E quando estas decepções são levadas para o terreno da política e políticos, onde a expectativa é consideravelmente menor, a coisa ainda pega mais, porque elas tendem a ser coletivas e geram, obviamente, tendências irreversíveis de repúdio geral à classe e ao tema.
Existem políticos que se conhece por um bom tempo, convivemos com ele até algumas vezes em termos pessoais, e de repente, diante da possibilidade de mudança de status, acesso ao poder, por exemplo, ele tem seu comportamento radicalmente alterado.
Isto leva a dois tipos de consideração, nenhum deles agradável, um, é o de que você não o conhecia tão bem quanto julgava e o outro, mais amplo e perigoso, é que se mesmo antes de um fato consumado, diante apenas de uma possibilidade, o comportamento é este, como o seria na eventualidade de que este fato se realize?
Será que uma ilusão particular, que pode vir a se tornar coletiva? Vale a pena pagar pra ver?
É amigos, vivemos, vivemos e continuamos prisioneiros eternos de nossas expectativas.
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