Então, saiu a pesquisa do IBOPE – RPC, que era esperada como o título da Libertadores pelos corintianos.
Bem, na minha modesta e despretensiosa visão, nada de mais, normal e previsível, afinal, os números anteriores que apontavam os índices de Reni e Chico, sempre me pareceram irreais, creio que refletiam a indecisão e demora na escolha do candidato da situação.
Agora refletem o momento da campanha, ao menos penso assim. É claro que inevitavelmente surgirão analises apaixonadas defendendo os dois lados, alguns alegando que comprova a supremacia de Reni, com seus 49%, e os seus adversários apontando a ascensão de Chico, que atingiu os 32%, muita gente falando em viés de alta e de baixa, etc...
Normal, coisas de campanha, mas creio que agora temos um quadro mais real.
Quanto aos candidatos Aiex e Elvis, esperava mais do que os 1%, pela contundência de seus programas na TV, mas ainda é cedo, pois agora a coisa começa a afunilar e tomar alguns tímidos contornos, mas, de qualquer forma, continuo achando cedo para lamentações ou comemorações, ainda tem muito chão a percorrer.
Falando um pouco sobre tudo, mas sempre e muito sobre qualquer coisa que me venha a cabeça...
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
O eterno mistério do mesmo
Continua o ciclo, tudo igual e diferente, o paradoxo da lua cheia, ciclo eterno de ontem e amanhã, comum e rara, como costumam ser as coisas que nos surpreendem. Comum na ocorrência, rara na forma, pois sempre é única, mesmo sendo igual.
Luas cheias são como amores, podem até ser previsíveis, mas são incontroláveis, fáceis de explicar e difíceis de entender, só são e sem razão, pois suas razões e essência não precisam de explicações, só existem.
Tudo o que é realmente importante cabe num pensamento rápido, num olhar, num momento, o restante é lembrança repetida, na espera do próximo momento, na próxima lua cheia, no próximo olhar.
Luas cheias são como amores, podem até ser previsíveis, mas são incontroláveis, fáceis de explicar e difíceis de entender, só são e sem razão, pois suas razões e essência não precisam de explicações, só existem.
Tudo o que é realmente importante cabe num pensamento rápido, num olhar, num momento, o restante é lembrança repetida, na espera do próximo momento, na próxima lua cheia, no próximo olhar.
Eu tenho um sonho...
Vocês lembram, ou os mais jovens, já ouviram falar do famoso discurso de Martin Luther King, que começava com: “Eu tenho um sonho”, lembram? Legal, bem, eu tenho vários, mas quero falar de um deles, bem menos profundo e importante do que acima citado, mais prosaico e banal, mas não deixa de ser um sonho.
Meu sonho era ver eleito vereador um candidato que utilizasse diariamente o transporte coletivo, inclusive durante a campanha. Não falo em usar o transporte coletivo, como diletantismo, demagogia política ou porque o carro estragou ou coisa assim. Falo em uso intensivo, diário e por necessidade.
Falo em olhar para o céu, ver a chuva ou o sol causticante e saber que aqueles 100 metros até o ponto de ônibus vão parecer dois quilômetros, falo em sair um pouco atrasado de casa e imaginar que se perder este, só daqui a meia hora e que vai chegar tarde ao trabalho. Falo em pegar dois ônibus, depois de 8, 9 horas de trabalho e ter que ir cochilando em pé, porque não tem lugares sentados e o coletivo está lotado.
E meu sonho vai mais adiante, uma vez eleito, assinar um compromisso, sob pena de perder o mandato, de não comprar um carro com o salário de vereador, que não é nada desprezível, dá para comprar até dois, e sim, continuar andando de ônibus, ouvindo as reclamações de sempre, continuar sentindo na pele o que é ser povão, e não só lembrar como era ser um usuário.
No meu sonho, toda a vez que ele estivesse na Câmara de Vereadores, lembraria que depois de todo expediente, e das visitas que fez, sempre de transporte coletivo, ele ainda saberia que teria pegar mais um ônibus para ir para casa, e sentisse o mesmo cansaço que todos os usuários sentem.
Pois é, como eu disse, é só um sonho bobo, meio demagógico talvez, mas no meu sonho eu acho que as coisas teriam alguma chance de melhorar, não acham? Afinal todos os que podem fazer alguma coisa sobre o assunto, não pegam ônibus diariamente, e enchem a boca dizendo que sabem como é.
Ah, eu também não sou usuário, mas converso diariamente com quem pega e já peguei muito também, eu não sou candidato a nada...
Meu sonho era ver eleito vereador um candidato que utilizasse diariamente o transporte coletivo, inclusive durante a campanha. Não falo em usar o transporte coletivo, como diletantismo, demagogia política ou porque o carro estragou ou coisa assim. Falo em uso intensivo, diário e por necessidade.
Falo em olhar para o céu, ver a chuva ou o sol causticante e saber que aqueles 100 metros até o ponto de ônibus vão parecer dois quilômetros, falo em sair um pouco atrasado de casa e imaginar que se perder este, só daqui a meia hora e que vai chegar tarde ao trabalho. Falo em pegar dois ônibus, depois de 8, 9 horas de trabalho e ter que ir cochilando em pé, porque não tem lugares sentados e o coletivo está lotado.
E meu sonho vai mais adiante, uma vez eleito, assinar um compromisso, sob pena de perder o mandato, de não comprar um carro com o salário de vereador, que não é nada desprezível, dá para comprar até dois, e sim, continuar andando de ônibus, ouvindo as reclamações de sempre, continuar sentindo na pele o que é ser povão, e não só lembrar como era ser um usuário.
No meu sonho, toda a vez que ele estivesse na Câmara de Vereadores, lembraria que depois de todo expediente, e das visitas que fez, sempre de transporte coletivo, ele ainda saberia que teria pegar mais um ônibus para ir para casa, e sentisse o mesmo cansaço que todos os usuários sentem.
Pois é, como eu disse, é só um sonho bobo, meio demagógico talvez, mas no meu sonho eu acho que as coisas teriam alguma chance de melhorar, não acham? Afinal todos os que podem fazer alguma coisa sobre o assunto, não pegam ônibus diariamente, e enchem a boca dizendo que sabem como é.
Ah, eu também não sou usuário, mas converso diariamente com quem pega e já peguei muito também, eu não sou candidato a nada...
Caneladas, cotoveladas e faltas perto da área...
Costuma dizer-se, no jargão do futebol, que zagueiro que se preza considera como canela, tudo o que for da medalhinha pendurada no pescoço, para baixo, ou seja, para tirar o perigo de gol na área, vale tudo, menos homicídio com testemunha...
Pois é, tem momentos em que política e futebol são mais ou menos a mesma coisa, se resolver, a coisa fica nos encontrões e caneladas cientificamente aplicadas, além de umas cotoveladas, quando o juiz olha para o outro lado. Mas às vezes, não tem jeito, é preciso fazer a falta, calcular o risco e derrubar o adversário, parar a jogada e correr o risco da cobrança perto da área mesmo, e torcer que o jogador adversário não esteja com a pontaria nos seus melhores dias.
Ah, faz parte também, colocar a mão no peito, olhar com ternura de mãe extremosa para o árbitro e jurar que não fez nada, que mal encostou no jogador, que ele costuma cair a cavar faltas só de você chegar perto, assim como o Neymar...
É, mas tem o troco, o outro time também conhece este expediente e usa, nas mesmas condições e na mesma intensidade, se julgar necessário. Vence o mais duro, o mais rápido, o que consegue convencer melhor o juiz, o que conta com um cobrador de faltas mais qualificado, e principalmente o que tem mais sorte, fator decisivo que é menosprezado no planejamento, mas avidamente esperado na execução de qualquer coisa.
Como diria um sábio filósofo das ruas: Quem entendeu, entendeu, quem não entendeu, deixa quieto...
Pois é, tem momentos em que política e futebol são mais ou menos a mesma coisa, se resolver, a coisa fica nos encontrões e caneladas cientificamente aplicadas, além de umas cotoveladas, quando o juiz olha para o outro lado. Mas às vezes, não tem jeito, é preciso fazer a falta, calcular o risco e derrubar o adversário, parar a jogada e correr o risco da cobrança perto da área mesmo, e torcer que o jogador adversário não esteja com a pontaria nos seus melhores dias.
Ah, faz parte também, colocar a mão no peito, olhar com ternura de mãe extremosa para o árbitro e jurar que não fez nada, que mal encostou no jogador, que ele costuma cair a cavar faltas só de você chegar perto, assim como o Neymar...
É, mas tem o troco, o outro time também conhece este expediente e usa, nas mesmas condições e na mesma intensidade, se julgar necessário. Vence o mais duro, o mais rápido, o que consegue convencer melhor o juiz, o que conta com um cobrador de faltas mais qualificado, e principalmente o que tem mais sorte, fator decisivo que é menosprezado no planejamento, mas avidamente esperado na execução de qualquer coisa.
Como diria um sábio filósofo das ruas: Quem entendeu, entendeu, quem não entendeu, deixa quieto...
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Combate ao fumo
Dentre meus muitos defeitos e as inúmeras bobagens que faço, tem uma que é das piores. Eu fumo. Já tentei largar diversas vezes e fracassei miseravelmente, e confesso minha fraqueza em fazê-lo.
Sou de uma geração em que fumar era uma espécie de afirmação de masculinidade, tema especialmente caro aos adolescentes, e ainda com forte incentivo da publicidade da época, que associava este terrível vício à esportes radicais, carrões e belas mulheres, uma mistura irresistível para um postulante ansioso para entrar no mundo dos adultos.
