Nada é menos óbvio que o óbvio. O óbvio exige o consenso, impõe, cobra, mas o que é óbvio?
O que faz sentido, o que faz sentido para nós, o que faz sentido para os outros?
O óbvio é autoritário, exige respeito, exige aceitação, não admite contestação, é imperioso e tirânico.
Oferece o conforto da vala comum das angústias indefinidas, vive da ânsia da aceitação, vive do espaço que todos buscamos.
O óbvio é um parasita da insegurança humana., e não faltam os arautos a anunciá-lo...
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