quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O boato e Freud...

O boato é sempre uma coisa desagradável. Boato humilha, é covarde, pois é quase sempre anônimo e pode causar estragos irreparáveis. No entanto, mesmo que ninguém esteja livre de ser alvo de um boato, na maioria das vezes, se mostra sempre disposto a ouvi-lo. Os mais responsáveis não o repercutem, mas não se negam a ouvir.

O boato é usado de forma consciente, até por empresas, como alternativa de teste para alguma mudança ou alteração em seu funcionamento interno, existe até literatura sobre este assunto, encarando-o, não no seu aspecto pejorativo, mas como ferramenta de gestão.

Mas o boato atinge o seu ápice, sua maior utilidade e uso máximo na politica. E com ênfase especial, nos períodos eleitorais. Existem verdadeiros profissionais no assunto, pelo talento em fazê-lo e pela absoluta falta de escrúpulos em disseminá-lo.

Eu iria mais além e até diria que alguns, além do beneficio intrínseco que o boato possa trazer, ainda sentem prazer em fazê-lo. Em alguns casos, as urnas podem explicar, mas em outros, só Freud explicaria...



 

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