Felizmente, este conceito está mudando, aliás, mudou bastante, hoje a nova geração não enxerga mais no cigarro as mesmas duvidosas “virtudes” de antigamente. Mas vejo que hoje a bebida alcoólica faz este papel, e com publicidade livre, causando mal a pessoa, aos que a cercam e a sociedade em geral, mas este é um assunto para outro dia.
Por ora, salve o Dia Nacional de Combate ao Fumo!
Sou de uma geração em que fumar era uma espécie de afirmação de masculinidade, tema especialmente caro aos adolescentes, e ainda com forte incentivo da publicidade da época, que associava este terrível vício à esportes radicais, carrões e belas mulheres, uma mistura irresistível para um postulante ansioso para entrar no mundo dos adultos.
Felizmente, este conceito está mudando, aliás, mudou bastante, hoje a nova geração não enxerga mais no cigarro as mesmas duvidosas “virtudes” de antigamente. Mas vejo que hoje a bebida alcoólica faz este papel, e com publicidade livre, causando mal a pessoa, aos que a cercam e a sociedade em geral, mas este é um assunto para outro dia.
Por ora, salve o Dia Nacional de Combate ao Fumo!
A pior crise dos últimos 20 anos
Pois é amigos, acho que finalmente conseguiram, agora quero ver gerar estes empregos por aqui.
Conversando ontem com um amigo muito ligado e por dentro do que acontece nas grandes empresas da nossa vizinha Ciudad del Este, este me revelou uma informação assustadora. Mantenho seu nome fora da nota, a seu pedido.
Mas dizia-me ele, que CDE passa pela que seria maior crise dos últimos 20 anos seguramente. As sucessivas operações na nossa fronteira, as quais não discuto a legalidade e pertinência quando se deram por questões de fiscalização e visavam coibir o ilícito, somadas as greves e outras manifestações na Ponte da Amizade, provocaram uma derrubada geral no comércio.
Mas não foram os únicos fatores, a cotação do dólar em relação ao real, foi de uma importância fundamental para a queda das vendas, gerando uma situação que está sendo considerada como muito séria e preocupante.
Em que pese à importância da cidade vizinha na nossa economia, através da geração de empregos e como fator de atração de turistas, anda vejo muita gente achando que nada temos a ver com eles. Ora amigos, sinto muito dizer isto, mas esta postura, ou é uma enorme e imperdoável ingenuidade ou xenofobia incompreensível para quem vive aqui na fronteira.
Lamentei em ter conhecimento desta situação, pois seus reflexos já se fazem sentir aqui em Foz e a tendência é piorar e muito.
Conversando ontem com um amigo muito ligado e por dentro do que acontece nas grandes empresas da nossa vizinha Ciudad del Este, este me revelou uma informação assustadora. Mantenho seu nome fora da nota, a seu pedido.
Mas dizia-me ele, que CDE passa pela que seria maior crise dos últimos 20 anos seguramente. As sucessivas operações na nossa fronteira, as quais não discuto a legalidade e pertinência quando se deram por questões de fiscalização e visavam coibir o ilícito, somadas as greves e outras manifestações na Ponte da Amizade, provocaram uma derrubada geral no comércio.
Mas não foram os únicos fatores, a cotação do dólar em relação ao real, foi de uma importância fundamental para a queda das vendas, gerando uma situação que está sendo considerada como muito séria e preocupante.
Em que pese à importância da cidade vizinha na nossa economia, através da geração de empregos e como fator de atração de turistas, anda vejo muita gente achando que nada temos a ver com eles. Ora amigos, sinto muito dizer isto, mas esta postura, ou é uma enorme e imperdoável ingenuidade ou xenofobia incompreensível para quem vive aqui na fronteira.
Lamentei em ter conhecimento desta situação, pois seus reflexos já se fazem sentir aqui em Foz e a tendência é piorar e muito.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Eu prometo, eu prometo, eu prometo...
Se for eleito prometo pleno emprego para todos, eliminação da violência urbana, maiores salários, transporte de graça, comida farta por R$ 1,00, uniformes sem custo, regulamentação da profissão que você quiser, moradia em casa própria para todos, um policial em cada esquina e vou fazer desta cidade, a melhor cidade do mundo ...
Sou sério, honesto, trabalhador e meu único interesse é você eleitor, sempre trabalhei pelos menos favorecidos, sempre ajudei a comunidade, faço tudo pelo social, sou um cara maravilhoso e toda a minha família me adora, também estou cheio da política e políticos, eu serei você lá no poder...
E por aí vai, prometo o que você quiser, prometo prometer, prometo, prometo...
Pois é, não é ficção, retirei as promessas acima de várias “plataformas” de vários candidatos nestas eleições...
Preciso dizer mais? Vote consciente, ou vamos continuar fazendo papel de bobo por mais 4 anos...
Sou sério, honesto, trabalhador e meu único interesse é você eleitor, sempre trabalhei pelos menos favorecidos, sempre ajudei a comunidade, faço tudo pelo social, sou um cara maravilhoso e toda a minha família me adora, também estou cheio da política e políticos, eu serei você lá no poder...
E por aí vai, prometo o que você quiser, prometo prometer, prometo, prometo...
Pois é, não é ficção, retirei as promessas acima de várias “plataformas” de vários candidatos nestas eleições...
Preciso dizer mais? Vote consciente, ou vamos continuar fazendo papel de bobo por mais 4 anos...
A cultura do engano, das contas coloridas ao voto...
Meus amigos, não é possível!
Eleições se sucedem e algumas coisas nunca mudam. Apesar de todas as campanhas de esclarecimento, movimentos de cidadania, palestras, institucionais na mídia, continuamos a ver candidatos prometendo o que nunca poderão cumprir.
O absurdo é tão grande, que tem gente prometendo o que até um presidente da República teria que negociar com o Congresso Nacional para cumprir.
De onde vem esta estranha cultura, onde a volúpia do engano é o mote do relacionamento? Sim, e digo por que é de parte a parte. O candidato mente e o eleitor acredita, pois vota nele. Um é contumaz no enganar e outro no ser enganado. Continuam tentando trocar beneficíos por contas coloridas e espelhinhos.
Tem coisas que saem do terreno da política e entram no da psicologia, da antropologia, tem atitudes que se não podem ser punidas pela Justiça Eleitoral, deveriam sê-lo pelo código do consumidor, na falta de um exemplo melhor.
Antes de saber em quem votar, saiba para que está votando, saiba o que pode esperar e quais são os limites e obrigações do cargo em disputa, depois então, decida-se pelo ocupante. Mas sempre com critério, com pesquisa, com reflexão, com consciência.
Saiba o que faz um prefeito, um vereador e depois quem é o mais qualificado na sua visão para cumprir os requisitos destes cargos.
Vote consciente, não desperdice o seu voto, ele tem validade de 4 anos, não o jogue fora em 1 dia!
Eleições se sucedem e algumas coisas nunca mudam. Apesar de todas as campanhas de esclarecimento, movimentos de cidadania, palestras, institucionais na mídia, continuamos a ver candidatos prometendo o que nunca poderão cumprir.
O absurdo é tão grande, que tem gente prometendo o que até um presidente da República teria que negociar com o Congresso Nacional para cumprir.
De onde vem esta estranha cultura, onde a volúpia do engano é o mote do relacionamento? Sim, e digo por que é de parte a parte. O candidato mente e o eleitor acredita, pois vota nele. Um é contumaz no enganar e outro no ser enganado. Continuam tentando trocar beneficíos por contas coloridas e espelhinhos.
Tem coisas que saem do terreno da política e entram no da psicologia, da antropologia, tem atitudes que se não podem ser punidas pela Justiça Eleitoral, deveriam sê-lo pelo código do consumidor, na falta de um exemplo melhor.
Antes de saber em quem votar, saiba para que está votando, saiba o que pode esperar e quais são os limites e obrigações do cargo em disputa, depois então, decida-se pelo ocupante. Mas sempre com critério, com pesquisa, com reflexão, com consciência.
Saiba o que faz um prefeito, um vereador e depois quem é o mais qualificado na sua visão para cumprir os requisitos destes cargos.
Vote consciente, não desperdice o seu voto, ele tem validade de 4 anos, não o jogue fora em 1 dia!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Um retrato em espelho quebrado
Tenho muito medo de quem diz ter muitas respostas. Tenho medo e desconfiança. Talvez tenha inveja, talvez não acredite, talvez não queira acreditar, talvez não deva acreditar.
Tenho o curioso hábito da dúvida, cultivo a curiosidade, tenho medo da convicção, tenho medo do definitivo, do que é claro, do que é certo, do que está pronto.
Não gosto de gostar do que todos gostam, mas gosto. Não gosto de pensar o tempo todo, mas penso, penso e me enredo em meus pensamentos, me afogo neles, nado com eles, me penso.
Sinto-me um paradoxo negado a todo custo, uma certeza escorada nas dúvidas, me escondo na convicção de não tê-la. Sou o que sou, sem sabê-lo e nem pensando em saber, só querendo saber, o que não sei se sei e se quero saber.
Este sou eu? Não sei, talvez não seja, talvez não importe, nem a mim.
Tenho o curioso hábito da dúvida, cultivo a curiosidade, tenho medo da convicção, tenho medo do definitivo, do que é claro, do que é certo, do que está pronto.
Não gosto de gostar do que todos gostam, mas gosto. Não gosto de pensar o tempo todo, mas penso, penso e me enredo em meus pensamentos, me afogo neles, nado com eles, me penso.
