Beber na fonte de Virgílio, lambuzar-se de Santo Agostinho e lhe fazer eco em dizer que; “a medida do amor é amar sem medida”, pois pobres são os prisioneiros da razão que se debatem no labirinto da lógica, cartesianos perdidos na floresta de suas certezas, na eterna procura de uma dúvida que lhes ilumine a vida e os salve do aceito e bem medido, vivendo da dose exata da insatisfação, com o medo perene do inesperado, do imponderável, do imprevisível, da vida enfim.

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