terça-feira, 14 de agosto de 2012

Deus e o diabo na terra da política

O exagero é da campanha. Aliás, o exagero é a nota dominante da política. Não se faz política, e principalmente em períodos eleitorais, sem exageros, sem superlativos grandiloquentes.  

A coisa funciona assim; o meu candidato só não foi canonizado ainda por duas razões: porque não morreu e porque a burocracia do Vaticano é mais lenta do que a do governo, não fosse por isto, já o teria sido, pelo seu impressionante espírito público, amor às criancinhas carentes, desprendimento total das coisas materiais e profunda dedicação ao social, etc., etc...

Já o adversário do meu candidato é um demônio que só está vivendo entre nós, por um lamentável descuido de Deus, que normalmente é atento a estes absurdos. Seu objetivo é somente desgraçar e infelicitar a todos que cometerem o pecado de nele votar. As chamas do inferno esperam o meu adversário e seus colaboradores avidamente, e seu houver justiça, não só perderá a eleição com também descerá até a morada de seu mentor...

É meus amigos, quem acompanha as redes sociais de espírito desarmado, não pode deixar de rir com os debates acalorados e apaixonados que giram em torno destas duas posições, tão peculiares, para ficar só nisto.

Por isso, mais uma vez, pense, avalie, estude as propostas, verifique credibilidade, conheça as funções de um vereador e de um prefeito e vote informado do que realmente é importante, vote consciente sempre!



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