Sinto-me um paradoxo negado a todo custo, uma certeza escorada nas dúvidas, me escondo na convicção de não tê-la. Sou o que sou, sem sabê-lo e nem pensando em saber, só querendo saber, o que não sei se sei e se quero saber.
Este sou eu? Não sei, talvez não seja, talvez não importe, nem a mim.
A violência sempre foi banal
A morte virou uma noticia banal. É pautada como um produto qualquer, mortes violentas ganham cada vez mais destaque nos telejornais. Nenhuma crítica além da óbvia. Hoje em dia, aliás, de uma certa forma sempre foi assim, a informação sobre violência é um negócio como outro qualquer, o problema é que este produto é misturado a outros e nos é empurrado goela abaixo pelos telejornais.
Se você quiser saber como foram os gols da rodada, ou se o frio vai aumentar, antes terá que assistir a umas 5 ou 6 mortes violentas, temperadas com imagens e caras e bocas de “desaprovação” dos apresentadores e repórteres, que visivelmente mal disfarçam um certo e estranho orgulho em trazer estas imagens. Tudo bem é a sua profissão, se eles não o fizerem, outros o farão, este é o jogo, esta é a regra. Ninguém pode culpá-los sob pena de hipocrisia elitista.
E nós? Os clientes destes produtos macabros, que os condenamos em público, lamentamos a violência, mas somos nós que consumimos, nós somos a razão deste produto. Depois, especialistas, livre pensadores, teóricos sociais e outros menos votados, gastam horas, muito tempo, tentando explicar e condenar a banalização da violência, buscando causas, que vão de ordem social até étnica.
Ora, por que? O mal está aí vivo e vivendo entre nós, está escarrado nas imagens da TV, nas páginas dos jornais e avidamente consumido diariamente e por pessoas de boa índole em sua esmagadora maioria. Mas o que realmente ganhamos em saber e ver alguém estirado no chão abatido a tiros? Aprenderemos a evitar aquele local onde alguém foi morto? Não sairemos mais de casa em função deste risco?
Onde isto soma, e a que necessidade nossa atende?
Raciocínio ingênuo, perguntas ingênuas, texto ingênuo, muito bem, está certo, pode ser visto assim, concordo, mas muda o fato apontado, de que a violência que parece nos horrorizar sempre foi e através dos tempos, um episódio banal? Então, qual a razão da surpresa e das teses inspiradas?
O único aprendizado percebido hoje em dia, se é que exista algum, é que a vida vale menos que alguns segundos na televisão.
Se você quiser saber como foram os gols da rodada, ou se o frio vai aumentar, antes terá que assistir a umas 5 ou 6 mortes violentas, temperadas com imagens e caras e bocas de “desaprovação” dos apresentadores e repórteres, que visivelmente mal disfarçam um certo e estranho orgulho em trazer estas imagens. Tudo bem é a sua profissão, se eles não o fizerem, outros o farão, este é o jogo, esta é a regra. Ninguém pode culpá-los sob pena de hipocrisia elitista.
E nós? Os clientes destes produtos macabros, que os condenamos em público, lamentamos a violência, mas somos nós que consumimos, nós somos a razão deste produto. Depois, especialistas, livre pensadores, teóricos sociais e outros menos votados, gastam horas, muito tempo, tentando explicar e condenar a banalização da violência, buscando causas, que vão de ordem social até étnica.
Ora, por que? O mal está aí vivo e vivendo entre nós, está escarrado nas imagens da TV, nas páginas dos jornais e avidamente consumido diariamente e por pessoas de boa índole em sua esmagadora maioria. Mas o que realmente ganhamos em saber e ver alguém estirado no chão abatido a tiros? Aprenderemos a evitar aquele local onde alguém foi morto? Não sairemos mais de casa em função deste risco?
Onde isto soma, e a que necessidade nossa atende?
Raciocínio ingênuo, perguntas ingênuas, texto ingênuo, muito bem, está certo, pode ser visto assim, concordo, mas muda o fato apontado, de que a violência que parece nos horrorizar sempre foi e através dos tempos, um episódio banal? Então, qual a razão da surpresa e das teses inspiradas?
O único aprendizado percebido hoje em dia, se é que exista algum, é que a vida vale menos que alguns segundos na televisão.
domingo, 26 de agosto de 2012
Só para lembrar...
"Um governo grande o bastante para lhe dar tudo o que você quer é um governo grande o bastante para tirar de você tudo o que você tem."
Gerald Ford - Ex-presidente dos Estados Unidos
sábado, 25 de agosto de 2012
Coisas e quandos
Tem coisas, vezes e tempos, em que é preciso fazer alguma coisa. É preciso, é necessário, terá que ser, quando a dúvida ultrapassa o porquê, supera o como, absorve a consequência, calcula o risco e assume o quando.
Somos mutáveis, as convicções não podem ser prisões, são guias, são balizas, estabelecem por aonde ir, mas a altura das raias deve só determinar o caminho dos nossos pés em seus passos cegos, sua altura tem que ser baixa o suficiente para que os olhos percebam as alternativas.
Decisões devem ser conscientes e substantivas, mas temperadas pelo doce, picante ou amargo sabor da emoção, que adjetiva a consciência segura e torna o inconsciente e o emotivo, no inevitável jogar-se no desconhecido.
É, somos mutáveis e imprevisíveis, nosso encanto, nossa sina, nossa condição e nossa pena.
Somos mutáveis, as convicções não podem ser prisões, são guias, são balizas, estabelecem por aonde ir, mas a altura das raias deve só determinar o caminho dos nossos pés em seus passos cegos, sua altura tem que ser baixa o suficiente para que os olhos percebam as alternativas.
Decisões devem ser conscientes e substantivas, mas temperadas pelo doce, picante ou amargo sabor da emoção, que adjetiva a consciência segura e torna o inconsciente e o emotivo, no inevitável jogar-se no desconhecido.
É, somos mutáveis e imprevisíveis, nosso encanto, nossa sina, nossa condição e nossa pena.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Castigo e resposta
O grande Miguel de Cervantes, autor do segundo livro mais lido na história da humanidade, “Dom Quixote”, cunhou uma frase que, além de muitas outras, creio que valha uma reflexão cuidadosa.
Disse Cervantes: “Contra o calar não há castigo nem resposta.”
Curioso, verdadeiro, mas triste. Triste porque evidencia a omissão. Sem perguntas, sem questionamentos, sem castigos, não existem respostas, não existem mudanças, não existe risco e nem recompensa.
A vida e suas coisas, como se diz, não é justa e nem se pretende ser, e tampouco alguém assim prometeu, alguém que pudesse sustentar com propriedade esta afirmação, ou garanti-la.
Ontem postei uma frase sobre um “Mundo Perfeito”. Pois bem, acredito que no avanço ou recuo de nossas fronteiras reside o delicado e precário equilíbrio entre sanidade e insanidade, pois não são atitudes conscientes, nem fruto de percepção própria, são reflexos de comportamento, são circunstancias de espelho côncavo.
Na opção entre o risco do castigo e a falta de resposta, aceito o castigo.
Disse Cervantes: “Contra o calar não há castigo nem resposta.”
Curioso, verdadeiro, mas triste. Triste porque evidencia a omissão. Sem perguntas, sem questionamentos, sem castigos, não existem respostas, não existem mudanças, não existe risco e nem recompensa.
A vida e suas coisas, como se diz, não é justa e nem se pretende ser, e tampouco alguém assim prometeu, alguém que pudesse sustentar com propriedade esta afirmação, ou garanti-la.
Ontem postei uma frase sobre um “Mundo Perfeito”. Pois bem, acredito que no avanço ou recuo de nossas fronteiras reside o delicado e precário equilíbrio entre sanidade e insanidade, pois não são atitudes conscientes, nem fruto de percepção própria, são reflexos de comportamento, são circunstancias de espelho côncavo.
Na opção entre o risco do castigo e a falta de resposta, aceito o castigo.
Debates, propostas, barracos, etc...
Ontem, assistindo a um dos debates promovidos pela TV Tarobá, desta feita com os candidatos a prefeito de Guarapuava, pude comprovar como foi fraco, comparativamente falando, o nosso debate aqui em Foz do Iguaçu.
Já assisti a alguns, não todos, os debates promovidos pela emissora, e pude observar, que nestes que assisti, as propostas foram as estrelas, a maior parte do tempo foi dedicada a discussão sobre a visão de cada candidato sobre o que pensa para a cidade que se propõe a gerir.
Simples e óbvio né? Então, o que está acontecendo conosco aqui em Foz? Será que tudo já foi feito, não precisamos de mais nada e só o que importa é a característica pessoal, boa ou má, de cada candidato? Ainda bem, que ao menos por enquanto, os programas eleitorais estão mantendo o nível e não descambando para a baixaria explícita, mas temo que não tarde...
Até entendo, e também acho mais divertido assistir a “barracos” do que uma discussão sobre temas sérios, mas caros amigos, que tal então assistir a um dos famigerados “reality shows”, tem um por aí, um tal de “A fazenda”, para quem gosta, pois, por mais divertido que seja um “barraco” em debate ou programa eleitoral, é sempre bom lembrar que esta diversão pode custar 4 anos, e não creio que valha a pena trocar alguns minutos por tanto tempo.
Portanto amigo, vote com reflexão, com senso crítico e com pesquisa, vote consciente!
Já assisti a alguns, não todos, os debates promovidos pela emissora, e pude observar, que nestes que assisti, as propostas foram as estrelas, a maior parte do tempo foi dedicada a discussão sobre a visão de cada candidato sobre o que pensa para a cidade que se propõe a gerir.
