é raro, na maioria das vezes é uma situação de curto prazo e grande intensidade. Sim, não é só uma mera semelhança, a felicidade é um orgasmo, curto, intenso e sempre almejado, iconizado até.

Felicidade, como sexo, não enjoa, não cansa e quando mais se faz e espera fazer, mais se quer, é uma espécie de vício benigno, a dependência eterna da condição humana. 

A busca constante da felicidade é um destino confesso e compulsório.



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