Por razões de ordem profissional, tenho pesquisado aqui na net sobre projetos na área de empreendimentos turísticos. Até aí, tudo normal, o curioso foi a quantidade de projetos e de empresas oferecendo assessoria a todo o tipo de custo.
Bem fui examinar as qualificações dos profissionais de algumas destas empresas, e salvo algumas honrosas e super qualificadas exceções, a grande parte pareceu-me ser formada por quase diletantes no segmento.
É inacreditável, que mesmo com toda a evolução do setor de turismo no plano internacional e até aqui no Brasil mesmo, a atividade profissional ainda é com confundida com o seu produto, e que todo mundo se sinta a vontade para dar palpites, conhecendo ou não do assunto.
Formatar um produto turístico requer especialização na área, experiência e profundo conhecimento dos mecanismos que movem a atividade. Não se trata só de divulgação, e sim do que divulgar. Não basta um belo e inspirado projeto arquitetônico, uma bela localização em um destino reconhecido.
É preciso ir mais fundo, avaliar capacidade de carga, infraestrutura, disponibilidade de mão-de-obra especializada, etc., não basta a vontade de um gestor público simpático ao tema e o senso de oportunismo politico de um órgão oficial qualquer em reconhecer alguma coisa como destino ou produto turístico.
Ou seja, amigos, ainda estamos de uma maneira geral, na fronteira entre o amadorismo entusiasmado e o tão desejado profissionalismo na área.
Felizmente Foz do Iguaçu, apesar de alguns casos, ainda está a frente da maioria dos demais destinos, salvo aqueles tradicionais, só falta mais reconhecimento e mais vontade politica por parte poder público em todos os seus níveis, mas o caminho parece ser o indicado.
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