Simples e óbvio né? Então, o que está acontecendo conosco aqui em Foz? Será que tudo já foi feito, não precisamos de mais nada e só o que importa é a característica pessoal, boa ou má, de cada candidato? Ainda bem, que ao menos por enquanto, os programas eleitorais estão mantendo o nível e não descambando para a baixaria explícita, mas temo que não tarde...
Até entendo, e também acho mais divertido assistir a “barracos” do que uma discussão sobre temas sérios, mas caros amigos, que tal então assistir a um dos famigerados “reality shows”, tem um por aí, um tal de “A fazenda”, para quem gosta, pois, por mais divertido que seja um “barraco” em debate ou programa eleitoral, é sempre bom lembrar que esta diversão pode custar 4 anos, e não creio que valha a pena trocar alguns minutos por tanto tempo.
Portanto amigo, vote com reflexão, com senso crítico e com pesquisa, vote consciente!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Mundo perfeito
Eu acredito que todos nós tenhamos um mundo particular e perfeito dentro de nós, o desafio da sanidade é conhecer bem suas fronteiras.
Quero um spray para jogar em Goiás...
Pois é meus queridos amigos, vou confessar uma coisa, eu gosto tanto, mas tanto de música sertaneja e de duplas sertanejas, que seu ganhasse em trinta megasenas seguidas, ou seja, tivesse uma sorte de deputado, a primeira coisa que eu faria era comprar uma ilha no Oceano Índico e montar um resort de luxo para eles, para todos eles...
É claro que teríamos que importar gente de outros países para reocupar Goiás, o principal foco de proliferação de duplas sertanejas, mas tudo bem tem boliviano e haitiano por aí aos montes, é só chamar.
Mas objetivo desta notinha alegre e meiga, no melhor estilo fim de semana pero no mucho, não é deixar público o meu gosto musical “apurado” pelos amores mal resolvidos dos inspirados compositores, e sim falar dos jingles com versões tétricas destas músicas e interpretações piores ainda (é possível isto?), que estão sendo usados por alguns candidatos.
Juro a vocês, que se um destes for eleito, e um deles deve querer muito o meu voto, pois passa todos os dias pela minha rua às 8 da manhã aos berros, mudo eu para aquela ilha que falei acima, nem que seja como náufrago...
É, a vida pode ser até boa, o problema são as pessoas...
É claro que teríamos que importar gente de outros países para reocupar Goiás, o principal foco de proliferação de duplas sertanejas, mas tudo bem tem boliviano e haitiano por aí aos montes, é só chamar.
Mas objetivo desta notinha alegre e meiga, no melhor estilo fim de semana pero no mucho, não é deixar público o meu gosto musical “apurado” pelos amores mal resolvidos dos inspirados compositores, e sim falar dos jingles com versões tétricas destas músicas e interpretações piores ainda (é possível isto?), que estão sendo usados por alguns candidatos.
Juro a vocês, que se um destes for eleito, e um deles deve querer muito o meu voto, pois passa todos os dias pela minha rua às 8 da manhã aos berros, mudo eu para aquela ilha que falei acima, nem que seja como náufrago...
É, a vida pode ser até boa, o problema são as pessoas...
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Tempo e medida
Foi tanto, durante um tempo, que de tanto se tornou muito, e se faz pouco diante de muito do que foi tanto e que agora resta.
Nada é pouco se foi muito, e se é muito e se perde na intensidade do tanto, revive na lembrança do que pode ser pouco diante do tanto que foi e fica pedindo para continuar sendo, porque muito sempre será.
A referência de tempo conflita aparentemente com a medida da intensidade, pois se atropelam na disputa do sentir. Mas tudo o que foi tanto, sempre é, pois não há tempo que possa medir intensidade.
Nada é pouco se foi muito, e se é muito e se perde na intensidade do tanto, revive na lembrança do que pode ser pouco diante do tanto que foi e fica pedindo para continuar sendo, porque muito sempre será.
A referência de tempo conflita aparentemente com a medida da intensidade, pois se atropelam na disputa do sentir. Mas tudo o que foi tanto, sempre é, pois não há tempo que possa medir intensidade.
A estreia...
Bem, enfim começou a propaganda eleitoral no radio e TV. De uma maneira geral gostei, descontados é claro, os sorrisos falsos e emoções pré-fabricadas em algumas “interpretações” dignas de selecionar nos piores momentos de Malhação, ao menos pela primeira vez ouvi propostas.
Algumas requentadas, outras óbvias e previsíveis, mas alguma coisa nova surgiu. E também, alguns “cabos eleitorais” mostrando um entusiasmo surpreendente, diante do que se viu no período pré-campanha.
Ah, tem mais uma coisa curiosa, eu gostaria muito de saber quem escreveu o “manual do lugar comum”, cuja tiragem deve ser impressionante, já que entra eleição, sai eleição, e o pessoal tira da gaveta as mesmas mensagens, que nos fazem ter a impressão de que, mesmo tendo assistido ao “recado” de 10 candidatos, parece que sempre é o mesmo, prometendo a mesma coisa e do mesmo jeito.
Mas como resumo da ópera, não ouvi baixaria e nem acusações, sei que infelizmente não tardarão, mas desta primeira leva, ao menos ficamos livres.
Algumas requentadas, outras óbvias e previsíveis, mas alguma coisa nova surgiu. E também, alguns “cabos eleitorais” mostrando um entusiasmo surpreendente, diante do que se viu no período pré-campanha.
Ah, tem mais uma coisa curiosa, eu gostaria muito de saber quem escreveu o “manual do lugar comum”, cuja tiragem deve ser impressionante, já que entra eleição, sai eleição, e o pessoal tira da gaveta as mesmas mensagens, que nos fazem ter a impressão de que, mesmo tendo assistido ao “recado” de 10 candidatos, parece que sempre é o mesmo, prometendo a mesma coisa e do mesmo jeito.
Mas como resumo da ópera, não ouvi baixaria e nem acusações, sei que infelizmente não tardarão, mas desta primeira leva, ao menos ficamos livres.
Unamuno
"Há muitos, muitíssimos leitores que não gostam de que se os obrigue a pensar, e que querem que se lhes diga o que já sabem, o que já têm pensado."
Miguel de Unamuno (1864-1936) - Filósofo, escritor e poeta espanhol
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Mais
Mais do mais do que menos, mais sempre e menos quando, mais onde e menos o que, mais indo que voltando, mais sendo do que estando, mais tentando do que desistindo, mais do mais e sempre.
As coisas não são só mais fáceis ou difíceis, são na medida do que contamos para encará-las, se somos mais ou menos aptos, mais ou menos preparados, mais ou menos instrumentados, se temos mais ou menos coragem, mais ou menos vontade, mais ou menos consciência, mais ou menos sorte.
As coisas são o que são, nós somos o que somos, no equilíbrio e gestão entre as duas constatações está a ciência ou a arte. Ser mais ou ser menos é a medida abstrata que torna concreta a avaliação.
As coisas não são só mais fáceis ou difíceis, são na medida do que contamos para encará-las, se somos mais ou menos aptos, mais ou menos preparados, mais ou menos instrumentados, se temos mais ou menos coragem, mais ou menos vontade, mais ou menos consciência, mais ou menos sorte.
As coisas são o que são, nós somos o que somos, no equilíbrio e gestão entre as duas constatações está a ciência ou a arte. Ser mais ou ser menos é a medida abstrata que torna concreta a avaliação.
Espírito por Balzac
“Não haverá, entre um espírito que abarrota de invenções alheias e outro que inventa por si próprio, a mesma diferença que vai de um recipiente que se enche de água à fonte que a fornece?”
Honoré de Balzac (20 de maio de 1799 - 18 de agosto de 1850), foi um romancista francês.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Começa a campanha?
Caros amigos, na minha visão, amanhã é que começa a verdadeira campanha eleitoral. Só agora teremos oportunidade, espero que sim, de saber a que vieram os candidatos.
Até agora ouvi mais sobre denúncias, explicações, acusações e promessas de trabalhar, ser honesto, e etc., do que propostas e ideias concretas e factíveis, penso que é preciso mais do que isto para decidir um voto!
Vamos aguardar atentos e até com um certa esperança permeada de ingenuidade, que possamos ter mais elementos de decisão.
Vote consciente, valorize seu voto, valorize-se!
Até agora ouvi mais sobre denúncias, explicações, acusações e promessas de trabalhar, ser honesto, e etc., do que propostas e ideias concretas e factíveis, penso que é preciso mais do que isto para decidir um voto!
Vamos aguardar atentos e até com um certa esperança permeada de ingenuidade, que possamos ter mais elementos de decisão.
Vote consciente, valorize seu voto, valorize-se!
domingo, 19 de agosto de 2012
Silhueta
As dimensões da imagem oferecem opções, nuances, visões. Silhuetas não, mas são honestas, mesmo difusas, precisam do contraste para existir e nada mostrar. São misteriosas por serem incompletas.
Não definem, prometem.
São recortes de vontades contra o papel da cor real, são definitivas por serem imprecisas, são preto no branco, o cinza as mata, não se misturam, se impõem, não são nada mais que promessas que nunca serão cumpridas, são só provas e amostras do que poderia ser.
Silhuetas não são vistas em toda a natureza do que as gera, são adivinhadas, imaginadas, sonhadas e finalmente esquecidas quando decifradas na excessiva luz da realidade que lhe rouba o contorno e a razão de ser.
Não definem, prometem.
São recortes de vontades contra o papel da cor real, são definitivas por serem imprecisas, são preto no branco, o cinza as mata, não se misturam, se impõem, não são nada mais que promessas que nunca serão cumpridas, são só provas e amostras do que poderia ser.
Silhuetas não são vistas em toda a natureza do que as gera, são adivinhadas, imaginadas, sonhadas e finalmente esquecidas quando decifradas na excessiva luz da realidade que lhe rouba o contorno e a razão de ser.
Tem alguma coisa quebrada na sua casa?
Minha amiga, meu amigo, se você tem alguma coisa para consertar na sua casa, alguma coisa que você já tentou dar um jeito e piorou mais ainda, eu tenho uma sugestão.
É um amigo meu, e falo de experiência própria, de muitos casos bem resolvidos. O que ele não souber consertar ele saberá quem indicar, mas é difícil, até agora sempre conseguiu solucionar os problemas com qualidade e preço justo.
O nome dele é Galli, é o proprietário da AGESETE Prestadora de Serviços. Além do que já falei, sua empresa é especializada em:
- Reformas e Pinturas em Geral
- Elétrica, Hidráulica
- Forro de PVC
- Limpeza de Calçadas
- Instalação de Rede de Proteção
Você pode pedir orçamento sem compromisso pelos fones (45) 9943.8926 e 9116.2694, vale a pena conferir, você não vai se arrepender, eu sei disto.
Ah, se você citar que leu no aqui no blog, sempre sai um desconto...
É um amigo meu, e falo de experiência própria, de muitos casos bem resolvidos. O que ele não souber consertar ele saberá quem indicar, mas é difícil, até agora sempre conseguiu solucionar os problemas com qualidade e preço justo.
O nome dele é Galli, é o proprietário da AGESETE Prestadora de Serviços. Além do que já falei, sua empresa é especializada em:
- Reformas e Pinturas em Geral
- Elétrica, Hidráulica
- Forro de PVC
- Limpeza de Calçadas
- Instalação de Rede de Proteção
Você pode pedir orçamento sem compromisso pelos fones (45) 9943.8926 e 9116.2694, vale a pena conferir, você não vai se arrepender, eu sei disto.
Ah, se você citar que leu no aqui no blog, sempre sai um desconto...
Começa a propaganda gratuita!
Final de domingo, mais uma semana a espreita, e esta com uma característica especial, começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão. Provavelmente, a exemplo de outras eleições, assistiremos a muita bobagem, conversa fiada, promessas absurdas, alguns candidatos divertidos, outros chatos e os candidatos sérios e bem intencionados, ou seja, o de sempre.
Mas, é importante que não deixemos de assistir. Basta um pouco de paciência e sabedoria para separar o folclórico do importante, para orientar o nosso voto, com o que vai mexer com a nossa vida nos próximos quatro anos.
Escutar as propostas, analisar se são viáveis, evitar tanto quanto possível ser influenciado por aquele candidato que fala bem, que tem um programa bem feitinho, cheio de efeitos, mas vazio de propostas e ideias, ou seja, uma bela embalagem para esconder um produto de má qualidade. Devemos privilegiar o conteúdo e não a forma.
Sejamos críticos e atentos, não se trata de prestar atenção a um programa eleitoral e sim prestar atenção nas propostas que atendam nossas necessidades e em quem poderá representar a nossa vontade nos próximos anos.
Vote consciente sempre!
Mas, é importante que não deixemos de assistir. Basta um pouco de paciência e sabedoria para separar o folclórico do importante, para orientar o nosso voto, com o que vai mexer com a nossa vida nos próximos quatro anos.
Escutar as propostas, analisar se são viáveis, evitar tanto quanto possível ser influenciado por aquele candidato que fala bem, que tem um programa bem feitinho, cheio de efeitos, mas vazio de propostas e ideias, ou seja, uma bela embalagem para esconder um produto de má qualidade. Devemos privilegiar o conteúdo e não a forma.
Sejamos críticos e atentos, não se trata de prestar atenção a um programa eleitoral e sim prestar atenção nas propostas que atendam nossas necessidades e em quem poderá representar a nossa vontade nos próximos anos.
Vote consciente sempre!
sábado, 18 de agosto de 2012
Sei quem perde...
Lamentável o que pode ser lido como uma arrogância gratuita no comunicado do PNI, que foi divulgado nesta semana que passou. Sinto muito que assim seja, que a parceria desejada e fundamental para o nosso turismo e os empregos que gera, seja rifada na fogueira da prepotência oficial.
Parece-me, que até os representantes do órgão federal esquecem-se da localização do Parque Nacional do Iguaçu (PNI) e de seus compromissos com os moradores de Foz do Iguaçu, que tem no turismo sua principal atividade econômica. Estes mesmos representantes não mostram a mesma desenvoltura ao explicar o que fizeram com os recursos que deveriam ser aplicados na cidade e nunca o foram.
Refugiam-se na sua ilha “federal” e disparam diabrites contra a comunidade que os acolhe e os viabiliza como cidadãos, ou será que não pensam assim e que Foz, para eles, é só um acidente geográfico em relação ao PNI?
Mas o saldo desta queda de braço, não poderia ser pior, a conta vai para a cidade, mais uma, não sei quem ganha com isto, sei quem perde...
Parece-me, que até os representantes do órgão federal esquecem-se da localização do Parque Nacional do Iguaçu (PNI) e de seus compromissos com os moradores de Foz do Iguaçu, que tem no turismo sua principal atividade econômica. Estes mesmos representantes não mostram a mesma desenvoltura ao explicar o que fizeram com os recursos que deveriam ser aplicados na cidade e nunca o foram.
Refugiam-se na sua ilha “federal” e disparam diabrites contra a comunidade que os acolhe e os viabiliza como cidadãos, ou será que não pensam assim e que Foz, para eles, é só um acidente geográfico em relação ao PNI?
Mas o saldo desta queda de braço, não poderia ser pior, a conta vai para a cidade, mais uma, não sei quem ganha com isto, sei quem perde...
Classe média - Eternamente explorada
Colaboração do querido amigo Hamilton “Mito” Nunes. Vale a pena pensar sobre isto, sobre como a classe média é a eterna “Geni” de todos os governos em todos os tempos:
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault.
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault.
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Falecimento do Sr. Darcy Saldanha Gomes
Este blog se sente no triste dever de comunicar o falecimento do senhor Darcy Saldanha Gomes. O horário do velório e sepultamento será informado nas próximas horas.
Devido aos laços de amizade que me prendem a familia e em memória do Sr. Darcy, registramos nosso profundo pesar e desejamos que Deus os conforte neste momento difícil.
Devido aos laços de amizade que me prendem a familia e em memória do Sr. Darcy, registramos nosso profundo pesar e desejamos que Deus os conforte neste momento difícil.
Teatro Infanto Juvenil - Mais uma do Emerson!
Mais um espetáculo com a assinatura do Emerson Peixoto, agora no fim do mês, domingo dia 27, para encerrar bem agosto!
Lugar de mulher é na política?
Tem se falado muito nas redes sociais, no facebook então mais ainda, que lugar de mulher é na política. É uma frase bonitinha até, eu mesmo já compartilhei por assim achá-la, mas é só um slogan também.
Lugar de mulher é em todo o lugar, em todos os setores da sociedade. As mulheres já chegaram lá, uma mulher comanda uma das maiores economias do mundo,a Alemanha, uma mulher nos comanda, outra comanda nosso principal vizinho, e isto se repete em muitos outros países, então, como não dizer que lugar de mulher é em todos os lugares e principalmente na política?
Chego ao exagero, me penitencio por isto até, de enxergar um certo viés machista na afirmação, assim como também o vejo, só que levemente racista, na questão das cotas por raça nas universidades.
Mas vindo para a nossa realidade, vindo para Foz, nestas eleições temos mulheres candidatas a vice, quem sabe, pelo andar da carruagem, nas próximas este quadro não se inverte, afinal se comandam economias gigantescas, não saberiam comandar uma cidade do porte da nossa?
Lugar de mulher é em todo o lugar, em todos os setores da sociedade. As mulheres já chegaram lá, uma mulher comanda uma das maiores economias do mundo,a Alemanha, uma mulher nos comanda, outra comanda nosso principal vizinho, e isto se repete em muitos outros países, então, como não dizer que lugar de mulher é em todos os lugares e principalmente na política?
Chego ao exagero, me penitencio por isto até, de enxergar um certo viés machista na afirmação, assim como também o vejo, só que levemente racista, na questão das cotas por raça nas universidades.
Mas vindo para a nossa realidade, vindo para Foz, nestas eleições temos mulheres candidatas a vice, quem sabe, pelo andar da carruagem, nas próximas este quadro não se inverte, afinal se comandam economias gigantescas, não saberiam comandar uma cidade do porte da nossa?
Estridência vazia ou o berro como proposta...
Pois é amigos, tento não ser chato. Tá bom, não ser muito chato, vá lá, com esta insistência no voto consciente, mas é difícil deixar de falar. Dias destes, escutei um jingle, ao melhor, não escutei, fui atropelado pelo jingle, tal a altura do som, que dava para ser ouvido em pleno Pacaembu e na hora de um gol do Corinthians, por aí vocês já podem ter uma pequena ideia.
Mas o que me chamou a atenção não foi só a altura, pois depois de passar a minha tontura pelos berros alucinados que vinham do alto-falante, fiquei pensando no slogan “cometido” pelo candidato. Ele se dizia a favor do social, ou, tudo pelo social.
Meu primeiro pensamento divertiu-me, lembrei-me da velha piada, que se tudo for pelo social, pode eliminar o elevador de serviço então, mas depois, passado este fugaz momento, me veio de novo a velha preocupação com o terrível vazio de propostas.
Afinal, o que significa “tudo pelo social”? Deve ser como “prometo trabalhar por Foz”, ora caras pálidas, como exercer um cargo público que não seja pelo social, ou mais ainda, o que não é social? Será que mesmo “as elites” não fazem parte do social? Esta conversa, este slogan batido já teve sua época, mas mesmo naquela época, era só um slogan que já exigia um complemento substantivo.
Por isso pense amiga, pense amigo, reflita, perca tempo, vale a pena, e vote consciente, erre se for inevitável, mas que seja consciente e não fruto da estridência vazia dos jingles de qualidade duvidosa.
Berro não é plataforma política, vote em propostas, vote com consciência!
Mas o que me chamou a atenção não foi só a altura, pois depois de passar a minha tontura pelos berros alucinados que vinham do alto-falante, fiquei pensando no slogan “cometido” pelo candidato. Ele se dizia a favor do social, ou, tudo pelo social.
Meu primeiro pensamento divertiu-me, lembrei-me da velha piada, que se tudo for pelo social, pode eliminar o elevador de serviço então, mas depois, passado este fugaz momento, me veio de novo a velha preocupação com o terrível vazio de propostas.
Afinal, o que significa “tudo pelo social”? Deve ser como “prometo trabalhar por Foz”, ora caras pálidas, como exercer um cargo público que não seja pelo social, ou mais ainda, o que não é social? Será que mesmo “as elites” não fazem parte do social? Esta conversa, este slogan batido já teve sua época, mas mesmo naquela época, era só um slogan que já exigia um complemento substantivo.
Por isso pense amiga, pense amigo, reflita, perca tempo, vale a pena, e vote consciente, erre se for inevitável, mas que seja consciente e não fruto da estridência vazia dos jingles de qualidade duvidosa.
Berro não é plataforma política, vote em propostas, vote com consciência!
Negócio da China?
Veja só como são as coisas queridos amigos, como elas mudaram em um pouco mais de uma geração. E não estou falando de mudanças profundas, culturais, ideológicas, tecnológicas, falo de algumas expressões que muitos, senão a totalidade da minha geração, cresceu ouvindo, e algumas, mesmo que nem mais sentido façam, ainda são empregadas.
O famoso “feijão com arroz”, significava uma coisa simples, básica, corriqueira e comum a todos, a todas as classes sociais. Pois bem, se você ainda pensa assim, dá um pulinho no supermercado e veja o preço dos popularíssimos feijão e arroz.
Ah, e quando algo era muito barato, quase de graça até, dizia-se que era a “preço de banana”, pois é, na mesma visita ao supermercado, mesmo que inflação seja somente uma ilusão de ótica daqueles “mal-intencionados” da oposição ao governo, você verá, sim só verá, pois comprar já exige um certo planejamento, que preço de banana, pode significar dependendo da época do ano, alguma coisa como preço de “carne moída de primeira”.
Período de dificuldades era descrito como a “pão e água”, sei, tá bom, com o preço do pão francês e da água, inclusive a da Sanepar, passar a pão e água pode até significar prosperidade...
Pois é, mas para ficar só por aqui, ainda tem o famoso “negócio da china”, que para os mais jovens entenderem, durante um bom tempo significava algo muito vantajoso para quem dele era beneficiado, e com alguma leve, ou nem tão leve assim, conotação de esperteza.
A origem da expressão vem de uma época de confusão politica na China, onde potências estrangeiras, caudilhos locais e toda a sorte de pessoas com poder bélico ou financeiro, arrancavam nacos do gigante adormecido sem muito esforço. É, hoje em dia, quem faz um grande “negócio da China”, são os chineses mesmo, e desta vez em cima de nós.
De “baleia encalhada em praia de famintos”, para usar uma das expressões preferidas de Assis Chateaubriand, a China, em uma geração, prepara-se, se já não está, para devorar o mundo ocidental, e aos pouquinhos, das finanças internacionais às Olimpíadas.
É amigos, mudaram as baleias, mudaram as praias e mudaram os famintos...
O famoso “feijão com arroz”, significava uma coisa simples, básica, corriqueira e comum a todos, a todas as classes sociais. Pois bem, se você ainda pensa assim, dá um pulinho no supermercado e veja o preço dos popularíssimos feijão e arroz.
Ah, e quando algo era muito barato, quase de graça até, dizia-se que era a “preço de banana”, pois é, na mesma visita ao supermercado, mesmo que inflação seja somente uma ilusão de ótica daqueles “mal-intencionados” da oposição ao governo, você verá, sim só verá, pois comprar já exige um certo planejamento, que preço de banana, pode significar dependendo da época do ano, alguma coisa como preço de “carne moída de primeira”.
Período de dificuldades era descrito como a “pão e água”, sei, tá bom, com o preço do pão francês e da água, inclusive a da Sanepar, passar a pão e água pode até significar prosperidade...
Pois é, mas para ficar só por aqui, ainda tem o famoso “negócio da china”, que para os mais jovens entenderem, durante um bom tempo significava algo muito vantajoso para quem dele era beneficiado, e com alguma leve, ou nem tão leve assim, conotação de esperteza.
A origem da expressão vem de uma época de confusão politica na China, onde potências estrangeiras, caudilhos locais e toda a sorte de pessoas com poder bélico ou financeiro, arrancavam nacos do gigante adormecido sem muito esforço. É, hoje em dia, quem faz um grande “negócio da China”, são os chineses mesmo, e desta vez em cima de nós.
De “baleia encalhada em praia de famintos”, para usar uma das expressões preferidas de Assis Chateaubriand, a China, em uma geração, prepara-se, se já não está, para devorar o mundo ocidental, e aos pouquinhos, das finanças internacionais às Olimpíadas.
É amigos, mudaram as baleias, mudaram as praias e mudaram os famintos...
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Boa noite amigos!
Boa noite queridos amigos, a partir de amanhã, voltam as atualizações normais.
Obrigado pela paciência!
Obrigado pela paciência!
25.000
Muito obrigado amigos, e obrigado também pelos puxões de orelha sobre as atualizações desta semana. Mas não foi preguiça e nem falta de assunto, foram muitos compromissos que me impediram de manter o mesmo ritmo de atualizações.
Mas já estou quase regularizando e voltando para a frequência normal.
Estamos com 3 meses de blog, e eu jamais imaginei que pudesse contar com vocês desta forma e tão rapidamente, chega a ser uma responsabilidade assustadora até.
Muito obrigado e vamos em frente que ainda temos muita coisa para conversar e dividir neste espaço.
Um grande abraço queridos amigos!
Mas já estou quase regularizando e voltando para a frequência normal.
Estamos com 3 meses de blog, e eu jamais imaginei que pudesse contar com vocês desta forma e tão rapidamente, chega a ser uma responsabilidade assustadora até.
Muito obrigado e vamos em frente que ainda temos muita coisa para conversar e dividir neste espaço.
Um grande abraço queridos amigos!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Desculpe a demora...
Então amigos, desculpem-me por não ter postado nada até agora, mas compromissos inadiáveis assim o determinaram. Mas vamos lá, antes tarde do que nunca. Primeiro quero agradecer a repercussão da minha nota de ontem a noite sobre a exoneração do representante de Foz, Faisal Saleh, da Secretaria Estadual de Turismo e a nomeação de uma pessoa alheia à atividade turística e à cidade de Foz do Iguaçu, numa flagrante e pública quebra de promessa de campanha.
Não voltarei ao assunto, pois já disse o que queria dizer e penso ter sido suficientemente claro a este respeito.
De resto, hoje tive a oportunidade de conversar com muita gente e chegar a uma conclusão, empírica é bem verdade, pois é fruto do que observei nas conversas, mas a conclusão é que de fato temos um novo eleitor, aquele que pergunta na cara do candidato, sobre suas propostas e a que veio.
Isto talvez seja, ao menos pela minha ótica, a grande e boa novidade destas eleições. É um sintoma da minha e da nossa esperança no triunfo do voto consciente, se não nestas na sua totalidade ainda, que seja ao menos no conceito que começa a ser entendido e aplicado.
Uma Câmara de Vereadores tem a nossa cara. Criticá-la é uma forma dolorosa de autocritica. Se não pensarmos bem, teremos o fruto de nosso descaso nos representando. Nada é de graça, muito menos churrascos de campanha...
Vote consciente!
Não voltarei ao assunto, pois já disse o que queria dizer e penso ter sido suficientemente claro a este respeito.
De resto, hoje tive a oportunidade de conversar com muita gente e chegar a uma conclusão, empírica é bem verdade, pois é fruto do que observei nas conversas, mas a conclusão é que de fato temos um novo eleitor, aquele que pergunta na cara do candidato, sobre suas propostas e a que veio.
Isto talvez seja, ao menos pela minha ótica, a grande e boa novidade destas eleições. É um sintoma da minha e da nossa esperança no triunfo do voto consciente, se não nestas na sua totalidade ainda, que seja ao menos no conceito que começa a ser entendido e aplicado.
Uma Câmara de Vereadores tem a nossa cara. Criticá-la é uma forma dolorosa de autocritica. Se não pensarmos bem, teremos o fruto de nosso descaso nos representando. Nada é de graça, muito menos churrascos de campanha...
Vote consciente!
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Caro governador, lamento...
Caro Governador Beto Richa, tenha a santa paciência, como você nomeia um cidadão, como secretário interino de turismo, que deve ser competente e probo, não discuto isto, mas cuja experiência se resume a ter sido diretor-geral da secretaria de Emprego e Relações de Trabalho? E pior, era ou é, sei lá, o atual presidente da Paraná Turismo, e se for por que está lá?
Caro governador, lamento dizer isto, mas que vergonha, que descaso com Foz do Iguaçu e com os profissionais da área! Se ninguém tem coragem de falar, eu falo, isto é um absurdo vergonhoso, todos falam a boca pequena e na hora afinam, pois bem, aí está, com todo o respeito que tenho por você, o que eu e muita gente pensa e não fala.
Lamento por você Beto, com quem estive por inúmeras vezes durante a sua campanha e a quem ajudei e muito. Lamento que você não ouça os companheiros que lhe são, ou foram fiéis! Desejo que tenha sucesso sempre, como sempre o desejei, mas lamento!
Caro governador, lamento dizer isto, mas que vergonha, que descaso com Foz do Iguaçu e com os profissionais da área! Se ninguém tem coragem de falar, eu falo, isto é um absurdo vergonhoso, todos falam a boca pequena e na hora afinam, pois bem, aí está, com todo o respeito que tenho por você, o que eu e muita gente pensa e não fala.
Lamento por você Beto, com quem estive por inúmeras vezes durante a sua campanha e a quem ajudei e muito. Lamento que você não ouça os companheiros que lhe são, ou foram fiéis! Desejo que tenha sucesso sempre, como sempre o desejei, mas lamento!
Deus e o diabo na terra da política
O exagero é da campanha. Aliás, o exagero é a nota dominante da política. Não se faz política, e principalmente em períodos eleitorais, sem exageros, sem superlativos grandiloquentes.
A coisa funciona assim; o meu candidato só não foi canonizado ainda por duas razões: porque não morreu e porque a burocracia do Vaticano é mais lenta do que a do governo, não fosse por isto, já o teria sido, pelo seu impressionante espírito público, amor às criancinhas carentes, desprendimento total das coisas materiais e profunda dedicação ao social, etc., etc...
Já o adversário do meu candidato é um demônio que só está vivendo entre nós, por um lamentável descuido de Deus, que normalmente é atento a estes absurdos. Seu objetivo é somente desgraçar e infelicitar a todos que cometerem o pecado de nele votar. As chamas do inferno esperam o meu adversário e seus colaboradores avidamente, e seu houver justiça, não só perderá a eleição com também descerá até a morada de seu mentor...
É meus amigos, quem acompanha as redes sociais de espírito desarmado, não pode deixar de rir com os debates acalorados e apaixonados que giram em torno destas duas posições, tão peculiares, para ficar só nisto.
Por isso, mais uma vez, pense, avalie, estude as propostas, verifique credibilidade, conheça as funções de um vereador e de um prefeito e vote informado do que realmente é importante, vote consciente sempre!
A coisa funciona assim; o meu candidato só não foi canonizado ainda por duas razões: porque não morreu e porque a burocracia do Vaticano é mais lenta do que a do governo, não fosse por isto, já o teria sido, pelo seu impressionante espírito público, amor às criancinhas carentes, desprendimento total das coisas materiais e profunda dedicação ao social, etc., etc...
Já o adversário do meu candidato é um demônio que só está vivendo entre nós, por um lamentável descuido de Deus, que normalmente é atento a estes absurdos. Seu objetivo é somente desgraçar e infelicitar a todos que cometerem o pecado de nele votar. As chamas do inferno esperam o meu adversário e seus colaboradores avidamente, e seu houver justiça, não só perderá a eleição com também descerá até a morada de seu mentor...
É meus amigos, quem acompanha as redes sociais de espírito desarmado, não pode deixar de rir com os debates acalorados e apaixonados que giram em torno destas duas posições, tão peculiares, para ficar só nisto.
Por isso, mais uma vez, pense, avalie, estude as propostas, verifique credibilidade, conheça as funções de um vereador e de um prefeito e vote informado do que realmente é importante, vote consciente sempre!
A gestão das vaidades
Vejam só que curioso amigos, tenho escutado muitas queixas sobre a fogueira de vaidades que arde no interior das campanhas, isto é, entre o pessoal ligado diretamente a um ou outro candidato. E o mais engraçado é que alguns parecem se espantar com este fato.
Ora, é ingenuidade supor que em uma “empresa”, na falta de uma denominação melhor, que é constituída com sócios, que em vários casos, entraram quase que no encerrar do prazo para registro e constituição, e que trouxeram consigo suas próprias equipes, e que tem que trabalhar juntos em prol de um objetivo de curto prazo, que é a eleição, não existam conflitos.
Estranho seria que não houvesse, seria preocupante e poderia denotar até desinteresse e falta de confiança no atingimento do objetivo proposto. Existem vaidades em qualquer lugar, até dentro de uma família pequena, como não haveria em uma campanha? A sabedoria, se é que se possa dizer assim, estaria na gestão destas vaidades, em transformá-las em energia produtiva voltada para o objetivo comum. Ignorá-las, negá-las, fingir que não existem, ou esperar que se dissipem naturalmente, é uma boa receita de fracasso.
Ora, é ingenuidade supor que em uma “empresa”, na falta de uma denominação melhor, que é constituída com sócios, que em vários casos, entraram quase que no encerrar do prazo para registro e constituição, e que trouxeram consigo suas próprias equipes, e que tem que trabalhar juntos em prol de um objetivo de curto prazo, que é a eleição, não existam conflitos.
Estranho seria que não houvesse, seria preocupante e poderia denotar até desinteresse e falta de confiança no atingimento do objetivo proposto. Existem vaidades em qualquer lugar, até dentro de uma família pequena, como não haveria em uma campanha? A sabedoria, se é que se possa dizer assim, estaria na gestão destas vaidades, em transformá-las em energia produtiva voltada para o objetivo comum. Ignorá-las, negá-las, fingir que não existem, ou esperar que se dissipem naturalmente, é uma boa receita de fracasso.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Pensando alto...
Estava jogando pensamentos fora, assim como jogar conversa fora consigo mesmo, ao assistir mais uma das propagandas institucionais de governo. Neste caso era do governo do Paraná, mas o que vou dizer vale para qualquer Estado e principalmente para o governo federal.
A pergunta que me fiz foi sobre a quem e em que medida estas propagandas sensibilizam? Normalmente são aborrecidas e previsíveis, a criatividade parece ter ficado nos limites da obtenção da conta e só. Ora, um governo mostrar, com alguns enfeites não muito vistosos, o que está fazendo, ou seja, sua obrigação apenas, é algo atraente? Ou seria só uma prestação de contas dispendiosa a quem o elegeu?
Ai fico pensando; estão usando o meu dinheiro para me mostrar como estão trabalhando? Será que estas ações não teriam mais eficácia, até eleitoral, se fossem ampliadas usando esta verba, e que aqueles que fossem beneficiados por elas percebessem na melhoria de sua qualidade de vida o efeito delas?
Bem, como disse, só estava jogando conversa fora, deixa prá lá, eu só pensei alto...
A pergunta que me fiz foi sobre a quem e em que medida estas propagandas sensibilizam? Normalmente são aborrecidas e previsíveis, a criatividade parece ter ficado nos limites da obtenção da conta e só. Ora, um governo mostrar, com alguns enfeites não muito vistosos, o que está fazendo, ou seja, sua obrigação apenas, é algo atraente? Ou seria só uma prestação de contas dispendiosa a quem o elegeu?
Ai fico pensando; estão usando o meu dinheiro para me mostrar como estão trabalhando? Será que estas ações não teriam mais eficácia, até eleitoral, se fossem ampliadas usando esta verba, e que aqueles que fossem beneficiados por elas percebessem na melhoria de sua qualidade de vida o efeito delas?
Bem, como disse, só estava jogando conversa fora, deixa prá lá, eu só pensei alto...
domingo, 12 de agosto de 2012
Quando não é suficiente...
Tem vezes na vida em que vem a constatação de que você não foi suficiente. Pode ser um esforço que não foi suficiente, pode ser um sentimento que não foi suficiente, pode ser uma expectativa de alguma coisa, que quando realizada, você percebe que não foi suficiente.
Não falo de empenho, não falo de sorte, não falo de vontade. Falo de suficiência. De atingir o resultado esperado, de cumprir o que você imaginava ser necessário e mesmo assim não ser suficiente.
Não falo de forças contrárias, não falo de disputa, não falo de conflito de vontades. Falo de suficiência. De mesmo com toda uma conspiração positiva, com tudo a seu favor, ainda assim não ser suficiente.
Não existem culpados nesta constatação, nem existem vencidos e vencedores, não cabem queixas, nem raiva, nem tristeza, nem desistência, nada além de não ter sido suficiente.
Não falo de empenho, não falo de sorte, não falo de vontade. Falo de suficiência. De atingir o resultado esperado, de cumprir o que você imaginava ser necessário e mesmo assim não ser suficiente.
Não falo de forças contrárias, não falo de disputa, não falo de conflito de vontades. Falo de suficiência. De mesmo com toda uma conspiração positiva, com tudo a seu favor, ainda assim não ser suficiente.
Não existem culpados nesta constatação, nem existem vencidos e vencedores, não cabem queixas, nem raiva, nem tristeza, nem desistência, nada além de não ter sido suficiente.
sábado, 11 de agosto de 2012
E tem disto também,, rsrsrsrs...
Ainda em homenagem aos queridos amigos, que muitas vezes tem que ser mágicos também..., rsrsrsrs
Trecho de praia
Nas ruas e praças da memória o canto morno e triste se espalha como uma brisa de fim de verão. Sua cadência hipnótica embala o coração sonolento, separa realidades, e invade intimidades cansadas.
Do mar do esquecimento, o vento traz o travo salgado de maresia e o cheiro da areia molhada. A tarde se fecha atrás das nuvens e o sol se retira relutante dando lugar aos mistérios da noite, saudada pelo coro impessoal das criaturas encantadas.
Na já muito distante e turva lembrança da praia deserta da nossa vontade, o ciclo se dá mais uma vez e a medida da vida se renova. Tudo está na medida, na régua incerta que rege certa o destino das coisas.
As coisas são como são, sem explicação e sem razão além da própria razão de ser.
Do mar do esquecimento, o vento traz o travo salgado de maresia e o cheiro da areia molhada. A tarde se fecha atrás das nuvens e o sol se retira relutante dando lugar aos mistérios da noite, saudada pelo coro impessoal das criaturas encantadas.
Na já muito distante e turva lembrança da praia deserta da nossa vontade, o ciclo se dá mais uma vez e a medida da vida se renova. Tudo está na medida, na régua incerta que rege certa o destino das coisas.
As coisas são como são, sem explicação e sem razão além da própria razão de ser.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
UNIPA - Sinta-se bem!
UNIPA Performance - Sinta-se bem com seu corpo!
Aulas - Pump - Step - Alongamento - Abdomen
Rua das Assucenas, 294 - Jardim Eliza I - Foz do Iguaçu, PR
Fone: (45) 3529.7665
Aproveite o churrasco, mas vote consciente!
E segue a campanha. Segue morna e tediosa. A impressão que tenho é a de um profundo enfado do eleitor diante da mesmice de sempre. Tenho conversado com muita gente ligada diretamente ao processo, cabos eleitorais antigos e novos, e o comentário geral tem se resumido em dois pontos principais.
O primeiro deles é a da passividade da população que não se mostra muito disposta a ouvir propostas e programas, principalmente de candidatos a vereador. Não saberia dizer se esta postura está ligada ao enfado que falei acima, associado ao bombardeio diário sobre os descalabros de políticos, ou se nada de novo está sendo mostrado nestas eleições. Acho que um pouco dos dois.
O segundo ponto é o da recorrente falta de dinheiro, que nestas, parece estar bem mais acentuada. Há não muito tempo, escrevi uma nota aqui neste blog, comentando que temos um novo eleitor que não se sensibiliza com as velhas práticas de fazer campanha de rua. Apesar de ainda existirem os inevitáveis churrascos, os jogos de camisetas de times de futebol e outras esmolas disfarçadas de “apoio” às comunidades carentes, estes “mimos” estão sendo recebidos com ceticismo e promessas de voto tão vagas quanto as promessas de campanha de alguns candidatos.
É justo. O “prometo trabalhar por Foz” está sendo respondido pelo “conte com meu voto e o da minha comunidade”, ambos vazios e sem muito futuro. Mas o aspecto positivo deste estado de coisas é o terreno ainda não arado, mas fértil, para o voto consciente. Cabe ao eleitor aproveitar os churrascos, os tijolos, usar as camisetas que lhes dão e votar em quem pode melhorar a sua vida, não nestes dois meses, mas nos próximos quatro anos.
Não vote em quem acha que seu voto vale uma cerveja e um pedaço de carne, prometa o voto e não cumpra, pague na mesma moeda com que querem te comprar.
Pesquise, reflita, avalie enquanto come o seu churrasco, e vote com consciência em quem oferece mais do que isto e por mais tempo!
O primeiro deles é a da passividade da população que não se mostra muito disposta a ouvir propostas e programas, principalmente de candidatos a vereador. Não saberia dizer se esta postura está ligada ao enfado que falei acima, associado ao bombardeio diário sobre os descalabros de políticos, ou se nada de novo está sendo mostrado nestas eleições. Acho que um pouco dos dois.
O segundo ponto é o da recorrente falta de dinheiro, que nestas, parece estar bem mais acentuada. Há não muito tempo, escrevi uma nota aqui neste blog, comentando que temos um novo eleitor que não se sensibiliza com as velhas práticas de fazer campanha de rua. Apesar de ainda existirem os inevitáveis churrascos, os jogos de camisetas de times de futebol e outras esmolas disfarçadas de “apoio” às comunidades carentes, estes “mimos” estão sendo recebidos com ceticismo e promessas de voto tão vagas quanto as promessas de campanha de alguns candidatos.
É justo. O “prometo trabalhar por Foz” está sendo respondido pelo “conte com meu voto e o da minha comunidade”, ambos vazios e sem muito futuro. Mas o aspecto positivo deste estado de coisas é o terreno ainda não arado, mas fértil, para o voto consciente. Cabe ao eleitor aproveitar os churrascos, os tijolos, usar as camisetas que lhes dão e votar em quem pode melhorar a sua vida, não nestes dois meses, mas nos próximos quatro anos.
Não vote em quem acha que seu voto vale uma cerveja e um pedaço de carne, prometa o voto e não cumpra, pague na mesma moeda com que querem te comprar.
Pesquise, reflita, avalie enquanto come o seu churrasco, e vote com consciência em quem oferece mais do que isto e por mais tempo!
Nada
Nada nunca é como antes e nem pode. Nada é definitivo. Nada dura para sempre. Nada é tão forte que não possa ser tolerado. Nada é tão bom que não possa ser esquecido. Nada é absoluto. Nada é relativo. Nada pode ser tudo quando tudo passa a ser nada.
Nada é divisível, só é espalhado. Nada pode ser juntado, só recolhido. Nada pode ser colado, só remendado. Nada do que é dito é esquecido, só arquivado sem acesso. Nada do que é sentido é esquecido, só não tem mais sentido. Nada é uma soma de parcelas de meios todos.
Nada é nada. Nada pode ser definido. Nada é só nada. Nada de mais. Nada mais. Nada.
Nada é divisível, só é espalhado. Nada pode ser juntado, só recolhido. Nada pode ser colado, só remendado. Nada do que é dito é esquecido, só arquivado sem acesso. Nada do que é sentido é esquecido, só não tem mais sentido. Nada é uma soma de parcelas de meios todos.
Nada é nada. Nada pode ser definido. Nada é só nada. Nada de mais. Nada mais. Nada.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
PETBRAZIL para quem se preocupa!
Se você se preocupa com eles, como eu me preocupo, leve a quem também se preocupa!
Nós, eu e eles, recomendamos!
Rua Tiradentes, 371 - Fone (45) 3523.6868 - Foz do Iguaçu - Paraná
Site: www.petbrazil.vet.br
Nós, eu e eles, recomendamos!
Rua Tiradentes, 371 - Fone (45) 3523.6868 - Foz do Iguaçu - Paraná
Site: www.petbrazil.vet.br
Turismo - Projetos, Produtos e Consultores...
Por razões de ordem profissional, tenho pesquisado aqui na net sobre projetos na área de empreendimentos turísticos. Até aí, tudo normal, o curioso foi a quantidade de projetos e de empresas oferecendo assessoria a todo o tipo de custo.
Bem fui examinar as qualificações dos profissionais de algumas destas empresas, e salvo algumas honrosas e super qualificadas exceções, a grande parte pareceu-me ser formada por quase diletantes no segmento.
É inacreditável, que mesmo com toda a evolução do setor de turismo no plano internacional e até aqui no Brasil mesmo, a atividade profissional ainda é com confundida com o seu produto, e que todo mundo se sinta a vontade para dar palpites, conhecendo ou não do assunto.
Formatar um produto turístico requer especialização na área, experiência e profundo conhecimento dos mecanismos que movem a atividade. Não se trata só de divulgação, e sim do que divulgar. Não basta um belo e inspirado projeto arquitetônico, uma bela localização em um destino reconhecido.
É preciso ir mais fundo, avaliar capacidade de carga, infraestrutura, disponibilidade de mão-de-obra especializada, etc., não basta a vontade de um gestor público simpático ao tema e o senso de oportunismo politico de um órgão oficial qualquer em reconhecer alguma coisa como destino ou produto turístico.
Ou seja, amigos, ainda estamos de uma maneira geral, na fronteira entre o amadorismo entusiasmado e o tão desejado profissionalismo na área.
Felizmente Foz do Iguaçu, apesar de alguns casos, ainda está a frente da maioria dos demais destinos, salvo aqueles tradicionais, só falta mais reconhecimento e mais vontade politica por parte poder público em todos os seus níveis, mas o caminho parece ser o indicado.
Bem fui examinar as qualificações dos profissionais de algumas destas empresas, e salvo algumas honrosas e super qualificadas exceções, a grande parte pareceu-me ser formada por quase diletantes no segmento.
É inacreditável, que mesmo com toda a evolução do setor de turismo no plano internacional e até aqui no Brasil mesmo, a atividade profissional ainda é com confundida com o seu produto, e que todo mundo se sinta a vontade para dar palpites, conhecendo ou não do assunto.
Formatar um produto turístico requer especialização na área, experiência e profundo conhecimento dos mecanismos que movem a atividade. Não se trata só de divulgação, e sim do que divulgar. Não basta um belo e inspirado projeto arquitetônico, uma bela localização em um destino reconhecido.
É preciso ir mais fundo, avaliar capacidade de carga, infraestrutura, disponibilidade de mão-de-obra especializada, etc., não basta a vontade de um gestor público simpático ao tema e o senso de oportunismo politico de um órgão oficial qualquer em reconhecer alguma coisa como destino ou produto turístico.
Ou seja, amigos, ainda estamos de uma maneira geral, na fronteira entre o amadorismo entusiasmado e o tão desejado profissionalismo na área.
Felizmente Foz do Iguaçu, apesar de alguns casos, ainda está a frente da maioria dos demais destinos, salvo aqueles tradicionais, só falta mais reconhecimento e mais vontade politica por parte poder público em todos os seus níveis, mas o caminho parece ser o indicado.
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